Tropa de Burro e 3 Pinheiros
O Antonio Luis Cemin lembra que
quando era adolescente e jovem hoje com 51 anos de idade contou que no seu
tempo começou a trabalhar bem cedo conduzindo tropas de burros. Fazia fretes
nas roças e carregava feijão, milho e todos os produtos agrícolas. Tinha uma
tropas de burros bem grande, todos eles com suas cangalhas, rabichos, cabestro,
sacos , de carregar em fim todo o material necessário para o transporte de
cargas. Os burros não eram ferrados e não tinham ferradura. Os donos desses
burros eram: João Pinto, Decio ngnotto, Jeronimo Cegolin, Fioravante Sartori.
Havia uma encerra para guardar todos os burros, pois era o transporte da época.
Disse que no rio Duduia e em outros rios da região, e no tempo de enchente
passou muito trabalho, pois, a correnteza era muito grande, disse que soltava o
burro e também deixava a rédea solta e assim o burro com maior tranquilade
atravessava o rio, apenas se afirma e o burro ia tranquilo, pois, ela nadava, falou
que é muito diferente dos cavalos. Na
época não tinha ponte e o transporte era feito tudo na costas dos burros, e
também vencer as distancias era feita à cavalo e ou a pé. A sacaria era tocada
de troca de tempos, ficava muito desgasta e perdia os produtos, então se dizia
da roupa nova e tudo branca. Quando a tropa era muito grande caminhando por
esses morros muitas vezes ficava “repejando” isto é, na frente da para se
enxergava o fim da tropa dando voltas nos morros. Todo cuidado era pouco para
não perder nenhum burro pelos caminhos. Tinha burro muito aporreado no dizer do
Antônio que não queria caminhar, lembra que certa vez um burro derrubou 4
adolescentes numa encosta de morro, mas lembra muitas coisas bonitas desse
tempo , que não volta mais.
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