sábado, 23 de maio de 2015

Tropa de Burro e 3 Pinheiros (Antônio Luis Cemin)


Tropa de Burro e 3 Pinheiros

O Antonio Luis Cemin lembra que quando era adolescente e jovem hoje com 51 anos de idade contou que no seu tempo começou a trabalhar bem cedo conduzindo tropas de burros. Fazia fretes nas roças e carregava feijão, milho e todos os produtos agrícolas. Tinha uma tropas de burros bem grande, todos eles com suas cangalhas, rabichos, cabestro, sacos , de carregar em fim todo o material necessário para o transporte de cargas. Os burros não eram ferrados e não tinham ferradura. Os donos desses burros eram: João Pinto, Decio ngnotto, Jeronimo Cegolin, Fioravante Sartori. Havia uma encerra para guardar todos os burros, pois era o transporte da época. Disse que no rio Duduia e em outros rios da região, e no tempo de enchente passou muito trabalho, pois, a correnteza era muito grande, disse que soltava o burro e também deixava a rédea solta e assim o burro com maior tranquilade atravessava o rio, apenas se afirma e o burro ia tranquilo, pois, ela nadava, falou que é muito diferente dos  cavalos. Na época não tinha ponte e o transporte era feito tudo na costas dos burros, e também vencer as distancias era feita à cavalo e ou a pé. A sacaria era tocada de troca de tempos, ficava muito desgasta e perdia os produtos, então se dizia da roupa nova e tudo branca. Quando a tropa era muito grande caminhando por esses morros muitas vezes ficava “repejando” isto é, na frente da para se enxergava o fim da tropa dando voltas nos morros. Todo cuidado era pouco para não perder nenhum burro pelos caminhos. Tinha burro muito aporreado no dizer do Antônio que não queria caminhar, lembra que certa vez um burro derrubou 4 adolescentes numa encosta de morro, mas lembra muitas coisas bonitas desse tempo , que não volta mais.

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