quarta-feira, 9 de junho de 2010

POESIA (POPULARES)

Odílio Ferreira

Você partiu sem dizer adeus
Voltou para junto do pai
Voltou para a casa paterna
Sim voltou para junto de Deus

O relógio do tempo parou
Este não podia consertar
Parou no tempo imprevisto
Parou para descansar

Como era bom o tempo de criança
Quando vocês iam nos visitar
Com toda sua família na serra
Em Garibaldi foram nos procurar

Nas andanças pelo Rio Grande
A alma capixaba a perambular
Sempre a procura de amigos
Trabalhando pela saúde e paz

Em Porto Alegre sempre foi visitar
Sempre falava de meus avós
De minha família queria falar
E o bom café servia e devia tomar

Quando entrei no seminário
Na chácara fui visitar
La inventava-mos um pouco de tudo
Que nem percebia o tempo passar

Belém Novo ficou na história
Lá um dia fui trabalhar
Meu prazer era saber
O dia que Seu Odilio e Ilka fossem passar

Foi o lar de minha família
Quando em Porto Alegre fossem consultar
Era uma casa acolhedora
Sempre prontos a nos ajudar

Nunca perdi a ligação
Desta família e modelar
Sempre telefono na Capital
Para saber como estão e visitar

Sua morte pegou-nos de surpresa
No Dia da Festa do Corpo de Deus
Que o Cristo ressuscitado
O Leve na presença de Deus
Ficamos entristecidos pela ausência
Pela suas brincadeiras e bondade
Tanta criatividade era sua marca
Em sua casa era uma festividade

Seu Odílio você era amigo
Bondoso bom e brincalhão
Era a alegria de casa
Descanse em paz querido irmão

Todos os que o conheceram disseram
Que bondade que paixão
Vivia para sua família
Foi um homem foi um amigão

Sua história foi marcada
Por muitas lembranças e recordações
Muitas coisas bonitas e belas
Porém sempre queria voltar para o rincão

Partiu o amigão
Volte para junto de Deus Pai
Junto do Deus Filho
Do teu Espírito Santo. Que teu

Adeus seu Odilio
Adeus meu irmão
Adeus alma inquieta
Adeus, adeus, irmão


Bagé, 28-05-2005
Frei Paulo Zanatta

Chova água
Uma garoa
Cada pingo
Uma lagoa

Mulher do Morgado

História
Um fazendeiro tinha uma capataz e esse tinha uma mulher bonita. Ele estudou uma viajem para capataz a São Paulo. Ele disse que encontraria com um aleijado na rodoviária que anda de muleta e manca de uma perna. Quando o capataz chegou na rodoviária de são Paulo, encontrou o aleijado e leu a carta que tinha um cheque com o dinheiro. Isso fala alto pois tem razão.
Disse o aleijão que fazia de tudo para que o capataz retorna-se no mesmo dia com o primeiro vôo. Que iria compara a passagem para as 4h da tarde, mas ele acabou perdendo o avião. O aleijado mandou um bilhete dizendo.
Disse meu compadre lá de fora
Brasileiro ou Português
Quando quiser comer ela
Mande ele outra vez



A PRIMAVERA 2009
Frei Paulo Zanatta
A primavera diferente
A vegetação está sofrendo
Nada brota direito
E o mundo em transformação

O Ser humano mexe na natureza
Bombas foguetes e irradiação
Quem sofre com tudo isso
São todos que menos tem condição

Assim é a vida no planeta
Mudou tanto não é mesma
Uma hora é inverno outra é verão

A vida esta morrendo
A cada lugar há um lixão
Coitados dos que sobreviverão



Poesias diversas
Maura Rodrigues Reveiro
Ana Nunes Leitão

No fundo do mar tem peixe
E na beira tem camarão
E nas ondas dos teus cabelos
Navega meu coração

O sapatinho me aperta
E as meias me dão calor
O menino da frente
Me tem loco de amor

Vem saindo sol
Redondo como uma espora
Me fizeram a cama curta
Que eu dormi com os pés de fora

Terezinha de Jesus
Abre a porta e vê quem é
É um homem pequenino
Que tem medo de mulher

Eu sabia tantos versos
Que eu tinha um saco cheio
Mas os ratos deram nele
E deixaram pelo meio


Não tenho ricos presentes
Nada te posso ofertar
Mas por isso do meu peito
Meu coração vai falar

Sempre ao lado dos seus filhos
Os paizinhos queridos
Desejo-lhe mil venturas
De tão longa vida

Com “a” escrevo amor
Com “p” escrevo paixão
Com “t” escrevo Tereza
Barroco do meu coração

Escrevi na areia fina
Com pena de pavão
Para dar saber ao povo
Que por ti tenho paixão

Quisera ser um lagrima
Para em teus olhos nascer
Correr pela tua face
Em teus lábios morrer

Quem quiser saber meu nome
Dá uma volta no quartel
O meu nome está escrito
No chapéu do Coronel

Eu estava na janela
Comendo rapadura
Passou meu namorado
Me chamou de cara dura

Eu estava no portão
Tomando chimarrão
Passou o namorado
Me chamou de coração

Quando veres a garça branca
nos ares assim voando
lembra-te que minhas saudades
que vão te acompanhando

Atirei um limão verde
De cima da sacristia
Deu no cravo deu na rosa
Deu no moço que eu queria

No tempo que te amava
Mais gostastes que eu andasse no mar
Tapado de palha seca
Chupado pelos carrapatos

No tempo em que eu te amava
Eu pulava cera de espinho
Agora pago dinheiro
Para não ver teu fusinho

Eu sabia tanto verso
Que tinha um saco cheio
Os fatos me bateram
Me deixaram pelo meio

Escrevi na areia fina
Com pena de pavão
Para dar saber ao povo
Que por ti tenho paixão

Gosto da rosa branca
Nas não desprezo açucena
Não sei que tem meus olhos
Que gosto da cor morena

Gosto da letra l
Por ela suspiro e choro
Por que com ela escrevo
Lauro que mais adoro

Se eu pudesse e bem quisesse
Fazer o dia maior
Dava um nó na fita verde
Fazia parar o sol

Eu estava na janela
Comendo rapadura
Passou meu namorado
Me chamou de cara dura

Eu estava na janela
Tomando um copo d’água
Passou meu namorado
Me chamou de caixa d’água

Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu amava
Coitadinha já morreu

Eu sábia tanto verso
Que tinha um saco cheio
Os ratos me bateram
Me deixaram pelo meio








Dia Mundial da Juventude

Juventude é sol nascente
Ditosa aurora da vida,
É mar revolta, corrente,
Longínquo cais de partida

Juventude é esperança
Chama sedenta de amor
Música, passo de dança
É raiz, néctar e flor.

Juventude é rara graça
Que deus deu á Natureza
Vive-a bem, que quando passa
Deixa saudade e tristeza


Seguindo Maria
Frei Paulo Zanatta
Lá vou eu, nos caminhos de Maria
Lá vou eu, vou com Deus no coração
Lá vou eu, vou irmão, vou companheiro
Se preciso romeiro, pisar firme nesse chão

Vou, eu vou seguindo Maria
Dentro do meu peito, luz do caminhar
Vou, eu vou, levando alegria,
Plantando a fé, em todo lugar.

Lá vou eu, vou traçar a minha sorte
Pois destino é coisa que a gente faz
Lá vou eu, não me rendo a força bruta
Sou duro de queda e luta
Sofro porém durmo em paz

Irmão Cordeiro alimentava-se de insetos e, quando nessa moleza total saiu de sua alma o soneto que segue gravado na palhoça que ficou meses, as letras eram de sangue e ele jamais o esqueceu.....: (no barro)

Sinto que morro lentamente à fome
Meu corpo treme, sou uma chaga e dor,
Sangram-me as mãos e os pés, sinto o torpor
Sinto a agonia que me rói e consome

A noite é longa e cruelmente insone
Gemem fantasmas entre as trevas Horror...
Correm insetos em meu corpo e o ardor
Gera um inferno sem igual, sem nome

Tornei-me um verme da crueldade humana
Meu corpo nu, marcado de violência
Coteja o sangue de uma vingança insana

Não peço aos homens nem perdão, nem clemência
Ao Deus que tudo vê e nada engana
Proclamo a minha fé é inocência

Certo dia dirigentes da Frelino de visita ao campo de concentração viram a avioneta que haviam estacionado levantar vôo e desaparecer. Nela ia Irmão Cordeiro à caminho da Rodésia e da Liberdade...
Relatos feitos pro amigos de irmão Cordeiro





Se é de can caiani
Se é de bu bucheça
No Samba das tiririca
Pimenta Pipoca Pitanga e Pita

Vou ensinar a Letra
Vou ensinar a Letra
Vou perguntar a Letra
Vou perguntar a Letra

Valdir Vinagre da Torotama – RS



Sou pequeno de tamanho
E grande de sentimentos
Aceita meus senhores
Os meus cumprimentos

Quando eu era pequenino
Não sabia faze nada
Só ia na cozinha
Roubar marmelada

Batatinha quando nasce
Põe a rama pelo chão
O nenê quando dorme
Põe a mão no coração

São João trolo-ló tão tão
Quando toca gaita bate nela
Todos anjos aqui na terra
Tocam gaita trala-lá gaita raita ta raita ta

Saracura do banhado
Pica pau do Mato grosso
As meninas do meu bairro
Tem catinga no pescoço

Nana nenê
Nenê não quer durmir
Papai foi na roça
Mamãe logo vem

Ciranda cirandinha
Vamos todos cirandar
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou

Um velha muito velha
Fez xixi na canequinha
Foi contar para sua vizinha
Que era caldo de galinha

Foi o bico do latão
Arafunga Judeu Arafunga Judeu

Nabuco foi no mato
Caçar com a funda
Encontrou um macaco
Com o dedo na bunda

Macaco está no mato
Está com medo de sair
Mete espora na taquara
Vai bater em Taquari


Meio dia
Panela no fogo
Barriga vazia
Macaco torrado que vem da Bahia
Fazendo micagem para Dona Maria

Eu tenho um chapéu
Que custou 1500
Quando boto na cabeça
Só me falta o casamento

Côco pelado
Caiu no melado
Quebrou uma perna
E ficou aleijado

Une dune te
Salamim mingue
Sorvete colore
O escolhido foi você

Passa passa passará
Quem de trás ficará
A porteira está aberta
Para quem quiser passar



Ropolfo Valentino
Morreu de dor de dente
Comendo rapadura
Sentado na patente

No baile do Sarapico
É um baile muito engraçado
Dança pobre e dança rico
Dança patrão dança empregado

São João da calça branca
Quantos pães têm no forno
25 pães e um queimado
Quem foi que queimou?

Meu chapéu tem três pontas
Três pontas tem o meu chapéu
Se não tiver 3 pontas
Não é o meu chapéu

Levanta Maria que é dia
8 horas o sol já raiou
Passarinho já fez o seu ninho
Na varanda do meu bangalô



Meu cavalo zaino
Ele correu 15 carreiras
Todas 15 ele ganhou
Oi que cavalo bom

Meu boi barroso
Meu boi pitanga
O teu lugar
É lá na canga

Fui no mato cortar lenha
Cortei o dedo do pé
Amarrei com fita verde
Cabelinho de Zezé

Lá de traz naquele morro
Tem um pé de bananeira
Meu pai morreu de fome
E minha mãe de caganeira

Adeus terra fumenta
Nunca mais verei tu
Criei ferrugem nos dentes
E teia de aranha na cabeça

Havia uma barata
Na careca do vovô
Assim que ela me viu
Bateu assas e voou

Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto não tinha nada
Ninguém podia entrar nela não
Por que a casa não tinha chão

Ciranda cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinha
Era pouco e se acabou


Atirei o pau no gato toto
Mas o gato to não morreu reu reu
Dona chica ca admimou-se se
Do berro do berro que o gato deu miau.

Meu amigo Joaquim Bento
Você canta e não entoa
Se o cantador tome atento
De você eu ganho a toa

A carrocinha pegou
3 cachorro de uma vez
Trá lá lá que gente é essa
Trá lá lá que gente há

A camélia que caiu do galho
Ficou tão triste e depois morreu
Vem jardineira, vem meu amor
Não fiques triste
Por que este mundo é todo teu
Tu é muito mais bonita
Que a camélia que morreu

Cravo de Jô jogaram cachambá
Tira botas e deixa o Zé Pereira entrar
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue zigue zá

Um dois feijão com arroz
Três quatro feijão no prato
Cinco seis batata inglês
Sete oito pão e biscoito
Nove e dez levante os pés

Rozeira braça
Cheia de flor
Botão de rosa
Do meu amor

Torce retorce
Procuro mas não vejo
Não sei se era pulga
Ou se era percevejo

Rosa Maria
De noite e de dia
O galo cantava
E a casa caía

Moça bonita
Vestida de chita
Saia rasgada
Calça remendada
Terezinha de Jesus
Foi a queda foi ao chão
Acodia 3 cavaleiros
Todos os 3 com chapéu na mão
O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O 3º foi aquele que a Tereza deu a mão

Meu amor Meu amorzinho
Meu amor meu amorzão
Você é meu tijolinho
Na minha construção.


Quando era pequeno
Minha mãe de dava leite
Agora que sou grande
Ela me da porrete

Quem quer saber meu nome
Da uma volta no galpão
Meu nome esta escrito
Na ponta do meu facão

Quem quer saber meu nome
Da uma volta no chiqueiro
Meu nome esta escrito
Na orelha do terneiro

Que quer saber meu nome
Da uma volta no jardim
O meu nome esta escrito
Numa folha de jasmim

Lá em baixo de minha cama
Tem um ninho de ratão
Quem não sabe contar
Força não ser meta no salão

Ba-ba-lu Ba-ba-lu da califórnia
califórnia do Brasil
Es-ta-dos Unidos
Balança seu vestido
Pra frente pra traz
Um dois três

Meia feita
Meia há de se fazer
Diga lá minha menina
Quantas meias há de ser

Lua nova trovejada
30 dias são molhadas

Tudo bem cantou a coruja
No baile do quero-quero
Se me dão café com leite
Café preto é que não quero


A cachaça é minha primas
O vinho meu primeiro irmão
Que toma muita cachaça
Caí estendido no chão


Alguém que mora no céu
Gosta de mim
Existe alguém
Eu sei que vai me guiar

Pra onde
Que eu tenho
Que andar

Pra onde
Que eu tenho
Que andar


Era uma vez
Um lugarzinho
No meio de nada
Uma mostrando pra outra
Que dava mais felicidade
Pra gente ser feliz
Tem quem cultivar
Novas fantasias
A nossa liberdade

Uma história de amor
De aventura de magia
Só tem haver
Quem já foi criança uma dia

Ave maria cheia de graça
Um copo de vinho
Na ponta da garrafa
Musiquinha....


Moça casada
morando na porta
É Parecida
com a cabrita n horta.
Fr Macedo

Eu sabia tanto verso
Que já estou de saco cheio
Os ratos me bateram
E deixaram pelo meio

La vecha cígola
ghe perso ei denti
Com su istrumenti
No sona piu

Lenço se ata no pescoço
Cavalo se ata no toco
Moça se prende com amor
A vida tem seu troco

Jovem que se enamora
Fica apaixonado
Não enxerga mais nada
A vida perde o gosto.



Ó Norma
Ò Norma
Eu quero teu teu amor
De qualquer forma

Ò mamãe
Ò mamâe
eu quero o teu amor
do teu jeito

Frei Paulo Zanatta


Ò Noêmia
Ò Noêmia
Bélgica do Brasil
A viva é assim

Eu tenho um chapéu
Que custou mil e quinhentos
Quando ponho na cabeça
Só me falta o casamento

Mais um ano vida
O tempo passa por ti
Não para de correr
Espero que não tenha fim


Bem-me-quer
Mal me quer
Muito pouco
Quase nada

Vai desfolhando a flor mal-me-quer

Socorra-me subi no ônibus em Marrocos. Leia ao contrário da a mesma coisa
Zé de Lima rua Laura mil e dez. leia aço contrário

Borboleta, borboletão tá na cozinha
Fazendo chocolate para madrinha
Poti, Poti, perna de pau olho de vidro
Nariz de pica pau, pau, pau, pau
Nariz de pica pau (três vezes)

Borboleta está no fogão
Fazendo maçarão
Para o irmão
Poti, Poti perna de pau
Olho de vidro nariz de pica pau

Batatinha quando nasce
esparrama pelo chão
a menina que namora
bota a mão no coração

O que tem asa mas não voa
Tem bico e não belisca
O que é

Campo grande
Gado miúdo
Moça bonita
Velho carrancudo
O que é o céu, as estrelas , a lua e as o sol



Meu avô tem uma conta
Que não pode se contar
Minha avó tem um lençol
Que não pode se dobrar
O que é estrela e céu


ZOCA
Frei Paulo Zanatta

Querida Maria Luiza
Zoca por opção
Mulher de fibra e coragem
Servidora de coração

Assim conheci em Bagé
A finesse dessa anfitriã
Simples e corajosa
Amorosa de coração

Marta que não é Maria
Servidora do Senhor
Atenta na messe do amor

Franciscana em tudo
Santa no servir amar
Foi uma bênção para os irmãos


A TEMPESTADE
Frei Paulo Zanatta
O céu está escurecendo
A nuvens correm ligeiro no céu
A natureza quieta e silenciosa
Agora é questão de esperar

A escuridão aumenta
Começa a ventar
Coitada das casas humildes
Não sei se vão agüentar

Aqui a gente reza
Santa Barbara vem nos ajudar
Está tormenta vem nos livrar

O granizo é impiedoso
Arrebenta os telhados
O vento destrói sem esperar


O Calor
E uma sensação desagradável
Não lugar para se refrescar
Ventiladores e sombra fresca
São escassos em todo lugar

O verão de dois mil e dez
É coisa fora do normal
Nunca sentimos tento calor
É um sofrimento desigual

O povo procura água
Praia, rios e lagoa para refrescar
Ou qualquer prá se banhar

Verão muito quente
Calor quente prá matar
E o preço que temos que pagar

Féria 2010

Sempre é um motivo especial
Sair dessa realidade se afastar
Para encontrar outra pessoa
Parentes e familiares do lugar

Viagens para outras localidades
E uma alegria a experimentar
Conhecer outras realidades
Presente e conhecidos a cumprimentar

Vi a alegria das pessoas de cada lugar
Vibrando com seu trabalho
E com as atividades a executar

Vi outros descansando
Preparando-se para retornar
As atividades prestes a começar















Dedicado a minha mãePare...Pare imediatamente...Com todas as minhas forçasEu peço que pare...A partir de hoje,Esteja terminantemente proibidaSaber contar mais que dez,De um centímetro crescer,De o corpo amadurecer,De caminhar com os próprios pés.Fica então determinado,Que o vestidinho rendadoNunca vai sair de moda,Que as brincadeiras de rodaSurgirão bem à tardinha,Que as bonecas e a casinhaSerão sempre bem cuidadas,Revistinhas rabiscadasEnfeitando as historinhas.Varias tardes quando chegoAtordoado da lida,Sei que me espera escondidaQuerendo me assustar,Ou acaba de deitar,Entre bonecas e panelinhasFinge que dorme quietinhaTapa os olhos com o cheirinho,Pra que eu à acorde com beijinhoMe convidando à brincar.Deixe tudo como esta!É lindo te ver brincando.As trancinhas balançando Quando corre pro meu braço E adormecer num abraçoTão puro, tão verdadeiro,Que me sinto por inteiroUm ser humano fecundo,Pois semear amor no mundo,É nosso dever primeiro.Perante todos, admito,Que tudo que tenho ditoÉ de egoísmo profundo,Pois ligeiro gira o mundoE a vida anda depressa.Mas a natureza é estaTemos todos um destino,E cabe a nos manter o tinoE tornar tudo uma festa.Então siga minha filha...Siga imediatamente...Com as forças que me restam,Eu ordeno que siga...De hoje em diante,Será meu maior prazerContar juntos nossos passos,Viver no mesmo compassoPara podermos crescer.Que tu cresças na virtude,E que Deus me de saúdePra seguir no teu costado,Pois cada tombo levadoTu não vais estar sozinha,A mão de Deus encaminhaPara teu porto seguro,E eu te livro do escuro,Minha eterna Florzinha.Fica claro nosso trato.Tentarei não ser tão chatoQuanto à roupa e cabelo ,Mas em troca peço zeloPelos conselhos que der,E se caso um dia vierDeitar no colo do pai,Saibas que daqui só saiQuando tu mesmo quiser.Como tudo tem seu tempo,Uma coisa que lamentoÉ aceitar que em alguns anosVais ter asas e outros planos,Meu desejo, que não fique a reveliaMinha sina, minha porfiaPeço a Deus, não me ignoreQue chegue, mas que demorePra eu ficar lambendo a cria!Nelson SouzaUruguaiana, Jan/2010

Crescer é ser cada diaum pouco mais de nós mesmos;é dar espontaneamente sem cobrar;é aprender a ser felizde dentro para fora;é ter sempre uma arma para lutare uma razão para ir em frente;é saber a hora exata de parare buscar um algo novo;é não devanear sobre o passado, mastrabalhar em cima dele para o futuroé reconhecer nossos errose valorizar nossas virtudes;é exigir dos outros apenaso que nós damos a eles;é realizar algo edificante;é sermos responsáveis por nossosatos e por suas conseqüências;é nos amarmos para que possamosamar aos outros como a nós mesmos;é assumirmos que nunca seremosgrandes, mas que o importanteé estarmos sempre em crescimento"Feliz aniversário Frei Paulo Zanatta
Le quatro bale de piovam
Giovani Corso

De norte ao sul
De leste ao oeste
A onda agora
E a galinha azul
Cocorococó Caldo Magi

O Homem não sabia realmente o que era o mundo enquanto não se aventurasse a conhecê-lo.

João Valentão, a lua está brilhando
E nuvens prateadas vêm surgindo
Estou sozinho aqui, mas confiando
Que você voltar, sempre sorrindo

Livro o vermelhão
Jim Kjelgaard


Tudo ver
Fazer que não vê
Para poder viver
Pai da Maura Rivero


As armas e os barões assinalados
Que da ocidental praia lusitana
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Tropobana
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana
E entre remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram

E também as memórias gloriosas
Daqueles reis que foram dilatando
A Fé, o império, a as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando
E aqueles que por obras valerosas
SE vão da lei morte liberando
Cantando espalharei por toda a parte
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.

Cessam do sábio grego e do troiano
As navegações grandes que fizeram
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram
Que eu canto o peito ilustre lusitano
A quem Netuno e Marte obedeceram
Cesse tudo o que a musa antiga canta
Que outro valor mais alto se alevaanta

Luis Vaz de Camões


A vovó também é velha
Frazidinha como que
Passa o dia lá na rede
Entretida no crochê

As vezes fica zangada
Com o barrulho que faço
Pego um chinelo eu me ri
E ela ri e vem e me abraça

Um dia revirou a casa
Para seu óculos achar
Revirour canto por canto
E queria me culpar
Bem que sabia de tudo
Pois aquilo era uma festa
Pois a vovó tinha os óculos
Preso no alto da testa

O telefone de Deus
E a oração
O telefone de deus
É joelho no chão

De que uma vez
De que duas ou três
Se não atender
Disque outra vez

Cordeirinho cordeirinho
Que vieste aqui fazer
Pois não sabe do lobinho
Tive sede vim beber

Nas que cordeirinho belo
Como pudeste esquecer
Que no riacho do lobo
Cordeiro não vem beber

Cordeirinho eu sou
Do rebanho de Jesus
Me carrega noite e dia
Para o lindo céu me guia
Cordeirinho eu sou

Água clarinha
Que corre e que desce
Que sobe que caí
Que é fumacinha
Que são Pedrinhas
Que muda de forma constantemente
Que sai das nuvens
Que alegra as plantas
Que sacia a sede
De plantar e animais
E a minha também
Não falte jamais


Sogra tem dois dentes
1 para doer
Outro abrir garrafa

Minha sogra é uma beleza
Igual eu nunca vi
É boa muito boa
Ela lá e eu aqui


A sogra é igual
A cerveja é boa
Gelada em cima da mesa


Sogra é como batata
É boa embaixo da terra

Sogra é como trator
Só serve para trabalhar


O sapo não lava o pé
O Sapo não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa
Não lava o pé, porque não quer
Mas que chulé

A batata diz que tem
A barata diz que tem
7 saias de filó
É mentira da barata
Ela tem é uma só
Há há há ho ho ho
Ela tem uma só

A barata diz que tem
Um sapato de vivela
É mentira da barata
O sapato é da mãe dela


A barata diz que tem
Um sapato de veludo
É mentira da barata
O pé dela que é peludo


Carnicero con su carne
Dura nel alma
Yusted va matarme
Yove ouviere que Le aga
Si a ti me ls vende de nada
Es mas ouro que un pazo tambien
Comalo usted, queleva Acer
Una joven clienta, areceieu cadada
Me decia, carnicero usted robô
Mi esposa, oviere comer
Carne de vaca, yusted un gueso
Duro me dendio

Mauro Senen

Rosa Maria
De noite e dia
O Galo cantava
E a casa caía

Eu sabia
Que o sabia
Sabia
Assobiar



Veja só

O rico e o pobre são duas pessoas
O soldado protege os dois
O operário trabalha pelos três
O cidadão paga pelos quatro
O vagabundo coe pelos cinco
O advogado rouba os seis
O confessor condena os setembro
O médico mata os oito
O coveiro enterra os novembro
O diabo carrega os dez
A mulher engana os onze.
Autor desconhecido

Os Luziadas

As armas e os barões assinalados
Que, da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana
E entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram;

E também as memórias gloriosas
Daqueles reis que foram dilatando
A fé, o império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando:
Cantando espalharei por toda a parte
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.

Cessem do sábio grego e do troiano
As navegações grande que fizeram
Cales-se de Alexandre e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram,
Que eu canto o peito ilustre lusitano,
A quem Netuno e Marte obedeceram,
Cesse tudo o que a musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.

Luiz Vaz de Camões


Divina Comédia

Da nossa vida em meio da jornada
Achei-me numa selva tenebrosa
Tendo perdido a verdadeira estrada
Dizei qual era é coisa tão penosa
Desta havia espessura a asperidade
Que a memória a relembra inda cuidadosa
Da morte há pouco mais de acerbidade
Mas para o bem narrar lá deparado
De outras coisas que vi, direi verdade

Dante Aligheri



O Senhor Ressuscitou

Eterno Rei e Senhor,
Filho do Pai muito amado,
à vossa imagem plasmastes
Adão, do barro formado.

Caiu o homem do mal,
Pelo inimigo enganado.
Mas assumistes seu corpo
Num seio virgem formado.

Unido a nós como homem,
Vós nos unistes a Deus
Pelo Batismo, nos destes
Herdar o Reino dos céus.

Para salvar todo homem,
Morrer na cruz aceitastes
Preço do nosso resgate,
O vosso sangue doastes.

Mas ressurgis, recebendo
Do Pai a Glória devida
Por vós, também ressurgidos,
Teremos parte na vida.

Sede, Jesus, para nós,
Gozo pascal, honra e glória.
Os que nasceram da graça,
Uni à vossa vitória.

Glória a Jesus triunfante
Que a própria morte venceu.
A ele, ao pai e ao Espírito
Louvor eterno no céu.

Liturgia da Horas




Mãos que encontram mãos
As mãos, cansadas de voarem sozinhas
Perseguindo procuram em mil vôos vãos
Pousam, por fim, sobre outras mãos
Como as tuas mãos pousam nas minhas

Outras no vente da terra, deitam grãos
Outras, também operosas, traçaram linhas
Outras, apascentaram o gado, colhem pinhas
E, outras, tão somente alertaram irmãos

Mãos, mãos e mais mãos... todas, capazes
De unir extremos e de edificar as bases
Que hão de acender luzes sobre os desvãos

Parentes, amores, amizades..a essência
De um raro toque de magia de existência
Mãos que, enfim encontram outras mãos!

José Paulo Rodrigues Nobre


Na caminhada da vida,
há sempre muitos desafios:
surpresas, tristezas, alegrias...
A vida é assim.
Às vezes, nos deparamos
com situações que nos afligem
e até mesmo nos fazem chorar.
Mas, saiba por certo que,
a cada momento da vida,
cada lágrima caída,
cada sorriso dado,
estará tudo anotado no diário de Deus."
Feliz Aniversário
Frei Paulo Zanatta


No teus oitentas anos

Nossa vida é ilusão que delicia
Cada ser, carrega uma saudade
A vida é assim como poesia
Em cada verso, uma saudade

As paginas de vida são anos
Que passam e não voltam mais
Recordar é sentir os desejamos
Das alegrias que ficam para atrás

Os versos que hoje ofereço
Demonstro amor carinho e apreço
Que o bom Jesus venha de proteger

Senhor é desejo viver intensamente
Sei que nesta data estás contente
Chegou a idade que almejas ter



Mulher tem mais força
Que uma junta de boi mando
Darci Fagundes
Contada por Maciel Manuel

O homem bate na mulher
Mulher bate na criança
Criança bate no cachorro
Cachorro bate no gato
Gato bate no rato
Rato bate no queijo
Queijo bate no bolso do homem.





Mãe
Mãe são só três letras Deus criou a Santa mãe
Mas se imenso significado Num gesto puro e nobre
Que todo o filho devotado Criou à rica e a pobre
Deve amar com todo ardor Pra enfeitar a natureza

Dedicar-lhe todo o amor E todos tenham a certeza
Carinho, afeto e devoção Na imensidão desta vida
És a maior invenção Que o amor da mãe querida
De Deus nosso criador É a nossa maior riqueza

Nasceste para amar Quantos tem a sua viva
Sacrossanta criatura Eu quisera ter a minha
Cheia de amor e ternura Mas a muito a coitadinha
É uma rosa sem espinho Partiu para a eternidade

O teu colo é nosso ninho É triste a realidade
Que nos dá com afeição Pra mim que fiquei sozinho
Onde até a amamentação E agora em vez do carinho
É uma prova de carinho É só tristeza e saudade

Muitas vezes sofre calada E aqueles que a tem viva
Recebendo ingratidão Em tamanha felicidade
Dos filhos a incompreensão Dêem a ela carinho e bondade
No aconchego do lar Não tem ressentimento
Às vezes põe-se a chorar E agradeça os momentos
E a Deus coragem implora De carinho e de ternura
Pois como Nossa Senhora E veja nesta criatura
Nasceste só para amar O mais puro sentimento

O filho quando é solteiro O arrependimento vem tarde
Da valor a mãe que tem Quando pesa a consciência
Não faz o mesmo porém Pois o mundo tudo é ciência
Quando arruma casamento Do nascimento ao além

Já muda de pensamento Quem perde a mãe que tem
Parece viver tranqüilo Perde uma parte da vida
E a coloca num asilo E o amor da mãe querida
No mais cruel sofrimento Não se encontra em mais ninguém
.A Noiva
Branca nuvem sobre a lua
Cai o véu sobre teu rosto
Tu vinhas na cerração
Na fria manhã de agosto.
Tomba o véu, por tuas costas.
Que d’água. Catarata.
O teu vestido de espumas,
Todo bordado de prata
A cauda de teu vestido
Branca geada pela estrada.
Princesa de um reino frágil.
Estrela em contos de fada.
De onde vem esse aroma,
Chuva em campo de esmeralda.
Virá do riso da moça
Ou das flores da grinalda?
Despedida sobre lençóis
Tão logo a noite vier
Um soluço desfaz o
Encanto
E amanheces mulher.
Yo te tuve
Y te mantuve
Y te di
Hoy no tengo
Ni mantengo
Ni te tengo
Ni te doy
Busca otro
Que te tenga
Te mantenga
Y te de
Porque yo no tengo
Ni te Puedo mantener
Aniversario de Diaconado
Me tornei diácono para servir
A Igreja de Nosso Senhor
A 25 anos estou nesta luta
Trabalhando para o Redentor

25 anos já passaram
Desde o dia 26 de maio
A missão continua
Toda cheia de amor

Faço a minha parte
Conto com as graças do Senhor
para me tornar teu servidor

O diaconado é uma missão
Que recebi do Senhor
Nela busco a edificação
Frei Paulo Zanatta celebrou 25º de diácono em 26-05-2010

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