Nossa Senhora dos Navegantes
Senhor Deus concedei-nos sempre saúde da alma e do corpo e fazei que, pela intercessão de Nossa Senhora dos Navegantes, sejamos libertos de todos os males e gozemos das alegrias eternas. Amém.
Oração de Nossa Senhora de Lourdes
Ò Deus de misericórdia, socorrei a nossa fraqueza para que, ao celebrarmos a memória das Virgem Imaculada, Mãe de Deus, possamos, por sua intercessão, ressurgir de nossos pecados. Amém
Nossa Senhora da Penha
Ò Deus todo poderoso, ao render-vos culto a Nossa Senhora da Penha, Mãe de Deus e Senhora nossa, concedei-nos que seus devotos, possam chegar um dia à pátria definitiva. Amém.
Oração a Nossa Senhora de Fátima
Senhor Deus concedei-nos saúde da alma e do corpo e fazei que pela intercessão da Virgem Maria de Fátima, libertos das tristezas presentes, gozemos das alegrias eternas. Amém.
Oração a Nossa Senhora Auxiliadora
Senhor nosso Deus concedei-nos a saúde da alma e do corpo, e fazei que, pela intercessão de Nossa Senhora Auxiliadora, fiquemos livres das tristezas presentes e gozemos das eternas alegrias. Amém.
Oração a Santo Antônio de Pádua
Deus eterno e todo poderoso, que destes santo Antônio ao vosso povo como insigne pregador e intercessor em todas as necessidades, fazei-nos, por seu auxilio, seguir os ensinamentos da vida cristã e sentir a vossa ajuda em todas as provações. Amém.
Oração a santa Clara de Assis
Ò Deus que na vossa misericórdia atraístes santa Clara de Assis ao amor à pobreza, concedei por suas intercessão que seguindo o Cristo com um coração pobre, vos contemplemos um dia em vosso reino. Amém.
Oração a Nossa Senhora das Necessidades
Senhor nosso Deus, concedei-nos sempre a saúde da alma e do corpo, e fazei que pela intercessão da Virgem Maria das Necessidades, libertos das tristezas presentes gozemos as alegrias eternas. Amém.
Oração a santa Terezinha do Menino Jesus
Ò Deus, que preparais o vosso reino para os pequeninos e humildes, dai-nos seguir confiantes no caminho de santa Terezinha do Menino Jesus para que, por sua intercessão, nos seja revelada a vossa glória. Amém.
Oração a São Francisco de Assis
Ò Deus, que fizestes o seráfico Pai são Francisco assemelhar-se ao Cristo por uma vida de humildade e pobreza, concedei que, trilhando o mesmo caminho, sigamos fielmente o vosso Filho, unindo-nos convosco na perfeita alegria. Amém.
Oração a Nossa Senhora Aparecida
Ò Deus todo poderoso, ao rendermos culto à Imaculada Conceição de Maria, Mãe de Deus e Senhora nossa, concedei-nos ao povo brasileiro, fiel à sua vocação vivendo na paz e na justiça, possa um dia chegar à pátria definitiva. Amém.
Oração a Santa Cecília
Ò Deus, sede favorável às nossas suplicas e dignai-vos atender as nossas preces pela intercessão de santa Cecília, protetora dos que cantam em nossas igrejas. Amém.
Oração a Nossa Senhora das Graças
Ò Deus, que nos destes a santa Virgem, Maria para ser a mãe de todas as graças concedei-nos por sua intercessão maternal alcançar do vosso Filho as graças pela nossa eterna salvação. Amém
Oração a santa Bárbara
Ò Deus todo poderoso, que destes a santa Bárbara a graça de lutar pela defesa da fé até a morte, pelas mãos do próprio pai concedei-nos suportar todas as adversidades e correr ao encontro de vós que sois a vida. Amém.
Oração à Imaculada Conceição
Ò Deus, que preparastes uma digna habitação para o vosso Filho pela Imaculada Conceição da Virgem Maria, preservando-a de todo o pecado em previsão dos méritos de Cristo, concedei-nos chegar até vós purificados, também de toda a culpa por sua materna proteção. Amém.
Oração a Nossa Senhora de Guadalupe
Ò Deus, que destes a Santa Virgem Maria para amparar-nos como mãe solícita, concedei aos povos da América Latina, crescer constantemente na fé e alcançar o desejado progresso nos caminhos da paz e da justiça. Amém
Oração a Santa Luzia
Ò Deus, que a intercessão da gloriosa virgem santa Luzia reanime o nosso fervor, para que possamos hoje celebrar o seu martírio e contemplar um dia a sua glória. Amém
Bibliografia
O Santo do Dia do Calendário Antoniano
Edição da Associação Antoniana de Caxias do Sul -RS
Editara São Miguel. 2004
Nossa Senhora de Fátima
Santíssima Virgem Maria, que vos dignastes revelar, aos três pastorinhos, os tesouros de Graça que podemos alcançar rezando o santo rosário, ajudai-nos a apreciar sempre mais essa oração afim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcançando a graça que com insistência vos pedimos. Senhora de Fátima sede a nossa intercessora junto ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo e alcançai-nos a graça que hoje vos pedimos: (fazer o pedido. Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós. Pode enumerar os pedidos
quarta-feira, 9 de junho de 2010
BENÇÃO DO POVO (DITOS POPULARES)
Em Nome da Virgem Maria
e de Deus Nosso Senhor
Afaste pela cabeça e pelo rabo.
Em Nome do Pai e da virgem Maria.
Renildo Carvalho Pereira
Curar Bicheira
Trabalharás no domingo
Para vencer, mas não vencerás.
Em nome Deus
E da Virgem Maria
Camilo Copello
Bênçâo de animais
Benzo este terneiro,vaca ou boi
(menos cachorro e ovelha) se
For maldade ele sara se for mordida
De bicho morrerá.
De 1 a 2 de 2 a 3 até nove e diz maldito sai daqui.
Espinhela caída
Porta e janela aberta
bandas do mar
Espinhela caída
vai para o teu lugar.
Coisas perdidas
São Vitor. São Vitor
Se acho que eu perdi, que eu dou 3 gritos. Quando achar dê 3 gritos
Mau olhado
Alecrim que nascestes
Sem ser semeado (Nome da pessoa)
A virtude que Deus te deu
Te livre do mau olhado
O que eu cozo
Carne quebrada
nervo torcido
Veia rendida
Odete .............
Benzer Espinhela caída
Medir com o metro 3 antebraço
Pela 7 missas do altar
Pelas 7 missas do natal
Pelas 7 ondas do mar
Espinhela caída vai para o Lugar
diz o nome da Pessoa
OraçãoSenhor. Mostra-me os teus caminhos, e ensina-me tuas veredas. Guia-me com tua verdade e ensina-me, pois tu és o meu Deus Salvador Sl 24.Senhor faze-me discernir o teu chamado e dá-me a graça de responder. SIM. Dá-me desejo e coragem de tudo deixar, para seguir a tua voz. Amém.
Curar Bicheira
Trabalharás no domingo
Para vencer, mas não vencerás.
Em nome Deus
E da Virgem Maria
Camilo Copello
Bênçâo de animais
Benzo este terneiro,vaca ou boi
(menos cachorro e ovelha) se
For maldade ele sara se for mordida
De bicho morrerá.
De 1 a 2 de 2 a 4 até nove e diz maldito sai daqui.
Espinhela caída
Porta e janela aberta
bandas do mar
Espinhela caída
var para o teu lugar.
Coisas perdidas
São Vitor. São Vitor
Se acho que eu perdi, que eu dou 3 gritos. Quando achar dê 3 gritos
Mau olhado
Alecrim que nascestes
Sem ser semeado (Nome da pessoa)
A virtude que Deus te deu
Te livre do mau olhado
Benzer Espinhela caída
Medir com o metro 3 antebraço
Pela 7 missas do altar
Pelas 7 missas do natal
Pelas 7 ondas do mar
Espinhela caída vai para o Lugar
diz o nome da Pessoa
Eli Aguiar Mendonça
São Jerônimo se levantou e seu sapatinho calçou. O Senhor lhe perguntou> Onde vais Jerônimo? Vou andar pela trovoada por nós anda aramada. Então vais, pois não tenho nem pão e nem vinho, e nem folha de resmaninho, onde não se ouve o cantar do galo e o tocar do sino. Santo Deus Santo forte. Em Jesus, nome de Jesus misericórdia não há perigo nenhum. Amém
Oração para pedir Proteção contra Temporais
Fausta Lopes dos Santos
Decorada pela filha Célia dos Santos Troca
Vento ventarão,
Vento de toda nação
Eu peço que caía
No mar sagrado
Onde não tenha ninguém
Que desmanche em nome
De Deus e da Virgem Maria
Encalhe Dor de estomago
Fausta Lopes dos Santos
Decorada pela filha Célia dos Santos Troca
Ventre impedido
Água parada
Comida empatada
Comida requintada
Encalhe brabo
Se desmanche
Em Nome de Deus e da Virgem Maria. Amém.
Encalho (Dor no estomago)
Nair Mota
ensinou Eloá Cardoso Costa
Leite encalhado
Virado na água
Que seja desencalhado
Em nome de Deus e da Virgem Maria
Reza 1 Pai Nosso.
Faça uma cruz na frente sobre o estomago e depois nas costas puxado com as mãos.
Espinhela caída
Porta e janela aberta
bandas do mar
Espinhela caída
vai para o teu lugar.
Espinhela Caída
Abel Troca
Em nome de Deus e da Virgem Maria
Portas abertas pró mar
Espinhela caída
Que vá para o Lugar
Reza 3 vezes
Bater a clara de ovo bem batida
Tomar o caldo de manhã em jejum
Tomar em Jejum 3 manhã e depois tomar café.
Sapinho
Sapo Sapinho
Sapo de toda nação
Cobra cobrão
Bico de toda nação
Eu corto a cabeça, o rabo, e o meio do coração.
Em nome de Deus e da Virgem Maria.
Reza 1 Pai Nosso
Nossa Senhora benta aclama esta tormenta em nome da Virgem Maria.Neli Cardoso de AguiarFazer uma cruz com sal num prato branco e por na rua.Se as nuvens correm no céu na direção do mar para a terra, larga os bois e fogem dela.Dionísio DutraSe correm da terra para o mar, pega os bois e vai lavrar.Dionísio DutraSe for Pedra o se for vento ou nosso humildade debaixo da árvore da Vera Cruz. Benzo com fé em nome de Maria e Jesus e José.Marcílio Cardoso de Aguiar
Em nome de Deus e da Virgem MariaChuva na terraVento no arE Pedra no marPalmaTemporalCorta o tempo com machado em forma de cruzColoca sal sobre um prato e faz um cruzAroeiraCumprimenta ela no pé. Cumprimenta 3 vezes em forma contraria.Benzedura de ínguaMarcar 1 estrela 3 vezes, durante 3 diasEstrelinha minha íngua diz que seques tuDiz que seques ela e vivas tu (diz 3 vezes)Bicheira (cura)10 em 10 9 em 9 8 em 8 7 em 7 6 em 6 5 em 5 4 em 4 3 em 3 2 em 2 1 em 1 e não ficará nenhum Fazer esta enunciado 3 vezes. Reza 1 Ave MariaNossa Senhora quando pelo mundo andou muito sol na cabeça dela entrou. Com que tiraria um pano lavado e 1 copo de água fria. Reza uma Ave Maria Repete 3 vezesMau JeitoO que eu cozo, fio torto, fio torcido, veia reforçada, nervo fora do seu lugar, isso mesmo no que eu cozo, assim como eu sou, como o sol nasce na serra, entra no mar assim como fio torto, vá pró teu ser, teu estar e por teu lugar.Repete 1 Ave MariaRepete tudo novamente reza outra Ave MariaEm Louvor de São Simão que seja tirada com a mão, louvor a Nossa Senhora, a cruz de Cristo. Amem Pega um pano preto e começa a cozer. No fim de tudo reza 1 Salve Rainha. Faz 3 dia e para 1 dia e depois segue novamente.Cobreiro
Norma Jesus Vieira
O Que corto
Cobreiro brabo
Corta cabeça
O corpo, a raiz do coração
Em nome de Deus e da Vigem Maria e São José
Sapinho
Sapo Sapinho
Sapo de toda nação
Cobra cobrão
Bico de toda nação
Eu corto a cabeça, o rabo, e o meio do coração.
Em nome de Deus e da Virgem Maria.
Reza 1 Pai Nosso
Verruga
Norma Jesus Vieira
Lua, Luar
Lua nova se São Clemente
Quando vais leva essa semente
Que caia toda em pó
De 9 a 8 de 8 a 7 de 7 a 6 de 6 a 5 de 5ª 4 de 4 a 3 de 3 a 2 de 2 a 1 de 1 a 1 até que fique sem nenhum. Em Nome de Deus e da Virgem Maria e Santo Afonso
Reza 1 pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai
Oração proteção contra temporaisSanto Antônio glorioso se vestiu e se calçou, vai pro lado do marrão espalhar esta tormenta que caía no vagão (3 vezes) Em Nome de Deus e da virgem Maria.
Aroni Nacimento
Benzer em cruz os cantos da casa(dentro de casa 4 cantos) ou 1 canto fora da casa
Aroni Nascimento
Laura Ribeiro Nascimento
Machado
Corta em cruz no lado que vem o tempo se formou
Dizendo
Corta o vento e não corta chuva. Em Nome de Deus e da Virgem Maria (3 vezes)
Aroni Nascimento
Íngua
Miguel Barroco
Estrelinha minha estrelinha
disse que seque ela
e vivas tu repetir 3 vezes
Pulso Aberto
Miguel Barroco
Casca de imbíra
só a parte branca
3 ou 4 dias
fica ,bem
Benção contra Lagarta e
Pode ser bicheira de gado ou qualquer coisa
10 em 10, 9 em 9, 8 em 8, 7 em 7, 6 em 6, 5 em 5, 4 em 4, 3 em 3, 2 em 2, 1 em 1 e não ficará nenhum. Reza uma ave Maria.
Fazer uma cruz de taquara e colocar 3 cantos e outro deixa sem.
Benção da Aroeira
Lá no pé da aroeira
Quando for de manhã diz, boa tarde comadre aroeira 3 vezes
Quando é de tarde – diz bom dia comadre aroeira
Insolação = Sol na cabeça
Miguel Barroco
Nossa Senhora quando pelo mundo andou,
Muito sol na cabeça dela entrou
Com que tiraria
Um pano dobrado
E um copo de água fria
Reza 1 Ave Maria 3 vezes
Ou 3 dias ou 4 ou 6 ou 9 dias
Mau Jeito
Miguel Barroco
O que eu cozo (a pessoa repete) fio torto
Assim como o sol
Nasce na terra
Entra no mar assim como o fio torto
Vai para teu ser
Tu estar e teu lugar
Reza 3 vezes e cada uma vez 1 Ave- Maria
Em vosso louvor
Em São Silvestre
Essa benzedura Preste
Em Louvor de São Simão
Essa benzedura
Há de tirar com a mão
Nossa Senhora da Conceição
E a cruz de Cristo
Que tudo há de sarar.
Final Reza uma Salve Rainha.
Oração contra Temporais
Idelcira Soares Cardoso
ensinou para filha Eloá Cardoso Costa
Eu benzo esse tempo
Em nome de Deus
Da Virgem Maria e
Maria Santíssima
Que esse tempo se
Esparrame para todos
Os lugares e não
Faça mal a ninguém. Amém
Simpatia para deixar de fumar
Pegar uma carteira de cigarro e abrí-la na beirada de uma riacho, fumar 3 cigarros, um de cada vez até a metade, e jogá-lo no riacho cada ½ e dizer. Leva minha vontade de fumar. Rezar 1 Ave-Maria e 1 Pai-Nosso. Dar a carteira como resto do cigarro para alguém que fume.
Maria Regina Tavares (escutou na rádio)
MAU-OLHADOOnde entra o santo nome de JesusNão entra mal nenhum.Eu te benzo criatura do olhado.Se for na cabeça, a Senhora da Cabeça,Se for na cara, a Senhora Santa Clara.Se for nos braços, o Senhor São Marcos.Se for nas costas, a senhora das Verónicas.E se for no corpoO Senhor Jesus Cristo, que tem o poder todo.
NO COMEÇO DO DIARezo à Virgin Mary MariaE a Nosso Senhor, meu DeusPara que ao começar este diaNasça comigo a alegriaE venha a esperança dos Céus.Venha Deus e os seus anjosE a todos hei-de adorar.Que o dia me corra bemE com vontade de trabalhar.Reza-se um Pai-nosso e uma Ave-Maria.
Santa Luzia
Adilson Matias
Pegue a pálpebra ou o cílio do olho puxe para cima 3 vezes e 3 vezes para baixo e diz Santa Luzia, Santa Luzia, Santa Luzia. Depois reze 1 Ave-Maria e 1 Pai Nosso. Após esfregue de leve de dentro para fora.
Cura de Bicheira
Adilson Matias
A pessoa que vê o animal bichado imagina que o animal tenha 300 bichos ou tenha 100 bichos e começa a contar de 100, 99, 98, 97 até 1 e depois até nenhum. Reza 1 pai Nosso e Ave-maria
Eu te benzo com um galhinho de alecrim, ... (boi-de-mamão)
A religiosidade e o imaginário açoriano fundiram-se para gerar um conjunto de procedimentos conhecidos por benzeduras. Estas somadas ao uso das ervas medicinais indicadas pelos curandeiros, eram a base do tratamento as doenças enfrentadas pela comunidade, já que a medicina hospitalar, até meados do século XIX, só existia em Desterro. As benzeduras continuam a ser praticadas e procuradas pela população, ainda que desfigurada em sua prática por muitas pessoas, que as tornaram fonte de renda. No entanto, muitos ainda a praticam com fé e caridade. Para cada mal existia um tipo de benzedura que associava no ritual, objetos. orações e cuidados especiais no tocante à hora da benzedura e em que condições podia ser feita. Exemplos de benzeduras que são citadas no trabalho de Rose Mary Gerber.
DepoimentoManoel Agostinho – Barra da Lagoa
"...Eu nunca me dediquei. Eu já curei gente só visitando.Um sujeito estava mal,
e fui na sua casa.
Ao sair, disse para sua mulher:
- Se ele estiver melhor, manda o compadre Bileco me contar.
Naquele dia, ainda fui tirar camarão.
No caminho, encontrei com um filho do doente e soube que ele estava melhor.
- Fala pra sua mãe que o marido está curado.
Eu não fiz nada. Só percebi que a doença era um espírito que estava na sua casa.
Eu fiz uma prece, rezei e corri com o espírito."
De sol
Jesus quando andava. pelo mundo, andava benzendo de sol,
de picada, de sol, de flato, de reumatismo, do que tem cura e do que não tem cura,
com todas as forças e com todos seus poderes.
Sol, que não foste nascido nem foste semeado,
não foste gerado na cabeça de fulano.
Sai-te, vai prá onde Jesus te colocou,
Jesus botou com nome de Deus e da Virgem Maria.
De cobreiro
“Ia por um caminho a mãe com a filha
Senhora Sant'Ana com Santa Maria
Jesus Cristo encontrou e perguntou:
Que andas Fazendo?
Benzendo de cobro, lobo salvás
Com que se cura o Cobro?
O ovo sem sal com o pó da guia
Por isso mesmo se curaria
Com nome de Deus e da Virgem Maria”
Outra variante
- "Pedro, o que tens?
- Senhor, um cobreiro.
- Pedro, curai.
- Senhor, com que?
- Com águas das fontes
e ervas dos montes...
Seca, seca, seca! "
De zipra
“Pedro Paulo Foi a Roma
Encontrou com Jesus Cristo
Jesus Cristo perguntou:
Que ha por lá Pedro Paulo?
Senhor, muita zipra, muita zipela
Muita gente morre dela
Volta lá Pedro Paulo
Com que se cura a zipra senhor?
Óleo de oliveira, a lã da carneira virgem
Isso mesmo se curaria
Com nome de Deus e da Virgem Maria.”
Outra variante
Pedro e Paulo foram a Roma
e encontram Jesus Cristo,
Jesus Cristo perguntou:
- Pedro, que moléstias há por lá?
- Zipra, erisipela, erisipelão.
- Volta atrás Pedro e cura ...
- Com que, Senhor?
- Com lã de carneiro preto e óleo da minha oliveira ...
- Zipra, vai-te p'ra fonte...
- Zipra, vai-te para o mar,
que lá é o teu lugar,
para nunca mais dar...."
Ferida na boca
“Jesus, Jesus.
Santo nome de Jesus Nome de Jesus tão santo.
Tiras a febre, aferida na boca.
Assim como a Nossa Senhora bento Filho prá cheirar.
Te benzendo a tua boca de ferida prá sarar.
Ai a gente benze nove vezes e diz:
Eu é quem benzo e Deus é quem cura.
Em nome de Deus e da Virgem Maria.
Diz três Ave Marias e Santa Marias.”
Peladura
“Santa Sofia tinha três filha.
Urna fiava, outra cozia.
Outra em chama de logo ardia.
O que eu vou fazer meu senhor?
Com sopro, com cuspe e com bafo.
Com isso mesmo se curaria.
Em nome de Deus e da Virgem Maria.
Todas as forças que assopram.
Todas as força que apagam.
Todas as Forças é Jesus quem tira.
Com as forças divinas.
Jesus tira o logo dessa zipra.
E zipela e zipelão.
Cortando o pé, cortando a cabeça.
Cortando a mão.
Não cresça, não enverdeça e nem lavre.
No corpo dessa criatura.
Com nome de Deus e da Virgem Maria.
Que isso não termina.
Que se acabe.
Com Deus todo Poderoso.”
Zaqui
(pinturinha que as crianças criam no rosto)
“Zagui, rizagui.
Corta cabeça ao rabo.
Que não cresça, não envelheça, não rasgue.
Ficarás, ficarás, ficarás.
Não tornarás, não tornarás, não tornarás.
seca, seca, seca.”
Impiche
"Feito prá pichar.
O cuspe ‘reguntu’
O arseno de lã que venha te curar.
Em nome de Deus e da Virgem Maria.”
Trovoada
(Quando dá a trovoada benze. Ela não dá em nosso lugar. Ela dá em outro lugar.)
Santa Bárbara;
São Jerônimo,
se calçou e se vestiu;
pagou no seu bordão
e começou a caminhar...
encontrou Jesus Cristo,
Jesus Cristo, perguntou:
- "Santa Bárbara onde vai?"
- "Vou levar a trovoada
- lá no monte Calvário
onde não há pão nem vinho
nem bafo de menino...
Outra variante
Santa Bárbara pequenina.
Se vestiu e se casou.
Seu botão mesmo pregou.
Seu caminho caminhou.
Encontrou Jesus Cristo, Jesus Cristo.
Perguntou: Onde vais Santa Bárbara?
Vou ao céu.
Fazer o quê?
Espalhar a trevoada que está muito exagerada.
Espalhar para bem longe.
Onde não tenha nogueira nem folha de figueira.
Nem barba de cristão.
Pra sempre amém Jesus,
Rebate
(quando empedra o leite dos seios das mulheres que amamentam)
“Homem bom e mulher má.
Casa varrida e aguada.
Cama de barro.
Trabesseiro de ablada.
Com essas palavras te tiro rebate.
Com nome de Deus e da Virgem Maria.
As três pessoas da Santíssima Trindade.”
Dor de Dente
"São Pedro subiu numa pedra chorando,
Se reclamando duma forte dor de dente.
Chegou nosso senhor Jesus Cristo e disse:
Que tens Pedro?
Senhor, uma forte dor de dente.
É nada Pedro.
Se é sangue, põe-te nas veia, assim como
Jesus procurou sua Santa Ceia.
Se és bicho, cairás e morrerás
Em nome de Deus e da Virgem Maria.
Se és flato, que se alaste.
Se és reumatismo, de friagem ou de quentura, Jesus é quem cura.
Em nome de Deus e da Virgem Maria."
Outra variante
Estava Pelônia assentada
passou Deus e perguntou:
numa pedra mármore...
- Que tens, Pelônia?
- Senhor, muita dor de dente
- Se é dor de dente, que te passe,
se é bicho, que morra,
se é tumor, que se seque...
em nome de Deus
e de São Silvestre...
Outra variante
Estava São Pedro nas pedras do mar,
com o dedo polegar no dente queixal...
Passou e disse:
- Que tens Pedro?
- Dor de dente, Senhor...
- Se for de dente que te passe ...
- Se for ar, que s'arretire.
- Se for bicho que morra.
- Se for sangue, que s'espalhe.
Em nome de Deus,
Da Virgem Maria e de São Frutuoso! "
Mau olhado
Recebi essas palavras de Jesus.
Pelo teu corpo em cruz.
Assim como passa pela lua.
A lua pelo sol.
Quem comanda o teu corpo.
É o nosso senhor do céu.
Se esse mal no teu comer no teu beber.
No teu deitar, no teu vestir,
no teu andar no teu dormir;
Na tua formosura.
Com dois te botaram.
Com três eu tiro.
Outra variante
"Leva o que trouxeste!...
Deus me benza com sua santíssima Cruz!..
Deus me defenda dos maus olhos e maus olhados
e de todo o mal que me quiserem fazer...
Tu és o ferro e eu sou o aço;
tu és o demônio e eu sou o embaraço...
Padre, Filho, Espírito-Santo."
Tirar argueiro
"Corre, corre cavaleiro,
Pela porta de São Pedro,
e dizei a Santa Luzia,
que mande seu lencinho
para tirar este argueiro..."
Espinhela caída
"Espinhela caída
portas para o mar!...
Arcas, espinhela,
em teu lugar...
Assim como Jesus Cristo pelo mundo andou,
arcas, espinhela,
em teu lugar."
Ínguas
"Minha estrela,
a minha íngua diz,
que viva ela e morra vós.
Mas eu digo que viva vós e morra ela..."
Espinha na garganta
"Homem bom,
mulher má,
casa varrida,
esteira rôta...
Senhor São Brás
disse a seu moço,
que subisse,
ou que descesse
a espinha do pescoço..."
Para abrandar
"Minha Santa Catarina,
vós sois a flor divina...
Em sexta-feira da paixão
foste a casa de Adão,
encontraste três mil homens
bravos como um leão...
Todos eles abrandaste
pela palavra da razão...
assim vos peço que abrandeis
de F... o coração..."
Picada de cobras
"Água benta na Igreja.
Jesus Cristo no altar;
Cobra abaixa a cabeça ó
que eu quero passar."
Para bem dormir
"A cruz de Cristo venha sobre mim;
quem nela morreu responda por mim.
Espírito mau.
Retira-te d'aqui...
Por sinal do céu,
por sinal meu,
bendita seja a hora
que Cristo nasceu! "
Bicheira
"Anda cá, anda cá,
que o bicho vai morrer!...
- Eu te talho e retalho,
Aranha, aranhão,
cobra, cobrão,
bicho de toda nação...
Em louvor de S. Silvestre,
que quanto faço
tudo te preste;
que vais para trás
e pr'adiantenão..."
Verrugas
"Deus te salve lua cheia.
Lá vão dois montados num;
quando voltares outra vez
passe a verruga pro pé dum ..."
Bênção do ar
Em nome de Deus pai +;
em nome de Deus filho +;
em nome do Espírito-Santo +;
Ar vivo, ar morto, ar de estupor, ar de paralezia,
ar arenegado, ar excumungado, eu te arrenego...
Em nome da Santíssima Trindade,
que saias deste corpo desta criatura ou animal e
que vás parar no mar sagrado para que ela viva são e aliviado.
- Padre Nosso, Ave Maria, Creio em Deus Padre.
Santo Antônio glorioso,
se vestiu e se calçou,
vai pelo lado de marron
espalhar está tormenta
que caia no vagão.
Maria Eusebia Ribeiro
Ensinou para neta Laura Ribeiro Nascimento
Corta o vento e tempestade
Não corta a chuva
Em nome de Deus e da
Virgem Maria. Amém
Maria Isabel Santos
Ensinou para o neto Aroni Barbosa Nascimento
Benze com o machado
Ou com a ponta da faca
No lado da tormenta
E crava na conto da casa
Benze 9 vezes
Reza 1 pai Nosso e 1 Ave Maria
Santa Bárbara bendita
Que no céu está escrita
Pelos ópios de água benta
Abrandai está tormenta
Eufrosina Ferreira de Souza
Ensinou para o neto Adelores Ferreira de Sousa
Vento eu te corto
Em nome de Deus
E da virgem Maria
3 vezes com o machado de lado até abrandar o vento (começa de lado e termina de frente para o vento)
Depois crava no chã de frente para o vento
Ar
Deus é sol e Deus é lua, Deus de todo caridade. Deus é sumo da verdade. Flato saí deste corpo com ar e sol totalidade. Em nome do Pai e do Filho e do Santíssimo trindade.
Pessoa de frente, porta: benzer pelas costas (não passar ninguém pelo porta enquanto benze)
Sangue
São Lucas e São Mateus corta ervas em campos seus cortou-se Lucas e disse Mateus. Sangue tem-te em ti assim como Jesus teve em si sangue tem-te forte assim como senhor Jesus Cristo teve a morte. Sangue tem-se em corpo assim como Jesus teve no horto Sangue tem-te como veio como Jesus Cristo teve na ceia sangue tem-te no lugar Assim como Jesus Cristo Teve no altar
Cobreiro
Ia Jesus e José pelo caminho. Jesus Disse a José que andasse. José disse a Jesus que não podia que estava doente da cobro brobo e fogo selvagem. Jesus disse José que curasse com água da fonte e seve do monte (benze 9 galhos verdes)
Logo secará em nome de Deus e da Virgem Maria (3 galinhos verdes)
Erisipela
Pedro e Paulo vem de Roma encontrou com Jesus Cristo e perguntou: Paulo como vai meu povo? Senhor, morre muita gente. /de quê, Paulo? De Esipre e Erisipela.
Pedro Paulo volta atrás e vai curá-lo com 3 folhas de alho e óleo de oliveira que logo ficará bom em nome de Deus e da Virgem Maria
3 folhas verdes e molho num pires 9 use pouco de óleo.
Água das brasas
Quebranto
Nome da pessoa
Bichinhos
Galhinhos verdes e água depois despeja no lixo ou no cocho dos porcos.
Bichinhos
Ministro perguntou Cristo com que se curo isto. Com água do rio com erva do monte em nome de Deus e da Virgem Maria. Santana mãe de Santa Maria mãe de Jesus. Assim como estas 3 palavras santos são verdadeiras. Assim os bichinhos que estão à boca do nome vão saindo todos. De 9 a 8 de 8ª7, de 7 a 6, de 6 a 5, de 5 a 4, de 4 a 3, de 3 a 2, de 2 a 1 em nome de Deus e da Virgem Maria que não fique nenhum.
Eu benzo este inocente com a palma consagrado que são José benze. Se for de dia ou de noite ou no ponto do meia-noite. Saiam todos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Mau Jeito
Nome da Pessoa o que eu cozo?
Carne quebrada, nervo rendido e osso torcido.
Isso mesmo que eu cozo
Em nome de são Pedro, São Paulo, São Felipe, São Tiago e São Silvestre para o que eu faço peste
3 vezes costurando numa almofadinha.
Repetir 3 dias. Se pessoa mora longe , benzer 9 vezes ao mesma benzedura.
ORAÇÃOP DO VENTO
Em nome de Deus e da Virgem Maria,
corte o vento, pela cabeça
pelo rabo e pela raiz. Em nome de
Deus e da virgem Maria. Amém
Renildo Pereira
Responsório de Santo Antônio
(Dalva da Rosa Silveira, aprendeu da avó)
Se queres milagres
Implora confiante
De Antônio ou favor
Seu braço e tão forte
Que do erro da morte
Destrói o furor
Os mares acalmam
A dor alivia
Depara o perdido
Desata a prisão
Atende o pedido
Moço e do ancião
Afasta os perigos
Dissipa as misérias
Os males humanos
Seus dons aponte
seus mimos no conte
Os bons paduanos
Os mares acalmam
Glória o Pai o Filho e o Espírito Santo
Os mares acalmam
Orai Por nós bem-aventurado Antônio
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo
Oremos
Alegre Senhor a Vossa Igreja a intercessão votiva do vosso confessor e doutor Santo Antônio para que fortaleça sempre com espirituais auxílios e mereça gozar os prazeres etenos instituídos por Jesus Cristo Senhor Nosso Amém.
Pai Nosso, Ave Maria Glória ao Pai
Oração Contra Temporal
São Jerônimo se levantou, seu sapatinho calçou, um senhor encontrou e lhe perguntou. Ondino São Jerônimo onde vais? Vou debrandar a trovoada que sobre nós anda armada. Vais São Jerônimo vai que sobre nós anda Armanda. Para Onde não esteja pão e nem vinho e nem folha de resmaninho, e nem se ouça cantar o galo nem ouça tocar o sino. Santo Deus Santos forte inocentes. Miserenobis e Jesus onde chega a vós. Santo nome de Jesus não terá perigo nenhum. Amém. Repetir tres vezes.
Dalva da Rosa Silveria
São Jerônimo se levantou e seu sapatinho calçou. O Senhor lhe perguntou. Onde vais Jerônimo? Vou andar pela trovoada por nós anda aramada. Então vais, pois não tenho nem pão e nem vinho, e nem folha de resmaninho, onde não se ouve o cantar do galo e o tocar do sino. Santo Deus Santo forte. Em Jesus, nome de Jesus misericórdia não há perigo nenhum. Amém
José Domingos das Neves Rosa
ORAÇÃO CONTRA TEMPORAIS
São Jerônimo se levantou, seu sapatinho calçou e um senhor lhe encontrou e lhe perguntou. Onde vais São Jerônimo, debradar a trovoada sobre nos anda armada, vai são Jerônimo vai, onde não teja pão e vinho, nem folha de resmaninho, nem se ouça o cantar do galo e nem tocar o sino. Santos fortes inocentes miserenobis. Em Jesus onde chega vós Santo nome de Jesus não terá perigo nenhum. Amém. Reza 3 vezes
Maria Rosa da Rosa Lopes
São Braz no prato tem mais
Julia Cravo
São Braz e são Lúcio
Espinha ou osso
Sobe ou desce
Nesse pescoço
Neli Cardoso de Aguiar
Osso na garganta
Pegue a travessa do peixe e dá três volta e pare no mesmo lugar
Miguel Barroco
Quando a criança não queria comer a mãe dizia
Boca ti
Boca mi
Boca can
AM
Bridi de 7 de Castro Tio do Danilo Bridi
Carlos Barbosa
Le quatro bale de piovam
A lã nunca é pesada para o Carneiro
Agora emfeiou o olho da gateada
yo te tube y te mantube y te puede manterte, busca otro que te tenga y te mantenga y que pueda mantener
Toma purgante para cagar bastante
Burro teimoso tem água e comida e não saí dali
Vedere ma não tocare
Manghe manghe fim caghe
Mangha questa minestra e salta pela finestra
Coco pelado caiu no melado quebro uma perna ficou aleijado.
Lauro Lauro Louro mete a faca e tira o couro
Bacelar = juntar as mudas e plantar todas num lugar só
Encambulhar = reunir as espigas de milho
Testar= completar o vinho em uma vasilha
Desflorar= não fazer buracos na carne
e de Deus Nosso Senhor
Afaste pela cabeça e pelo rabo.
Em Nome do Pai e da virgem Maria.
Renildo Carvalho Pereira
Curar Bicheira
Trabalharás no domingo
Para vencer, mas não vencerás.
Em nome Deus
E da Virgem Maria
Camilo Copello
Bênçâo de animais
Benzo este terneiro,vaca ou boi
(menos cachorro e ovelha) se
For maldade ele sara se for mordida
De bicho morrerá.
De 1 a 2 de 2 a 3 até nove e diz maldito sai daqui.
Espinhela caída
Porta e janela aberta
bandas do mar
Espinhela caída
vai para o teu lugar.
Coisas perdidas
São Vitor. São Vitor
Se acho que eu perdi, que eu dou 3 gritos. Quando achar dê 3 gritos
Mau olhado
Alecrim que nascestes
Sem ser semeado (Nome da pessoa)
A virtude que Deus te deu
Te livre do mau olhado
O que eu cozo
Carne quebrada
nervo torcido
Veia rendida
Odete .............
Benzer Espinhela caída
Medir com o metro 3 antebraço
Pela 7 missas do altar
Pelas 7 missas do natal
Pelas 7 ondas do mar
Espinhela caída vai para o Lugar
diz o nome da Pessoa
OraçãoSenhor. Mostra-me os teus caminhos, e ensina-me tuas veredas. Guia-me com tua verdade e ensina-me, pois tu és o meu Deus Salvador Sl 24.Senhor faze-me discernir o teu chamado e dá-me a graça de responder. SIM. Dá-me desejo e coragem de tudo deixar, para seguir a tua voz. Amém.
Curar Bicheira
Trabalharás no domingo
Para vencer, mas não vencerás.
Em nome Deus
E da Virgem Maria
Camilo Copello
Bênçâo de animais
Benzo este terneiro,vaca ou boi
(menos cachorro e ovelha) se
For maldade ele sara se for mordida
De bicho morrerá.
De 1 a 2 de 2 a 4 até nove e diz maldito sai daqui.
Espinhela caída
Porta e janela aberta
bandas do mar
Espinhela caída
var para o teu lugar.
Coisas perdidas
São Vitor. São Vitor
Se acho que eu perdi, que eu dou 3 gritos. Quando achar dê 3 gritos
Mau olhado
Alecrim que nascestes
Sem ser semeado (Nome da pessoa)
A virtude que Deus te deu
Te livre do mau olhado
Benzer Espinhela caída
Medir com o metro 3 antebraço
Pela 7 missas do altar
Pelas 7 missas do natal
Pelas 7 ondas do mar
Espinhela caída vai para o Lugar
diz o nome da Pessoa
Eli Aguiar Mendonça
São Jerônimo se levantou e seu sapatinho calçou. O Senhor lhe perguntou> Onde vais Jerônimo? Vou andar pela trovoada por nós anda aramada. Então vais, pois não tenho nem pão e nem vinho, e nem folha de resmaninho, onde não se ouve o cantar do galo e o tocar do sino. Santo Deus Santo forte. Em Jesus, nome de Jesus misericórdia não há perigo nenhum. Amém
Oração para pedir Proteção contra Temporais
Fausta Lopes dos Santos
Decorada pela filha Célia dos Santos Troca
Vento ventarão,
Vento de toda nação
Eu peço que caía
No mar sagrado
Onde não tenha ninguém
Que desmanche em nome
De Deus e da Virgem Maria
Encalhe Dor de estomago
Fausta Lopes dos Santos
Decorada pela filha Célia dos Santos Troca
Ventre impedido
Água parada
Comida empatada
Comida requintada
Encalhe brabo
Se desmanche
Em Nome de Deus e da Virgem Maria. Amém.
Encalho (Dor no estomago)
Nair Mota
ensinou Eloá Cardoso Costa
Leite encalhado
Virado na água
Que seja desencalhado
Em nome de Deus e da Virgem Maria
Reza 1 Pai Nosso.
Faça uma cruz na frente sobre o estomago e depois nas costas puxado com as mãos.
Espinhela caída
Porta e janela aberta
bandas do mar
Espinhela caída
vai para o teu lugar.
Espinhela Caída
Abel Troca
Em nome de Deus e da Virgem Maria
Portas abertas pró mar
Espinhela caída
Que vá para o Lugar
Reza 3 vezes
Bater a clara de ovo bem batida
Tomar o caldo de manhã em jejum
Tomar em Jejum 3 manhã e depois tomar café.
Sapinho
Sapo Sapinho
Sapo de toda nação
Cobra cobrão
Bico de toda nação
Eu corto a cabeça, o rabo, e o meio do coração.
Em nome de Deus e da Virgem Maria.
Reza 1 Pai Nosso
Nossa Senhora benta aclama esta tormenta em nome da Virgem Maria.Neli Cardoso de AguiarFazer uma cruz com sal num prato branco e por na rua.Se as nuvens correm no céu na direção do mar para a terra, larga os bois e fogem dela.Dionísio DutraSe correm da terra para o mar, pega os bois e vai lavrar.Dionísio DutraSe for Pedra o se for vento ou nosso humildade debaixo da árvore da Vera Cruz. Benzo com fé em nome de Maria e Jesus e José.Marcílio Cardoso de Aguiar
Em nome de Deus e da Virgem MariaChuva na terraVento no arE Pedra no marPalmaTemporalCorta o tempo com machado em forma de cruzColoca sal sobre um prato e faz um cruzAroeiraCumprimenta ela no pé. Cumprimenta 3 vezes em forma contraria.Benzedura de ínguaMarcar 1 estrela 3 vezes, durante 3 diasEstrelinha minha íngua diz que seques tuDiz que seques ela e vivas tu (diz 3 vezes)Bicheira (cura)10 em 10 9 em 9 8 em 8 7 em 7 6 em 6 5 em 5 4 em 4 3 em 3 2 em 2 1 em 1 e não ficará nenhum Fazer esta enunciado 3 vezes. Reza 1 Ave MariaNossa Senhora quando pelo mundo andou muito sol na cabeça dela entrou. Com que tiraria um pano lavado e 1 copo de água fria. Reza uma Ave Maria Repete 3 vezesMau JeitoO que eu cozo, fio torto, fio torcido, veia reforçada, nervo fora do seu lugar, isso mesmo no que eu cozo, assim como eu sou, como o sol nasce na serra, entra no mar assim como fio torto, vá pró teu ser, teu estar e por teu lugar.Repete 1 Ave MariaRepete tudo novamente reza outra Ave MariaEm Louvor de São Simão que seja tirada com a mão, louvor a Nossa Senhora, a cruz de Cristo. Amem Pega um pano preto e começa a cozer. No fim de tudo reza 1 Salve Rainha. Faz 3 dia e para 1 dia e depois segue novamente.Cobreiro
Norma Jesus Vieira
O Que corto
Cobreiro brabo
Corta cabeça
O corpo, a raiz do coração
Em nome de Deus e da Vigem Maria e São José
Sapinho
Sapo Sapinho
Sapo de toda nação
Cobra cobrão
Bico de toda nação
Eu corto a cabeça, o rabo, e o meio do coração.
Em nome de Deus e da Virgem Maria.
Reza 1 Pai Nosso
Verruga
Norma Jesus Vieira
Lua, Luar
Lua nova se São Clemente
Quando vais leva essa semente
Que caia toda em pó
De 9 a 8 de 8 a 7 de 7 a 6 de 6 a 5 de 5ª 4 de 4 a 3 de 3 a 2 de 2 a 1 de 1 a 1 até que fique sem nenhum. Em Nome de Deus e da Virgem Maria e Santo Afonso
Reza 1 pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai
Oração proteção contra temporaisSanto Antônio glorioso se vestiu e se calçou, vai pro lado do marrão espalhar esta tormenta que caía no vagão (3 vezes) Em Nome de Deus e da virgem Maria.
Aroni Nacimento
Benzer em cruz os cantos da casa(dentro de casa 4 cantos) ou 1 canto fora da casa
Aroni Nascimento
Laura Ribeiro Nascimento
Machado
Corta em cruz no lado que vem o tempo se formou
Dizendo
Corta o vento e não corta chuva. Em Nome de Deus e da Virgem Maria (3 vezes)
Aroni Nascimento
Íngua
Miguel Barroco
Estrelinha minha estrelinha
disse que seque ela
e vivas tu repetir 3 vezes
Pulso Aberto
Miguel Barroco
Casca de imbíra
só a parte branca
3 ou 4 dias
fica ,bem
Benção contra Lagarta e
Pode ser bicheira de gado ou qualquer coisa
10 em 10, 9 em 9, 8 em 8, 7 em 7, 6 em 6, 5 em 5, 4 em 4, 3 em 3, 2 em 2, 1 em 1 e não ficará nenhum. Reza uma ave Maria.
Fazer uma cruz de taquara e colocar 3 cantos e outro deixa sem.
Benção da Aroeira
Lá no pé da aroeira
Quando for de manhã diz, boa tarde comadre aroeira 3 vezes
Quando é de tarde – diz bom dia comadre aroeira
Insolação = Sol na cabeça
Miguel Barroco
Nossa Senhora quando pelo mundo andou,
Muito sol na cabeça dela entrou
Com que tiraria
Um pano dobrado
E um copo de água fria
Reza 1 Ave Maria 3 vezes
Ou 3 dias ou 4 ou 6 ou 9 dias
Mau Jeito
Miguel Barroco
O que eu cozo (a pessoa repete) fio torto
Assim como o sol
Nasce na terra
Entra no mar assim como o fio torto
Vai para teu ser
Tu estar e teu lugar
Reza 3 vezes e cada uma vez 1 Ave- Maria
Em vosso louvor
Em São Silvestre
Essa benzedura Preste
Em Louvor de São Simão
Essa benzedura
Há de tirar com a mão
Nossa Senhora da Conceição
E a cruz de Cristo
Que tudo há de sarar.
Final Reza uma Salve Rainha.
Oração contra Temporais
Idelcira Soares Cardoso
ensinou para filha Eloá Cardoso Costa
Eu benzo esse tempo
Em nome de Deus
Da Virgem Maria e
Maria Santíssima
Que esse tempo se
Esparrame para todos
Os lugares e não
Faça mal a ninguém. Amém
Simpatia para deixar de fumar
Pegar uma carteira de cigarro e abrí-la na beirada de uma riacho, fumar 3 cigarros, um de cada vez até a metade, e jogá-lo no riacho cada ½ e dizer. Leva minha vontade de fumar. Rezar 1 Ave-Maria e 1 Pai-Nosso. Dar a carteira como resto do cigarro para alguém que fume.
Maria Regina Tavares (escutou na rádio)
MAU-OLHADOOnde entra o santo nome de JesusNão entra mal nenhum.Eu te benzo criatura do olhado.Se for na cabeça, a Senhora da Cabeça,Se for na cara, a Senhora Santa Clara.Se for nos braços, o Senhor São Marcos.Se for nas costas, a senhora das Verónicas.E se for no corpoO Senhor Jesus Cristo, que tem o poder todo.
NO COMEÇO DO DIARezo à Virgin Mary MariaE a Nosso Senhor, meu DeusPara que ao começar este diaNasça comigo a alegriaE venha a esperança dos Céus.Venha Deus e os seus anjosE a todos hei-de adorar.Que o dia me corra bemE com vontade de trabalhar.Reza-se um Pai-nosso e uma Ave-Maria.
Santa Luzia
Adilson Matias
Pegue a pálpebra ou o cílio do olho puxe para cima 3 vezes e 3 vezes para baixo e diz Santa Luzia, Santa Luzia, Santa Luzia. Depois reze 1 Ave-Maria e 1 Pai Nosso. Após esfregue de leve de dentro para fora.
Cura de Bicheira
Adilson Matias
A pessoa que vê o animal bichado imagina que o animal tenha 300 bichos ou tenha 100 bichos e começa a contar de 100, 99, 98, 97 até 1 e depois até nenhum. Reza 1 pai Nosso e Ave-maria
Eu te benzo com um galhinho de alecrim, ... (boi-de-mamão)
A religiosidade e o imaginário açoriano fundiram-se para gerar um conjunto de procedimentos conhecidos por benzeduras. Estas somadas ao uso das ervas medicinais indicadas pelos curandeiros, eram a base do tratamento as doenças enfrentadas pela comunidade, já que a medicina hospitalar, até meados do século XIX, só existia em Desterro. As benzeduras continuam a ser praticadas e procuradas pela população, ainda que desfigurada em sua prática por muitas pessoas, que as tornaram fonte de renda. No entanto, muitos ainda a praticam com fé e caridade. Para cada mal existia um tipo de benzedura que associava no ritual, objetos. orações e cuidados especiais no tocante à hora da benzedura e em que condições podia ser feita. Exemplos de benzeduras que são citadas no trabalho de Rose Mary Gerber.
DepoimentoManoel Agostinho – Barra da Lagoa
"...Eu nunca me dediquei. Eu já curei gente só visitando.Um sujeito estava mal,
e fui na sua casa.
Ao sair, disse para sua mulher:
- Se ele estiver melhor, manda o compadre Bileco me contar.
Naquele dia, ainda fui tirar camarão.
No caminho, encontrei com um filho do doente e soube que ele estava melhor.
- Fala pra sua mãe que o marido está curado.
Eu não fiz nada. Só percebi que a doença era um espírito que estava na sua casa.
Eu fiz uma prece, rezei e corri com o espírito."
De sol
Jesus quando andava. pelo mundo, andava benzendo de sol,
de picada, de sol, de flato, de reumatismo, do que tem cura e do que não tem cura,
com todas as forças e com todos seus poderes.
Sol, que não foste nascido nem foste semeado,
não foste gerado na cabeça de fulano.
Sai-te, vai prá onde Jesus te colocou,
Jesus botou com nome de Deus e da Virgem Maria.
De cobreiro
“Ia por um caminho a mãe com a filha
Senhora Sant'Ana com Santa Maria
Jesus Cristo encontrou e perguntou:
Que andas Fazendo?
Benzendo de cobro, lobo salvás
Com que se cura o Cobro?
O ovo sem sal com o pó da guia
Por isso mesmo se curaria
Com nome de Deus e da Virgem Maria”
Outra variante
- "Pedro, o que tens?
- Senhor, um cobreiro.
- Pedro, curai.
- Senhor, com que?
- Com águas das fontes
e ervas dos montes...
Seca, seca, seca! "
De zipra
“Pedro Paulo Foi a Roma
Encontrou com Jesus Cristo
Jesus Cristo perguntou:
Que ha por lá Pedro Paulo?
Senhor, muita zipra, muita zipela
Muita gente morre dela
Volta lá Pedro Paulo
Com que se cura a zipra senhor?
Óleo de oliveira, a lã da carneira virgem
Isso mesmo se curaria
Com nome de Deus e da Virgem Maria.”
Outra variante
Pedro e Paulo foram a Roma
e encontram Jesus Cristo,
Jesus Cristo perguntou:
- Pedro, que moléstias há por lá?
- Zipra, erisipela, erisipelão.
- Volta atrás Pedro e cura ...
- Com que, Senhor?
- Com lã de carneiro preto e óleo da minha oliveira ...
- Zipra, vai-te p'ra fonte...
- Zipra, vai-te para o mar,
que lá é o teu lugar,
para nunca mais dar...."
Ferida na boca
“Jesus, Jesus.
Santo nome de Jesus Nome de Jesus tão santo.
Tiras a febre, aferida na boca.
Assim como a Nossa Senhora bento Filho prá cheirar.
Te benzendo a tua boca de ferida prá sarar.
Ai a gente benze nove vezes e diz:
Eu é quem benzo e Deus é quem cura.
Em nome de Deus e da Virgem Maria.
Diz três Ave Marias e Santa Marias.”
Peladura
“Santa Sofia tinha três filha.
Urna fiava, outra cozia.
Outra em chama de logo ardia.
O que eu vou fazer meu senhor?
Com sopro, com cuspe e com bafo.
Com isso mesmo se curaria.
Em nome de Deus e da Virgem Maria.
Todas as forças que assopram.
Todas as força que apagam.
Todas as Forças é Jesus quem tira.
Com as forças divinas.
Jesus tira o logo dessa zipra.
E zipela e zipelão.
Cortando o pé, cortando a cabeça.
Cortando a mão.
Não cresça, não enverdeça e nem lavre.
No corpo dessa criatura.
Com nome de Deus e da Virgem Maria.
Que isso não termina.
Que se acabe.
Com Deus todo Poderoso.”
Zaqui
(pinturinha que as crianças criam no rosto)
“Zagui, rizagui.
Corta cabeça ao rabo.
Que não cresça, não envelheça, não rasgue.
Ficarás, ficarás, ficarás.
Não tornarás, não tornarás, não tornarás.
seca, seca, seca.”
Impiche
"Feito prá pichar.
O cuspe ‘reguntu’
O arseno de lã que venha te curar.
Em nome de Deus e da Virgem Maria.”
Trovoada
(Quando dá a trovoada benze. Ela não dá em nosso lugar. Ela dá em outro lugar.)
Santa Bárbara;
São Jerônimo,
se calçou e se vestiu;
pagou no seu bordão
e começou a caminhar...
encontrou Jesus Cristo,
Jesus Cristo, perguntou:
- "Santa Bárbara onde vai?"
- "Vou levar a trovoada
- lá no monte Calvário
onde não há pão nem vinho
nem bafo de menino...
Outra variante
Santa Bárbara pequenina.
Se vestiu e se casou.
Seu botão mesmo pregou.
Seu caminho caminhou.
Encontrou Jesus Cristo, Jesus Cristo.
Perguntou: Onde vais Santa Bárbara?
Vou ao céu.
Fazer o quê?
Espalhar a trevoada que está muito exagerada.
Espalhar para bem longe.
Onde não tenha nogueira nem folha de figueira.
Nem barba de cristão.
Pra sempre amém Jesus,
Rebate
(quando empedra o leite dos seios das mulheres que amamentam)
“Homem bom e mulher má.
Casa varrida e aguada.
Cama de barro.
Trabesseiro de ablada.
Com essas palavras te tiro rebate.
Com nome de Deus e da Virgem Maria.
As três pessoas da Santíssima Trindade.”
Dor de Dente
"São Pedro subiu numa pedra chorando,
Se reclamando duma forte dor de dente.
Chegou nosso senhor Jesus Cristo e disse:
Que tens Pedro?
Senhor, uma forte dor de dente.
É nada Pedro.
Se é sangue, põe-te nas veia, assim como
Jesus procurou sua Santa Ceia.
Se és bicho, cairás e morrerás
Em nome de Deus e da Virgem Maria.
Se és flato, que se alaste.
Se és reumatismo, de friagem ou de quentura, Jesus é quem cura.
Em nome de Deus e da Virgem Maria."
Outra variante
Estava Pelônia assentada
passou Deus e perguntou:
numa pedra mármore...
- Que tens, Pelônia?
- Senhor, muita dor de dente
- Se é dor de dente, que te passe,
se é bicho, que morra,
se é tumor, que se seque...
em nome de Deus
e de São Silvestre...
Outra variante
Estava São Pedro nas pedras do mar,
com o dedo polegar no dente queixal...
Passou e disse:
- Que tens Pedro?
- Dor de dente, Senhor...
- Se for de dente que te passe ...
- Se for ar, que s'arretire.
- Se for bicho que morra.
- Se for sangue, que s'espalhe.
Em nome de Deus,
Da Virgem Maria e de São Frutuoso! "
Mau olhado
Recebi essas palavras de Jesus.
Pelo teu corpo em cruz.
Assim como passa pela lua.
A lua pelo sol.
Quem comanda o teu corpo.
É o nosso senhor do céu.
Se esse mal no teu comer no teu beber.
No teu deitar, no teu vestir,
no teu andar no teu dormir;
Na tua formosura.
Com dois te botaram.
Com três eu tiro.
Outra variante
"Leva o que trouxeste!...
Deus me benza com sua santíssima Cruz!..
Deus me defenda dos maus olhos e maus olhados
e de todo o mal que me quiserem fazer...
Tu és o ferro e eu sou o aço;
tu és o demônio e eu sou o embaraço...
Padre, Filho, Espírito-Santo."
Tirar argueiro
"Corre, corre cavaleiro,
Pela porta de São Pedro,
e dizei a Santa Luzia,
que mande seu lencinho
para tirar este argueiro..."
Espinhela caída
"Espinhela caída
portas para o mar!...
Arcas, espinhela,
em teu lugar...
Assim como Jesus Cristo pelo mundo andou,
arcas, espinhela,
em teu lugar."
Ínguas
"Minha estrela,
a minha íngua diz,
que viva ela e morra vós.
Mas eu digo que viva vós e morra ela..."
Espinha na garganta
"Homem bom,
mulher má,
casa varrida,
esteira rôta...
Senhor São Brás
disse a seu moço,
que subisse,
ou que descesse
a espinha do pescoço..."
Para abrandar
"Minha Santa Catarina,
vós sois a flor divina...
Em sexta-feira da paixão
foste a casa de Adão,
encontraste três mil homens
bravos como um leão...
Todos eles abrandaste
pela palavra da razão...
assim vos peço que abrandeis
de F... o coração..."
Picada de cobras
"Água benta na Igreja.
Jesus Cristo no altar;
Cobra abaixa a cabeça ó
que eu quero passar."
Para bem dormir
"A cruz de Cristo venha sobre mim;
quem nela morreu responda por mim.
Espírito mau.
Retira-te d'aqui...
Por sinal do céu,
por sinal meu,
bendita seja a hora
que Cristo nasceu! "
Bicheira
"Anda cá, anda cá,
que o bicho vai morrer!...
- Eu te talho e retalho,
Aranha, aranhão,
cobra, cobrão,
bicho de toda nação...
Em louvor de S. Silvestre,
que quanto faço
tudo te preste;
que vais para trás
e pr'adiantenão..."
Verrugas
"Deus te salve lua cheia.
Lá vão dois montados num;
quando voltares outra vez
passe a verruga pro pé dum ..."
Bênção do ar
Em nome de Deus pai +;
em nome de Deus filho +;
em nome do Espírito-Santo +;
Ar vivo, ar morto, ar de estupor, ar de paralezia,
ar arenegado, ar excumungado, eu te arrenego...
Em nome da Santíssima Trindade,
que saias deste corpo desta criatura ou animal e
que vás parar no mar sagrado para que ela viva são e aliviado.
- Padre Nosso, Ave Maria, Creio em Deus Padre.
Santo Antônio glorioso,
se vestiu e se calçou,
vai pelo lado de marron
espalhar está tormenta
que caia no vagão.
Maria Eusebia Ribeiro
Ensinou para neta Laura Ribeiro Nascimento
Corta o vento e tempestade
Não corta a chuva
Em nome de Deus e da
Virgem Maria. Amém
Maria Isabel Santos
Ensinou para o neto Aroni Barbosa Nascimento
Benze com o machado
Ou com a ponta da faca
No lado da tormenta
E crava na conto da casa
Benze 9 vezes
Reza 1 pai Nosso e 1 Ave Maria
Santa Bárbara bendita
Que no céu está escrita
Pelos ópios de água benta
Abrandai está tormenta
Eufrosina Ferreira de Souza
Ensinou para o neto Adelores Ferreira de Sousa
Vento eu te corto
Em nome de Deus
E da virgem Maria
3 vezes com o machado de lado até abrandar o vento (começa de lado e termina de frente para o vento)
Depois crava no chã de frente para o vento
Ar
Deus é sol e Deus é lua, Deus de todo caridade. Deus é sumo da verdade. Flato saí deste corpo com ar e sol totalidade. Em nome do Pai e do Filho e do Santíssimo trindade.
Pessoa de frente, porta: benzer pelas costas (não passar ninguém pelo porta enquanto benze)
Sangue
São Lucas e São Mateus corta ervas em campos seus cortou-se Lucas e disse Mateus. Sangue tem-te em ti assim como Jesus teve em si sangue tem-te forte assim como senhor Jesus Cristo teve a morte. Sangue tem-se em corpo assim como Jesus teve no horto Sangue tem-te como veio como Jesus Cristo teve na ceia sangue tem-te no lugar Assim como Jesus Cristo Teve no altar
Cobreiro
Ia Jesus e José pelo caminho. Jesus Disse a José que andasse. José disse a Jesus que não podia que estava doente da cobro brobo e fogo selvagem. Jesus disse José que curasse com água da fonte e seve do monte (benze 9 galhos verdes)
Logo secará em nome de Deus e da Virgem Maria (3 galinhos verdes)
Erisipela
Pedro e Paulo vem de Roma encontrou com Jesus Cristo e perguntou: Paulo como vai meu povo? Senhor, morre muita gente. /de quê, Paulo? De Esipre e Erisipela.
Pedro Paulo volta atrás e vai curá-lo com 3 folhas de alho e óleo de oliveira que logo ficará bom em nome de Deus e da Virgem Maria
3 folhas verdes e molho num pires 9 use pouco de óleo.
Água das brasas
Quebranto
Nome da pessoa
Bichinhos
Galhinhos verdes e água depois despeja no lixo ou no cocho dos porcos.
Bichinhos
Ministro perguntou Cristo com que se curo isto. Com água do rio com erva do monte em nome de Deus e da Virgem Maria. Santana mãe de Santa Maria mãe de Jesus. Assim como estas 3 palavras santos são verdadeiras. Assim os bichinhos que estão à boca do nome vão saindo todos. De 9 a 8 de 8ª7, de 7 a 6, de 6 a 5, de 5 a 4, de 4 a 3, de 3 a 2, de 2 a 1 em nome de Deus e da Virgem Maria que não fique nenhum.
Eu benzo este inocente com a palma consagrado que são José benze. Se for de dia ou de noite ou no ponto do meia-noite. Saiam todos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Mau Jeito
Nome da Pessoa o que eu cozo?
Carne quebrada, nervo rendido e osso torcido.
Isso mesmo que eu cozo
Em nome de são Pedro, São Paulo, São Felipe, São Tiago e São Silvestre para o que eu faço peste
3 vezes costurando numa almofadinha.
Repetir 3 dias. Se pessoa mora longe , benzer 9 vezes ao mesma benzedura.
ORAÇÃOP DO VENTO
Em nome de Deus e da Virgem Maria,
corte o vento, pela cabeça
pelo rabo e pela raiz. Em nome de
Deus e da virgem Maria. Amém
Renildo Pereira
Responsório de Santo Antônio
(Dalva da Rosa Silveira, aprendeu da avó)
Se queres milagres
Implora confiante
De Antônio ou favor
Seu braço e tão forte
Que do erro da morte
Destrói o furor
Os mares acalmam
A dor alivia
Depara o perdido
Desata a prisão
Atende o pedido
Moço e do ancião
Afasta os perigos
Dissipa as misérias
Os males humanos
Seus dons aponte
seus mimos no conte
Os bons paduanos
Os mares acalmam
Glória o Pai o Filho e o Espírito Santo
Os mares acalmam
Orai Por nós bem-aventurado Antônio
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo
Oremos
Alegre Senhor a Vossa Igreja a intercessão votiva do vosso confessor e doutor Santo Antônio para que fortaleça sempre com espirituais auxílios e mereça gozar os prazeres etenos instituídos por Jesus Cristo Senhor Nosso Amém.
Pai Nosso, Ave Maria Glória ao Pai
Oração Contra Temporal
São Jerônimo se levantou, seu sapatinho calçou, um senhor encontrou e lhe perguntou. Ondino São Jerônimo onde vais? Vou debrandar a trovoada que sobre nós anda armada. Vais São Jerônimo vai que sobre nós anda Armanda. Para Onde não esteja pão e nem vinho e nem folha de resmaninho, e nem se ouça cantar o galo nem ouça tocar o sino. Santo Deus Santos forte inocentes. Miserenobis e Jesus onde chega a vós. Santo nome de Jesus não terá perigo nenhum. Amém. Repetir tres vezes.
Dalva da Rosa Silveria
São Jerônimo se levantou e seu sapatinho calçou. O Senhor lhe perguntou. Onde vais Jerônimo? Vou andar pela trovoada por nós anda aramada. Então vais, pois não tenho nem pão e nem vinho, e nem folha de resmaninho, onde não se ouve o cantar do galo e o tocar do sino. Santo Deus Santo forte. Em Jesus, nome de Jesus misericórdia não há perigo nenhum. Amém
José Domingos das Neves Rosa
ORAÇÃO CONTRA TEMPORAIS
São Jerônimo se levantou, seu sapatinho calçou e um senhor lhe encontrou e lhe perguntou. Onde vais São Jerônimo, debradar a trovoada sobre nos anda armada, vai são Jerônimo vai, onde não teja pão e vinho, nem folha de resmaninho, nem se ouça o cantar do galo e nem tocar o sino. Santos fortes inocentes miserenobis. Em Jesus onde chega vós Santo nome de Jesus não terá perigo nenhum. Amém. Reza 3 vezes
Maria Rosa da Rosa Lopes
São Braz no prato tem mais
Julia Cravo
São Braz e são Lúcio
Espinha ou osso
Sobe ou desce
Nesse pescoço
Neli Cardoso de Aguiar
Osso na garganta
Pegue a travessa do peixe e dá três volta e pare no mesmo lugar
Miguel Barroco
Quando a criança não queria comer a mãe dizia
Boca ti
Boca mi
Boca can
AM
Bridi de 7 de Castro Tio do Danilo Bridi
Carlos Barbosa
Le quatro bale de piovam
A lã nunca é pesada para o Carneiro
Agora emfeiou o olho da gateada
yo te tube y te mantube y te puede manterte, busca otro que te tenga y te mantenga y que pueda mantener
Toma purgante para cagar bastante
Burro teimoso tem água e comida e não saí dali
Vedere ma não tocare
Manghe manghe fim caghe
Mangha questa minestra e salta pela finestra
Coco pelado caiu no melado quebro uma perna ficou aleijado.
Lauro Lauro Louro mete a faca e tira o couro
Bacelar = juntar as mudas e plantar todas num lugar só
Encambulhar = reunir as espigas de milho
Testar= completar o vinho em uma vasilha
Desflorar= não fazer buracos na carne
POESIA (POPULARES)
Odílio Ferreira
Você partiu sem dizer adeus
Voltou para junto do pai
Voltou para a casa paterna
Sim voltou para junto de Deus
O relógio do tempo parou
Este não podia consertar
Parou no tempo imprevisto
Parou para descansar
Como era bom o tempo de criança
Quando vocês iam nos visitar
Com toda sua família na serra
Em Garibaldi foram nos procurar
Nas andanças pelo Rio Grande
A alma capixaba a perambular
Sempre a procura de amigos
Trabalhando pela saúde e paz
Em Porto Alegre sempre foi visitar
Sempre falava de meus avós
De minha família queria falar
E o bom café servia e devia tomar
Quando entrei no seminário
Na chácara fui visitar
La inventava-mos um pouco de tudo
Que nem percebia o tempo passar
Belém Novo ficou na história
Lá um dia fui trabalhar
Meu prazer era saber
O dia que Seu Odilio e Ilka fossem passar
Foi o lar de minha família
Quando em Porto Alegre fossem consultar
Era uma casa acolhedora
Sempre prontos a nos ajudar
Nunca perdi a ligação
Desta família e modelar
Sempre telefono na Capital
Para saber como estão e visitar
Sua morte pegou-nos de surpresa
No Dia da Festa do Corpo de Deus
Que o Cristo ressuscitado
O Leve na presença de Deus
Ficamos entristecidos pela ausência
Pela suas brincadeiras e bondade
Tanta criatividade era sua marca
Em sua casa era uma festividade
Seu Odílio você era amigo
Bondoso bom e brincalhão
Era a alegria de casa
Descanse em paz querido irmão
Todos os que o conheceram disseram
Que bondade que paixão
Vivia para sua família
Foi um homem foi um amigão
Sua história foi marcada
Por muitas lembranças e recordações
Muitas coisas bonitas e belas
Porém sempre queria voltar para o rincão
Partiu o amigão
Volte para junto de Deus Pai
Junto do Deus Filho
Do teu Espírito Santo. Que teu
Adeus seu Odilio
Adeus meu irmão
Adeus alma inquieta
Adeus, adeus, irmão
Bagé, 28-05-2005
Frei Paulo Zanatta
Chova água
Uma garoa
Cada pingo
Uma lagoa
Mulher do Morgado
História
Um fazendeiro tinha uma capataz e esse tinha uma mulher bonita. Ele estudou uma viajem para capataz a São Paulo. Ele disse que encontraria com um aleijado na rodoviária que anda de muleta e manca de uma perna. Quando o capataz chegou na rodoviária de são Paulo, encontrou o aleijado e leu a carta que tinha um cheque com o dinheiro. Isso fala alto pois tem razão.
Disse o aleijão que fazia de tudo para que o capataz retorna-se no mesmo dia com o primeiro vôo. Que iria compara a passagem para as 4h da tarde, mas ele acabou perdendo o avião. O aleijado mandou um bilhete dizendo.
Disse meu compadre lá de fora
Brasileiro ou Português
Quando quiser comer ela
Mande ele outra vez
A PRIMAVERA 2009
Frei Paulo Zanatta
A primavera diferente
A vegetação está sofrendo
Nada brota direito
E o mundo em transformação
O Ser humano mexe na natureza
Bombas foguetes e irradiação
Quem sofre com tudo isso
São todos que menos tem condição
Assim é a vida no planeta
Mudou tanto não é mesma
Uma hora é inverno outra é verão
A vida esta morrendo
A cada lugar há um lixão
Coitados dos que sobreviverão
Poesias diversas
Maura Rodrigues Reveiro
Ana Nunes Leitão
No fundo do mar tem peixe
E na beira tem camarão
E nas ondas dos teus cabelos
Navega meu coração
O sapatinho me aperta
E as meias me dão calor
O menino da frente
Me tem loco de amor
Vem saindo sol
Redondo como uma espora
Me fizeram a cama curta
Que eu dormi com os pés de fora
Terezinha de Jesus
Abre a porta e vê quem é
É um homem pequenino
Que tem medo de mulher
Eu sabia tantos versos
Que eu tinha um saco cheio
Mas os ratos deram nele
E deixaram pelo meio
Não tenho ricos presentes
Nada te posso ofertar
Mas por isso do meu peito
Meu coração vai falar
Sempre ao lado dos seus filhos
Os paizinhos queridos
Desejo-lhe mil venturas
De tão longa vida
Com “a” escrevo amor
Com “p” escrevo paixão
Com “t” escrevo Tereza
Barroco do meu coração
Escrevi na areia fina
Com pena de pavão
Para dar saber ao povo
Que por ti tenho paixão
Quisera ser um lagrima
Para em teus olhos nascer
Correr pela tua face
Em teus lábios morrer
Quem quiser saber meu nome
Dá uma volta no quartel
O meu nome está escrito
No chapéu do Coronel
Eu estava na janela
Comendo rapadura
Passou meu namorado
Me chamou de cara dura
Eu estava no portão
Tomando chimarrão
Passou o namorado
Me chamou de coração
Quando veres a garça branca
nos ares assim voando
lembra-te que minhas saudades
que vão te acompanhando
Atirei um limão verde
De cima da sacristia
Deu no cravo deu na rosa
Deu no moço que eu queria
No tempo que te amava
Mais gostastes que eu andasse no mar
Tapado de palha seca
Chupado pelos carrapatos
No tempo em que eu te amava
Eu pulava cera de espinho
Agora pago dinheiro
Para não ver teu fusinho
Eu sabia tanto verso
Que tinha um saco cheio
Os fatos me bateram
Me deixaram pelo meio
Escrevi na areia fina
Com pena de pavão
Para dar saber ao povo
Que por ti tenho paixão
Gosto da rosa branca
Nas não desprezo açucena
Não sei que tem meus olhos
Que gosto da cor morena
Gosto da letra l
Por ela suspiro e choro
Por que com ela escrevo
Lauro que mais adoro
Se eu pudesse e bem quisesse
Fazer o dia maior
Dava um nó na fita verde
Fazia parar o sol
Eu estava na janela
Comendo rapadura
Passou meu namorado
Me chamou de cara dura
Eu estava na janela
Tomando um copo d’água
Passou meu namorado
Me chamou de caixa d’água
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu amava
Coitadinha já morreu
Eu sábia tanto verso
Que tinha um saco cheio
Os ratos me bateram
Me deixaram pelo meio
Dia Mundial da Juventude
Juventude é sol nascente
Ditosa aurora da vida,
É mar revolta, corrente,
Longínquo cais de partida
Juventude é esperança
Chama sedenta de amor
Música, passo de dança
É raiz, néctar e flor.
Juventude é rara graça
Que deus deu á Natureza
Vive-a bem, que quando passa
Deixa saudade e tristeza
Seguindo Maria
Frei Paulo Zanatta
Lá vou eu, nos caminhos de Maria
Lá vou eu, vou com Deus no coração
Lá vou eu, vou irmão, vou companheiro
Se preciso romeiro, pisar firme nesse chão
Vou, eu vou seguindo Maria
Dentro do meu peito, luz do caminhar
Vou, eu vou, levando alegria,
Plantando a fé, em todo lugar.
Lá vou eu, vou traçar a minha sorte
Pois destino é coisa que a gente faz
Lá vou eu, não me rendo a força bruta
Sou duro de queda e luta
Sofro porém durmo em paz
Irmão Cordeiro alimentava-se de insetos e, quando nessa moleza total saiu de sua alma o soneto que segue gravado na palhoça que ficou meses, as letras eram de sangue e ele jamais o esqueceu.....: (no barro)
Sinto que morro lentamente à fome
Meu corpo treme, sou uma chaga e dor,
Sangram-me as mãos e os pés, sinto o torpor
Sinto a agonia que me rói e consome
A noite é longa e cruelmente insone
Gemem fantasmas entre as trevas Horror...
Correm insetos em meu corpo e o ardor
Gera um inferno sem igual, sem nome
Tornei-me um verme da crueldade humana
Meu corpo nu, marcado de violência
Coteja o sangue de uma vingança insana
Não peço aos homens nem perdão, nem clemência
Ao Deus que tudo vê e nada engana
Proclamo a minha fé é inocência
Certo dia dirigentes da Frelino de visita ao campo de concentração viram a avioneta que haviam estacionado levantar vôo e desaparecer. Nela ia Irmão Cordeiro à caminho da Rodésia e da Liberdade...
Relatos feitos pro amigos de irmão Cordeiro
Se é de can caiani
Se é de bu bucheça
No Samba das tiririca
Pimenta Pipoca Pitanga e Pita
Vou ensinar a Letra
Vou ensinar a Letra
Vou perguntar a Letra
Vou perguntar a Letra
Valdir Vinagre da Torotama – RS
Sou pequeno de tamanho
E grande de sentimentos
Aceita meus senhores
Os meus cumprimentos
Quando eu era pequenino
Não sabia faze nada
Só ia na cozinha
Roubar marmelada
Batatinha quando nasce
Põe a rama pelo chão
O nenê quando dorme
Põe a mão no coração
São João trolo-ló tão tão
Quando toca gaita bate nela
Todos anjos aqui na terra
Tocam gaita trala-lá gaita raita ta raita ta
Saracura do banhado
Pica pau do Mato grosso
As meninas do meu bairro
Tem catinga no pescoço
Nana nenê
Nenê não quer durmir
Papai foi na roça
Mamãe logo vem
Ciranda cirandinha
Vamos todos cirandar
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
Um velha muito velha
Fez xixi na canequinha
Foi contar para sua vizinha
Que era caldo de galinha
Foi o bico do latão
Arafunga Judeu Arafunga Judeu
Nabuco foi no mato
Caçar com a funda
Encontrou um macaco
Com o dedo na bunda
Macaco está no mato
Está com medo de sair
Mete espora na taquara
Vai bater em Taquari
Meio dia
Panela no fogo
Barriga vazia
Macaco torrado que vem da Bahia
Fazendo micagem para Dona Maria
Eu tenho um chapéu
Que custou 1500
Quando boto na cabeça
Só me falta o casamento
Côco pelado
Caiu no melado
Quebrou uma perna
E ficou aleijado
Une dune te
Salamim mingue
Sorvete colore
O escolhido foi você
Passa passa passará
Quem de trás ficará
A porteira está aberta
Para quem quiser passar
Ropolfo Valentino
Morreu de dor de dente
Comendo rapadura
Sentado na patente
No baile do Sarapico
É um baile muito engraçado
Dança pobre e dança rico
Dança patrão dança empregado
São João da calça branca
Quantos pães têm no forno
25 pães e um queimado
Quem foi que queimou?
Meu chapéu tem três pontas
Três pontas tem o meu chapéu
Se não tiver 3 pontas
Não é o meu chapéu
Levanta Maria que é dia
8 horas o sol já raiou
Passarinho já fez o seu ninho
Na varanda do meu bangalô
Meu cavalo zaino
Ele correu 15 carreiras
Todas 15 ele ganhou
Oi que cavalo bom
Meu boi barroso
Meu boi pitanga
O teu lugar
É lá na canga
Fui no mato cortar lenha
Cortei o dedo do pé
Amarrei com fita verde
Cabelinho de Zezé
Lá de traz naquele morro
Tem um pé de bananeira
Meu pai morreu de fome
E minha mãe de caganeira
Adeus terra fumenta
Nunca mais verei tu
Criei ferrugem nos dentes
E teia de aranha na cabeça
Havia uma barata
Na careca do vovô
Assim que ela me viu
Bateu assas e voou
Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto não tinha nada
Ninguém podia entrar nela não
Por que a casa não tinha chão
Ciranda cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinha
Era pouco e se acabou
Atirei o pau no gato toto
Mas o gato to não morreu reu reu
Dona chica ca admimou-se se
Do berro do berro que o gato deu miau.
Meu amigo Joaquim Bento
Você canta e não entoa
Se o cantador tome atento
De você eu ganho a toa
A carrocinha pegou
3 cachorro de uma vez
Trá lá lá que gente é essa
Trá lá lá que gente há
A camélia que caiu do galho
Ficou tão triste e depois morreu
Vem jardineira, vem meu amor
Não fiques triste
Por que este mundo é todo teu
Tu é muito mais bonita
Que a camélia que morreu
Cravo de Jô jogaram cachambá
Tira botas e deixa o Zé Pereira entrar
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue zigue zá
Um dois feijão com arroz
Três quatro feijão no prato
Cinco seis batata inglês
Sete oito pão e biscoito
Nove e dez levante os pés
Rozeira braça
Cheia de flor
Botão de rosa
Do meu amor
Torce retorce
Procuro mas não vejo
Não sei se era pulga
Ou se era percevejo
Rosa Maria
De noite e de dia
O galo cantava
E a casa caía
Moça bonita
Vestida de chita
Saia rasgada
Calça remendada
Terezinha de Jesus
Foi a queda foi ao chão
Acodia 3 cavaleiros
Todos os 3 com chapéu na mão
O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O 3º foi aquele que a Tereza deu a mão
Meu amor Meu amorzinho
Meu amor meu amorzão
Você é meu tijolinho
Na minha construção.
Quando era pequeno
Minha mãe de dava leite
Agora que sou grande
Ela me da porrete
Quem quer saber meu nome
Da uma volta no galpão
Meu nome esta escrito
Na ponta do meu facão
Quem quer saber meu nome
Da uma volta no chiqueiro
Meu nome esta escrito
Na orelha do terneiro
Que quer saber meu nome
Da uma volta no jardim
O meu nome esta escrito
Numa folha de jasmim
Lá em baixo de minha cama
Tem um ninho de ratão
Quem não sabe contar
Força não ser meta no salão
Ba-ba-lu Ba-ba-lu da califórnia
califórnia do Brasil
Es-ta-dos Unidos
Balança seu vestido
Pra frente pra traz
Um dois três
Meia feita
Meia há de se fazer
Diga lá minha menina
Quantas meias há de ser
Lua nova trovejada
30 dias são molhadas
Tudo bem cantou a coruja
No baile do quero-quero
Se me dão café com leite
Café preto é que não quero
A cachaça é minha primas
O vinho meu primeiro irmão
Que toma muita cachaça
Caí estendido no chão
Alguém que mora no céu
Gosta de mim
Existe alguém
Eu sei que vai me guiar
Pra onde
Que eu tenho
Que andar
Pra onde
Que eu tenho
Que andar
Era uma vez
Um lugarzinho
No meio de nada
Uma mostrando pra outra
Que dava mais felicidade
Pra gente ser feliz
Tem quem cultivar
Novas fantasias
A nossa liberdade
Uma história de amor
De aventura de magia
Só tem haver
Quem já foi criança uma dia
Ave maria cheia de graça
Um copo de vinho
Na ponta da garrafa
Musiquinha....
Moça casada
morando na porta
É Parecida
com a cabrita n horta.
Fr Macedo
Eu sabia tanto verso
Que já estou de saco cheio
Os ratos me bateram
E deixaram pelo meio
La vecha cígola
ghe perso ei denti
Com su istrumenti
No sona piu
Lenço se ata no pescoço
Cavalo se ata no toco
Moça se prende com amor
A vida tem seu troco
Jovem que se enamora
Fica apaixonado
Não enxerga mais nada
A vida perde o gosto.
Ó Norma
Ò Norma
Eu quero teu teu amor
De qualquer forma
Ò mamãe
Ò mamâe
eu quero o teu amor
do teu jeito
Frei Paulo Zanatta
Ò Noêmia
Ò Noêmia
Bélgica do Brasil
A viva é assim
Eu tenho um chapéu
Que custou mil e quinhentos
Quando ponho na cabeça
Só me falta o casamento
Mais um ano vida
O tempo passa por ti
Não para de correr
Espero que não tenha fim
Bem-me-quer
Mal me quer
Muito pouco
Quase nada
Vai desfolhando a flor mal-me-quer
Socorra-me subi no ônibus em Marrocos. Leia ao contrário da a mesma coisa
Zé de Lima rua Laura mil e dez. leia aço contrário
Borboleta, borboletão tá na cozinha
Fazendo chocolate para madrinha
Poti, Poti, perna de pau olho de vidro
Nariz de pica pau, pau, pau, pau
Nariz de pica pau (três vezes)
Borboleta está no fogão
Fazendo maçarão
Para o irmão
Poti, Poti perna de pau
Olho de vidro nariz de pica pau
Batatinha quando nasce
esparrama pelo chão
a menina que namora
bota a mão no coração
O que tem asa mas não voa
Tem bico e não belisca
O que é
Campo grande
Gado miúdo
Moça bonita
Velho carrancudo
O que é o céu, as estrelas , a lua e as o sol
Meu avô tem uma conta
Que não pode se contar
Minha avó tem um lençol
Que não pode se dobrar
O que é estrela e céu
ZOCA
Frei Paulo Zanatta
Querida Maria Luiza
Zoca por opção
Mulher de fibra e coragem
Servidora de coração
Assim conheci em Bagé
A finesse dessa anfitriã
Simples e corajosa
Amorosa de coração
Marta que não é Maria
Servidora do Senhor
Atenta na messe do amor
Franciscana em tudo
Santa no servir amar
Foi uma bênção para os irmãos
A TEMPESTADE
Frei Paulo Zanatta
O céu está escurecendo
A nuvens correm ligeiro no céu
A natureza quieta e silenciosa
Agora é questão de esperar
A escuridão aumenta
Começa a ventar
Coitada das casas humildes
Não sei se vão agüentar
Aqui a gente reza
Santa Barbara vem nos ajudar
Está tormenta vem nos livrar
O granizo é impiedoso
Arrebenta os telhados
O vento destrói sem esperar
O Calor
E uma sensação desagradável
Não lugar para se refrescar
Ventiladores e sombra fresca
São escassos em todo lugar
O verão de dois mil e dez
É coisa fora do normal
Nunca sentimos tento calor
É um sofrimento desigual
O povo procura água
Praia, rios e lagoa para refrescar
Ou qualquer prá se banhar
Verão muito quente
Calor quente prá matar
E o preço que temos que pagar
Féria 2010
Sempre é um motivo especial
Sair dessa realidade se afastar
Para encontrar outra pessoa
Parentes e familiares do lugar
Viagens para outras localidades
E uma alegria a experimentar
Conhecer outras realidades
Presente e conhecidos a cumprimentar
Vi a alegria das pessoas de cada lugar
Vibrando com seu trabalho
E com as atividades a executar
Vi outros descansando
Preparando-se para retornar
As atividades prestes a começar
Dedicado a minha mãePare...Pare imediatamente...Com todas as minhas forçasEu peço que pare...A partir de hoje,Esteja terminantemente proibidaSaber contar mais que dez,De um centímetro crescer,De o corpo amadurecer,De caminhar com os próprios pés.Fica então determinado,Que o vestidinho rendadoNunca vai sair de moda,Que as brincadeiras de rodaSurgirão bem à tardinha,Que as bonecas e a casinhaSerão sempre bem cuidadas,Revistinhas rabiscadasEnfeitando as historinhas.Varias tardes quando chegoAtordoado da lida,Sei que me espera escondidaQuerendo me assustar,Ou acaba de deitar,Entre bonecas e panelinhasFinge que dorme quietinhaTapa os olhos com o cheirinho,Pra que eu à acorde com beijinhoMe convidando à brincar.Deixe tudo como esta!É lindo te ver brincando.As trancinhas balançando Quando corre pro meu braço E adormecer num abraçoTão puro, tão verdadeiro,Que me sinto por inteiroUm ser humano fecundo,Pois semear amor no mundo,É nosso dever primeiro.Perante todos, admito,Que tudo que tenho ditoÉ de egoísmo profundo,Pois ligeiro gira o mundoE a vida anda depressa.Mas a natureza é estaTemos todos um destino,E cabe a nos manter o tinoE tornar tudo uma festa.Então siga minha filha...Siga imediatamente...Com as forças que me restam,Eu ordeno que siga...De hoje em diante,Será meu maior prazerContar juntos nossos passos,Viver no mesmo compassoPara podermos crescer.Que tu cresças na virtude,E que Deus me de saúdePra seguir no teu costado,Pois cada tombo levadoTu não vais estar sozinha,A mão de Deus encaminhaPara teu porto seguro,E eu te livro do escuro,Minha eterna Florzinha.Fica claro nosso trato.Tentarei não ser tão chatoQuanto à roupa e cabelo ,Mas em troca peço zeloPelos conselhos que der,E se caso um dia vierDeitar no colo do pai,Saibas que daqui só saiQuando tu mesmo quiser.Como tudo tem seu tempo,Uma coisa que lamentoÉ aceitar que em alguns anosVais ter asas e outros planos,Meu desejo, que não fique a reveliaMinha sina, minha porfiaPeço a Deus, não me ignoreQue chegue, mas que demorePra eu ficar lambendo a cria!Nelson SouzaUruguaiana, Jan/2010
Crescer é ser cada diaum pouco mais de nós mesmos;é dar espontaneamente sem cobrar;é aprender a ser felizde dentro para fora;é ter sempre uma arma para lutare uma razão para ir em frente;é saber a hora exata de parare buscar um algo novo;é não devanear sobre o passado, mastrabalhar em cima dele para o futuroé reconhecer nossos errose valorizar nossas virtudes;é exigir dos outros apenaso que nós damos a eles;é realizar algo edificante;é sermos responsáveis por nossosatos e por suas conseqüências;é nos amarmos para que possamosamar aos outros como a nós mesmos;é assumirmos que nunca seremosgrandes, mas que o importanteé estarmos sempre em crescimento"Feliz aniversário Frei Paulo Zanatta
Le quatro bale de piovam
Giovani Corso
De norte ao sul
De leste ao oeste
A onda agora
E a galinha azul
Cocorococó Caldo Magi
O Homem não sabia realmente o que era o mundo enquanto não se aventurasse a conhecê-lo.
João Valentão, a lua está brilhando
E nuvens prateadas vêm surgindo
Estou sozinho aqui, mas confiando
Que você voltar, sempre sorrindo
Livro o vermelhão
Jim Kjelgaard
Tudo ver
Fazer que não vê
Para poder viver
Pai da Maura Rivero
As armas e os barões assinalados
Que da ocidental praia lusitana
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Tropobana
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana
E entre remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram
E também as memórias gloriosas
Daqueles reis que foram dilatando
A Fé, o império, a as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando
E aqueles que por obras valerosas
SE vão da lei morte liberando
Cantando espalharei por toda a parte
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cessam do sábio grego e do troiano
As navegações grandes que fizeram
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram
Que eu canto o peito ilustre lusitano
A quem Netuno e Marte obedeceram
Cesse tudo o que a musa antiga canta
Que outro valor mais alto se alevaanta
Luis Vaz de Camões
A vovó também é velha
Frazidinha como que
Passa o dia lá na rede
Entretida no crochê
As vezes fica zangada
Com o barrulho que faço
Pego um chinelo eu me ri
E ela ri e vem e me abraça
Um dia revirou a casa
Para seu óculos achar
Revirour canto por canto
E queria me culpar
Bem que sabia de tudo
Pois aquilo era uma festa
Pois a vovó tinha os óculos
Preso no alto da testa
O telefone de Deus
E a oração
O telefone de deus
É joelho no chão
De que uma vez
De que duas ou três
Se não atender
Disque outra vez
Cordeirinho cordeirinho
Que vieste aqui fazer
Pois não sabe do lobinho
Tive sede vim beber
Nas que cordeirinho belo
Como pudeste esquecer
Que no riacho do lobo
Cordeiro não vem beber
Cordeirinho eu sou
Do rebanho de Jesus
Me carrega noite e dia
Para o lindo céu me guia
Cordeirinho eu sou
Água clarinha
Que corre e que desce
Que sobe que caí
Que é fumacinha
Que são Pedrinhas
Que muda de forma constantemente
Que sai das nuvens
Que alegra as plantas
Que sacia a sede
De plantar e animais
E a minha também
Não falte jamais
Sogra tem dois dentes
1 para doer
Outro abrir garrafa
Minha sogra é uma beleza
Igual eu nunca vi
É boa muito boa
Ela lá e eu aqui
A sogra é igual
A cerveja é boa
Gelada em cima da mesa
Sogra é como batata
É boa embaixo da terra
Sogra é como trator
Só serve para trabalhar
O sapo não lava o pé
O Sapo não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa
Não lava o pé, porque não quer
Mas que chulé
A batata diz que tem
A barata diz que tem
7 saias de filó
É mentira da barata
Ela tem é uma só
Há há há ho ho ho
Ela tem uma só
A barata diz que tem
Um sapato de vivela
É mentira da barata
O sapato é da mãe dela
A barata diz que tem
Um sapato de veludo
É mentira da barata
O pé dela que é peludo
Carnicero con su carne
Dura nel alma
Yusted va matarme
Yove ouviere que Le aga
Si a ti me ls vende de nada
Es mas ouro que un pazo tambien
Comalo usted, queleva Acer
Una joven clienta, areceieu cadada
Me decia, carnicero usted robô
Mi esposa, oviere comer
Carne de vaca, yusted un gueso
Duro me dendio
Mauro Senen
Rosa Maria
De noite e dia
O Galo cantava
E a casa caía
Eu sabia
Que o sabia
Sabia
Assobiar
Veja só
O rico e o pobre são duas pessoas
O soldado protege os dois
O operário trabalha pelos três
O cidadão paga pelos quatro
O vagabundo coe pelos cinco
O advogado rouba os seis
O confessor condena os setembro
O médico mata os oito
O coveiro enterra os novembro
O diabo carrega os dez
A mulher engana os onze.
Autor desconhecido
Os Luziadas
As armas e os barões assinalados
Que, da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana
E entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles reis que foram dilatando
A fé, o império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando:
Cantando espalharei por toda a parte
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cessem do sábio grego e do troiano
As navegações grande que fizeram
Cales-se de Alexandre e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram,
Que eu canto o peito ilustre lusitano,
A quem Netuno e Marte obedeceram,
Cesse tudo o que a musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
Luiz Vaz de Camões
Divina Comédia
Da nossa vida em meio da jornada
Achei-me numa selva tenebrosa
Tendo perdido a verdadeira estrada
Dizei qual era é coisa tão penosa
Desta havia espessura a asperidade
Que a memória a relembra inda cuidadosa
Da morte há pouco mais de acerbidade
Mas para o bem narrar lá deparado
De outras coisas que vi, direi verdade
Dante Aligheri
O Senhor Ressuscitou
Eterno Rei e Senhor,
Filho do Pai muito amado,
à vossa imagem plasmastes
Adão, do barro formado.
Caiu o homem do mal,
Pelo inimigo enganado.
Mas assumistes seu corpo
Num seio virgem formado.
Unido a nós como homem,
Vós nos unistes a Deus
Pelo Batismo, nos destes
Herdar o Reino dos céus.
Para salvar todo homem,
Morrer na cruz aceitastes
Preço do nosso resgate,
O vosso sangue doastes.
Mas ressurgis, recebendo
Do Pai a Glória devida
Por vós, também ressurgidos,
Teremos parte na vida.
Sede, Jesus, para nós,
Gozo pascal, honra e glória.
Os que nasceram da graça,
Uni à vossa vitória.
Glória a Jesus triunfante
Que a própria morte venceu.
A ele, ao pai e ao Espírito
Louvor eterno no céu.
Liturgia da Horas
Mãos que encontram mãos
As mãos, cansadas de voarem sozinhas
Perseguindo procuram em mil vôos vãos
Pousam, por fim, sobre outras mãos
Como as tuas mãos pousam nas minhas
Outras no vente da terra, deitam grãos
Outras, também operosas, traçaram linhas
Outras, apascentaram o gado, colhem pinhas
E, outras, tão somente alertaram irmãos
Mãos, mãos e mais mãos... todas, capazes
De unir extremos e de edificar as bases
Que hão de acender luzes sobre os desvãos
Parentes, amores, amizades..a essência
De um raro toque de magia de existência
Mãos que, enfim encontram outras mãos!
José Paulo Rodrigues Nobre
Na caminhada da vida,
há sempre muitos desafios:
surpresas, tristezas, alegrias...
A vida é assim.
Às vezes, nos deparamos
com situações que nos afligem
e até mesmo nos fazem chorar.
Mas, saiba por certo que,
a cada momento da vida,
cada lágrima caída,
cada sorriso dado,
estará tudo anotado no diário de Deus."
Feliz Aniversário
Frei Paulo Zanatta
No teus oitentas anos
Nossa vida é ilusão que delicia
Cada ser, carrega uma saudade
A vida é assim como poesia
Em cada verso, uma saudade
As paginas de vida são anos
Que passam e não voltam mais
Recordar é sentir os desejamos
Das alegrias que ficam para atrás
Os versos que hoje ofereço
Demonstro amor carinho e apreço
Que o bom Jesus venha de proteger
Senhor é desejo viver intensamente
Sei que nesta data estás contente
Chegou a idade que almejas ter
Mulher tem mais força
Que uma junta de boi mando
Darci Fagundes
Contada por Maciel Manuel
O homem bate na mulher
Mulher bate na criança
Criança bate no cachorro
Cachorro bate no gato
Gato bate no rato
Rato bate no queijo
Queijo bate no bolso do homem.
Mãe
Mãe são só três letras Deus criou a Santa mãe
Mas se imenso significado Num gesto puro e nobre
Que todo o filho devotado Criou à rica e a pobre
Deve amar com todo ardor Pra enfeitar a natureza
Dedicar-lhe todo o amor E todos tenham a certeza
Carinho, afeto e devoção Na imensidão desta vida
És a maior invenção Que o amor da mãe querida
De Deus nosso criador É a nossa maior riqueza
Nasceste para amar Quantos tem a sua viva
Sacrossanta criatura Eu quisera ter a minha
Cheia de amor e ternura Mas a muito a coitadinha
É uma rosa sem espinho Partiu para a eternidade
O teu colo é nosso ninho É triste a realidade
Que nos dá com afeição Pra mim que fiquei sozinho
Onde até a amamentação E agora em vez do carinho
É uma prova de carinho É só tristeza e saudade
Muitas vezes sofre calada E aqueles que a tem viva
Recebendo ingratidão Em tamanha felicidade
Dos filhos a incompreensão Dêem a ela carinho e bondade
No aconchego do lar Não tem ressentimento
Às vezes põe-se a chorar E agradeça os momentos
E a Deus coragem implora De carinho e de ternura
Pois como Nossa Senhora E veja nesta criatura
Nasceste só para amar O mais puro sentimento
O filho quando é solteiro O arrependimento vem tarde
Da valor a mãe que tem Quando pesa a consciência
Não faz o mesmo porém Pois o mundo tudo é ciência
Quando arruma casamento Do nascimento ao além
Já muda de pensamento Quem perde a mãe que tem
Parece viver tranqüilo Perde uma parte da vida
E a coloca num asilo E o amor da mãe querida
No mais cruel sofrimento Não se encontra em mais ninguém
.A Noiva
Branca nuvem sobre a lua
Cai o véu sobre teu rosto
Tu vinhas na cerração
Na fria manhã de agosto.
Tomba o véu, por tuas costas.
Que d’água. Catarata.
O teu vestido de espumas,
Todo bordado de prata
A cauda de teu vestido
Branca geada pela estrada.
Princesa de um reino frágil.
Estrela em contos de fada.
De onde vem esse aroma,
Chuva em campo de esmeralda.
Virá do riso da moça
Ou das flores da grinalda?
Despedida sobre lençóis
Tão logo a noite vier
Um soluço desfaz o
Encanto
E amanheces mulher.
Yo te tuve
Y te mantuve
Y te di
Hoy no tengo
Ni mantengo
Ni te tengo
Ni te doy
Busca otro
Que te tenga
Te mantenga
Y te de
Porque yo no tengo
Ni te Puedo mantener
Aniversario de Diaconado
Me tornei diácono para servir
A Igreja de Nosso Senhor
A 25 anos estou nesta luta
Trabalhando para o Redentor
25 anos já passaram
Desde o dia 26 de maio
A missão continua
Toda cheia de amor
Faço a minha parte
Conto com as graças do Senhor
para me tornar teu servidor
O diaconado é uma missão
Que recebi do Senhor
Nela busco a edificação
Frei Paulo Zanatta celebrou 25º de diácono em 26-05-2010
Você partiu sem dizer adeus
Voltou para junto do pai
Voltou para a casa paterna
Sim voltou para junto de Deus
O relógio do tempo parou
Este não podia consertar
Parou no tempo imprevisto
Parou para descansar
Como era bom o tempo de criança
Quando vocês iam nos visitar
Com toda sua família na serra
Em Garibaldi foram nos procurar
Nas andanças pelo Rio Grande
A alma capixaba a perambular
Sempre a procura de amigos
Trabalhando pela saúde e paz
Em Porto Alegre sempre foi visitar
Sempre falava de meus avós
De minha família queria falar
E o bom café servia e devia tomar
Quando entrei no seminário
Na chácara fui visitar
La inventava-mos um pouco de tudo
Que nem percebia o tempo passar
Belém Novo ficou na história
Lá um dia fui trabalhar
Meu prazer era saber
O dia que Seu Odilio e Ilka fossem passar
Foi o lar de minha família
Quando em Porto Alegre fossem consultar
Era uma casa acolhedora
Sempre prontos a nos ajudar
Nunca perdi a ligação
Desta família e modelar
Sempre telefono na Capital
Para saber como estão e visitar
Sua morte pegou-nos de surpresa
No Dia da Festa do Corpo de Deus
Que o Cristo ressuscitado
O Leve na presença de Deus
Ficamos entristecidos pela ausência
Pela suas brincadeiras e bondade
Tanta criatividade era sua marca
Em sua casa era uma festividade
Seu Odílio você era amigo
Bondoso bom e brincalhão
Era a alegria de casa
Descanse em paz querido irmão
Todos os que o conheceram disseram
Que bondade que paixão
Vivia para sua família
Foi um homem foi um amigão
Sua história foi marcada
Por muitas lembranças e recordações
Muitas coisas bonitas e belas
Porém sempre queria voltar para o rincão
Partiu o amigão
Volte para junto de Deus Pai
Junto do Deus Filho
Do teu Espírito Santo. Que teu
Adeus seu Odilio
Adeus meu irmão
Adeus alma inquieta
Adeus, adeus, irmão
Bagé, 28-05-2005
Frei Paulo Zanatta
Chova água
Uma garoa
Cada pingo
Uma lagoa
Mulher do Morgado
História
Um fazendeiro tinha uma capataz e esse tinha uma mulher bonita. Ele estudou uma viajem para capataz a São Paulo. Ele disse que encontraria com um aleijado na rodoviária que anda de muleta e manca de uma perna. Quando o capataz chegou na rodoviária de são Paulo, encontrou o aleijado e leu a carta que tinha um cheque com o dinheiro. Isso fala alto pois tem razão.
Disse o aleijão que fazia de tudo para que o capataz retorna-se no mesmo dia com o primeiro vôo. Que iria compara a passagem para as 4h da tarde, mas ele acabou perdendo o avião. O aleijado mandou um bilhete dizendo.
Disse meu compadre lá de fora
Brasileiro ou Português
Quando quiser comer ela
Mande ele outra vez
A PRIMAVERA 2009
Frei Paulo Zanatta
A primavera diferente
A vegetação está sofrendo
Nada brota direito
E o mundo em transformação
O Ser humano mexe na natureza
Bombas foguetes e irradiação
Quem sofre com tudo isso
São todos que menos tem condição
Assim é a vida no planeta
Mudou tanto não é mesma
Uma hora é inverno outra é verão
A vida esta morrendo
A cada lugar há um lixão
Coitados dos que sobreviverão
Poesias diversas
Maura Rodrigues Reveiro
Ana Nunes Leitão
No fundo do mar tem peixe
E na beira tem camarão
E nas ondas dos teus cabelos
Navega meu coração
O sapatinho me aperta
E as meias me dão calor
O menino da frente
Me tem loco de amor
Vem saindo sol
Redondo como uma espora
Me fizeram a cama curta
Que eu dormi com os pés de fora
Terezinha de Jesus
Abre a porta e vê quem é
É um homem pequenino
Que tem medo de mulher
Eu sabia tantos versos
Que eu tinha um saco cheio
Mas os ratos deram nele
E deixaram pelo meio
Não tenho ricos presentes
Nada te posso ofertar
Mas por isso do meu peito
Meu coração vai falar
Sempre ao lado dos seus filhos
Os paizinhos queridos
Desejo-lhe mil venturas
De tão longa vida
Com “a” escrevo amor
Com “p” escrevo paixão
Com “t” escrevo Tereza
Barroco do meu coração
Escrevi na areia fina
Com pena de pavão
Para dar saber ao povo
Que por ti tenho paixão
Quisera ser um lagrima
Para em teus olhos nascer
Correr pela tua face
Em teus lábios morrer
Quem quiser saber meu nome
Dá uma volta no quartel
O meu nome está escrito
No chapéu do Coronel
Eu estava na janela
Comendo rapadura
Passou meu namorado
Me chamou de cara dura
Eu estava no portão
Tomando chimarrão
Passou o namorado
Me chamou de coração
Quando veres a garça branca
nos ares assim voando
lembra-te que minhas saudades
que vão te acompanhando
Atirei um limão verde
De cima da sacristia
Deu no cravo deu na rosa
Deu no moço que eu queria
No tempo que te amava
Mais gostastes que eu andasse no mar
Tapado de palha seca
Chupado pelos carrapatos
No tempo em que eu te amava
Eu pulava cera de espinho
Agora pago dinheiro
Para não ver teu fusinho
Eu sabia tanto verso
Que tinha um saco cheio
Os fatos me bateram
Me deixaram pelo meio
Escrevi na areia fina
Com pena de pavão
Para dar saber ao povo
Que por ti tenho paixão
Gosto da rosa branca
Nas não desprezo açucena
Não sei que tem meus olhos
Que gosto da cor morena
Gosto da letra l
Por ela suspiro e choro
Por que com ela escrevo
Lauro que mais adoro
Se eu pudesse e bem quisesse
Fazer o dia maior
Dava um nó na fita verde
Fazia parar o sol
Eu estava na janela
Comendo rapadura
Passou meu namorado
Me chamou de cara dura
Eu estava na janela
Tomando um copo d’água
Passou meu namorado
Me chamou de caixa d’água
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu amava
Coitadinha já morreu
Eu sábia tanto verso
Que tinha um saco cheio
Os ratos me bateram
Me deixaram pelo meio
Dia Mundial da Juventude
Juventude é sol nascente
Ditosa aurora da vida,
É mar revolta, corrente,
Longínquo cais de partida
Juventude é esperança
Chama sedenta de amor
Música, passo de dança
É raiz, néctar e flor.
Juventude é rara graça
Que deus deu á Natureza
Vive-a bem, que quando passa
Deixa saudade e tristeza
Seguindo Maria
Frei Paulo Zanatta
Lá vou eu, nos caminhos de Maria
Lá vou eu, vou com Deus no coração
Lá vou eu, vou irmão, vou companheiro
Se preciso romeiro, pisar firme nesse chão
Vou, eu vou seguindo Maria
Dentro do meu peito, luz do caminhar
Vou, eu vou, levando alegria,
Plantando a fé, em todo lugar.
Lá vou eu, vou traçar a minha sorte
Pois destino é coisa que a gente faz
Lá vou eu, não me rendo a força bruta
Sou duro de queda e luta
Sofro porém durmo em paz
Irmão Cordeiro alimentava-se de insetos e, quando nessa moleza total saiu de sua alma o soneto que segue gravado na palhoça que ficou meses, as letras eram de sangue e ele jamais o esqueceu.....: (no barro)
Sinto que morro lentamente à fome
Meu corpo treme, sou uma chaga e dor,
Sangram-me as mãos e os pés, sinto o torpor
Sinto a agonia que me rói e consome
A noite é longa e cruelmente insone
Gemem fantasmas entre as trevas Horror...
Correm insetos em meu corpo e o ardor
Gera um inferno sem igual, sem nome
Tornei-me um verme da crueldade humana
Meu corpo nu, marcado de violência
Coteja o sangue de uma vingança insana
Não peço aos homens nem perdão, nem clemência
Ao Deus que tudo vê e nada engana
Proclamo a minha fé é inocência
Certo dia dirigentes da Frelino de visita ao campo de concentração viram a avioneta que haviam estacionado levantar vôo e desaparecer. Nela ia Irmão Cordeiro à caminho da Rodésia e da Liberdade...
Relatos feitos pro amigos de irmão Cordeiro
Se é de can caiani
Se é de bu bucheça
No Samba das tiririca
Pimenta Pipoca Pitanga e Pita
Vou ensinar a Letra
Vou ensinar a Letra
Vou perguntar a Letra
Vou perguntar a Letra
Valdir Vinagre da Torotama – RS
Sou pequeno de tamanho
E grande de sentimentos
Aceita meus senhores
Os meus cumprimentos
Quando eu era pequenino
Não sabia faze nada
Só ia na cozinha
Roubar marmelada
Batatinha quando nasce
Põe a rama pelo chão
O nenê quando dorme
Põe a mão no coração
São João trolo-ló tão tão
Quando toca gaita bate nela
Todos anjos aqui na terra
Tocam gaita trala-lá gaita raita ta raita ta
Saracura do banhado
Pica pau do Mato grosso
As meninas do meu bairro
Tem catinga no pescoço
Nana nenê
Nenê não quer durmir
Papai foi na roça
Mamãe logo vem
Ciranda cirandinha
Vamos todos cirandar
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
Um velha muito velha
Fez xixi na canequinha
Foi contar para sua vizinha
Que era caldo de galinha
Foi o bico do latão
Arafunga Judeu Arafunga Judeu
Nabuco foi no mato
Caçar com a funda
Encontrou um macaco
Com o dedo na bunda
Macaco está no mato
Está com medo de sair
Mete espora na taquara
Vai bater em Taquari
Meio dia
Panela no fogo
Barriga vazia
Macaco torrado que vem da Bahia
Fazendo micagem para Dona Maria
Eu tenho um chapéu
Que custou 1500
Quando boto na cabeça
Só me falta o casamento
Côco pelado
Caiu no melado
Quebrou uma perna
E ficou aleijado
Une dune te
Salamim mingue
Sorvete colore
O escolhido foi você
Passa passa passará
Quem de trás ficará
A porteira está aberta
Para quem quiser passar
Ropolfo Valentino
Morreu de dor de dente
Comendo rapadura
Sentado na patente
No baile do Sarapico
É um baile muito engraçado
Dança pobre e dança rico
Dança patrão dança empregado
São João da calça branca
Quantos pães têm no forno
25 pães e um queimado
Quem foi que queimou?
Meu chapéu tem três pontas
Três pontas tem o meu chapéu
Se não tiver 3 pontas
Não é o meu chapéu
Levanta Maria que é dia
8 horas o sol já raiou
Passarinho já fez o seu ninho
Na varanda do meu bangalô
Meu cavalo zaino
Ele correu 15 carreiras
Todas 15 ele ganhou
Oi que cavalo bom
Meu boi barroso
Meu boi pitanga
O teu lugar
É lá na canga
Fui no mato cortar lenha
Cortei o dedo do pé
Amarrei com fita verde
Cabelinho de Zezé
Lá de traz naquele morro
Tem um pé de bananeira
Meu pai morreu de fome
E minha mãe de caganeira
Adeus terra fumenta
Nunca mais verei tu
Criei ferrugem nos dentes
E teia de aranha na cabeça
Havia uma barata
Na careca do vovô
Assim que ela me viu
Bateu assas e voou
Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto não tinha nada
Ninguém podia entrar nela não
Por que a casa não tinha chão
Ciranda cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinha
Era pouco e se acabou
Atirei o pau no gato toto
Mas o gato to não morreu reu reu
Dona chica ca admimou-se se
Do berro do berro que o gato deu miau.
Meu amigo Joaquim Bento
Você canta e não entoa
Se o cantador tome atento
De você eu ganho a toa
A carrocinha pegou
3 cachorro de uma vez
Trá lá lá que gente é essa
Trá lá lá que gente há
A camélia que caiu do galho
Ficou tão triste e depois morreu
Vem jardineira, vem meu amor
Não fiques triste
Por que este mundo é todo teu
Tu é muito mais bonita
Que a camélia que morreu
Cravo de Jô jogaram cachambá
Tira botas e deixa o Zé Pereira entrar
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue zigue zá
Um dois feijão com arroz
Três quatro feijão no prato
Cinco seis batata inglês
Sete oito pão e biscoito
Nove e dez levante os pés
Rozeira braça
Cheia de flor
Botão de rosa
Do meu amor
Torce retorce
Procuro mas não vejo
Não sei se era pulga
Ou se era percevejo
Rosa Maria
De noite e de dia
O galo cantava
E a casa caía
Moça bonita
Vestida de chita
Saia rasgada
Calça remendada
Terezinha de Jesus
Foi a queda foi ao chão
Acodia 3 cavaleiros
Todos os 3 com chapéu na mão
O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O 3º foi aquele que a Tereza deu a mão
Meu amor Meu amorzinho
Meu amor meu amorzão
Você é meu tijolinho
Na minha construção.
Quando era pequeno
Minha mãe de dava leite
Agora que sou grande
Ela me da porrete
Quem quer saber meu nome
Da uma volta no galpão
Meu nome esta escrito
Na ponta do meu facão
Quem quer saber meu nome
Da uma volta no chiqueiro
Meu nome esta escrito
Na orelha do terneiro
Que quer saber meu nome
Da uma volta no jardim
O meu nome esta escrito
Numa folha de jasmim
Lá em baixo de minha cama
Tem um ninho de ratão
Quem não sabe contar
Força não ser meta no salão
Ba-ba-lu Ba-ba-lu da califórnia
califórnia do Brasil
Es-ta-dos Unidos
Balança seu vestido
Pra frente pra traz
Um dois três
Meia feita
Meia há de se fazer
Diga lá minha menina
Quantas meias há de ser
Lua nova trovejada
30 dias são molhadas
Tudo bem cantou a coruja
No baile do quero-quero
Se me dão café com leite
Café preto é que não quero
A cachaça é minha primas
O vinho meu primeiro irmão
Que toma muita cachaça
Caí estendido no chão
Alguém que mora no céu
Gosta de mim
Existe alguém
Eu sei que vai me guiar
Pra onde
Que eu tenho
Que andar
Pra onde
Que eu tenho
Que andar
Era uma vez
Um lugarzinho
No meio de nada
Uma mostrando pra outra
Que dava mais felicidade
Pra gente ser feliz
Tem quem cultivar
Novas fantasias
A nossa liberdade
Uma história de amor
De aventura de magia
Só tem haver
Quem já foi criança uma dia
Ave maria cheia de graça
Um copo de vinho
Na ponta da garrafa
Musiquinha....
Moça casada
morando na porta
É Parecida
com a cabrita n horta.
Fr Macedo
Eu sabia tanto verso
Que já estou de saco cheio
Os ratos me bateram
E deixaram pelo meio
La vecha cígola
ghe perso ei denti
Com su istrumenti
No sona piu
Lenço se ata no pescoço
Cavalo se ata no toco
Moça se prende com amor
A vida tem seu troco
Jovem que se enamora
Fica apaixonado
Não enxerga mais nada
A vida perde o gosto.
Ó Norma
Ò Norma
Eu quero teu teu amor
De qualquer forma
Ò mamãe
Ò mamâe
eu quero o teu amor
do teu jeito
Frei Paulo Zanatta
Ò Noêmia
Ò Noêmia
Bélgica do Brasil
A viva é assim
Eu tenho um chapéu
Que custou mil e quinhentos
Quando ponho na cabeça
Só me falta o casamento
Mais um ano vida
O tempo passa por ti
Não para de correr
Espero que não tenha fim
Bem-me-quer
Mal me quer
Muito pouco
Quase nada
Vai desfolhando a flor mal-me-quer
Socorra-me subi no ônibus em Marrocos. Leia ao contrário da a mesma coisa
Zé de Lima rua Laura mil e dez. leia aço contrário
Borboleta, borboletão tá na cozinha
Fazendo chocolate para madrinha
Poti, Poti, perna de pau olho de vidro
Nariz de pica pau, pau, pau, pau
Nariz de pica pau (três vezes)
Borboleta está no fogão
Fazendo maçarão
Para o irmão
Poti, Poti perna de pau
Olho de vidro nariz de pica pau
Batatinha quando nasce
esparrama pelo chão
a menina que namora
bota a mão no coração
O que tem asa mas não voa
Tem bico e não belisca
O que é
Campo grande
Gado miúdo
Moça bonita
Velho carrancudo
O que é o céu, as estrelas , a lua e as o sol
Meu avô tem uma conta
Que não pode se contar
Minha avó tem um lençol
Que não pode se dobrar
O que é estrela e céu
ZOCA
Frei Paulo Zanatta
Querida Maria Luiza
Zoca por opção
Mulher de fibra e coragem
Servidora de coração
Assim conheci em Bagé
A finesse dessa anfitriã
Simples e corajosa
Amorosa de coração
Marta que não é Maria
Servidora do Senhor
Atenta na messe do amor
Franciscana em tudo
Santa no servir amar
Foi uma bênção para os irmãos
A TEMPESTADE
Frei Paulo Zanatta
O céu está escurecendo
A nuvens correm ligeiro no céu
A natureza quieta e silenciosa
Agora é questão de esperar
A escuridão aumenta
Começa a ventar
Coitada das casas humildes
Não sei se vão agüentar
Aqui a gente reza
Santa Barbara vem nos ajudar
Está tormenta vem nos livrar
O granizo é impiedoso
Arrebenta os telhados
O vento destrói sem esperar
O Calor
E uma sensação desagradável
Não lugar para se refrescar
Ventiladores e sombra fresca
São escassos em todo lugar
O verão de dois mil e dez
É coisa fora do normal
Nunca sentimos tento calor
É um sofrimento desigual
O povo procura água
Praia, rios e lagoa para refrescar
Ou qualquer prá se banhar
Verão muito quente
Calor quente prá matar
E o preço que temos que pagar
Féria 2010
Sempre é um motivo especial
Sair dessa realidade se afastar
Para encontrar outra pessoa
Parentes e familiares do lugar
Viagens para outras localidades
E uma alegria a experimentar
Conhecer outras realidades
Presente e conhecidos a cumprimentar
Vi a alegria das pessoas de cada lugar
Vibrando com seu trabalho
E com as atividades a executar
Vi outros descansando
Preparando-se para retornar
As atividades prestes a começar
Dedicado a minha mãePare...Pare imediatamente...Com todas as minhas forçasEu peço que pare...A partir de hoje,Esteja terminantemente proibidaSaber contar mais que dez,De um centímetro crescer,De o corpo amadurecer,De caminhar com os próprios pés.Fica então determinado,Que o vestidinho rendadoNunca vai sair de moda,Que as brincadeiras de rodaSurgirão bem à tardinha,Que as bonecas e a casinhaSerão sempre bem cuidadas,Revistinhas rabiscadasEnfeitando as historinhas.Varias tardes quando chegoAtordoado da lida,Sei que me espera escondidaQuerendo me assustar,Ou acaba de deitar,Entre bonecas e panelinhasFinge que dorme quietinhaTapa os olhos com o cheirinho,Pra que eu à acorde com beijinhoMe convidando à brincar.Deixe tudo como esta!É lindo te ver brincando.As trancinhas balançando Quando corre pro meu braço E adormecer num abraçoTão puro, tão verdadeiro,Que me sinto por inteiroUm ser humano fecundo,Pois semear amor no mundo,É nosso dever primeiro.Perante todos, admito,Que tudo que tenho ditoÉ de egoísmo profundo,Pois ligeiro gira o mundoE a vida anda depressa.Mas a natureza é estaTemos todos um destino,E cabe a nos manter o tinoE tornar tudo uma festa.Então siga minha filha...Siga imediatamente...Com as forças que me restam,Eu ordeno que siga...De hoje em diante,Será meu maior prazerContar juntos nossos passos,Viver no mesmo compassoPara podermos crescer.Que tu cresças na virtude,E que Deus me de saúdePra seguir no teu costado,Pois cada tombo levadoTu não vais estar sozinha,A mão de Deus encaminhaPara teu porto seguro,E eu te livro do escuro,Minha eterna Florzinha.Fica claro nosso trato.Tentarei não ser tão chatoQuanto à roupa e cabelo ,Mas em troca peço zeloPelos conselhos que der,E se caso um dia vierDeitar no colo do pai,Saibas que daqui só saiQuando tu mesmo quiser.Como tudo tem seu tempo,Uma coisa que lamentoÉ aceitar que em alguns anosVais ter asas e outros planos,Meu desejo, que não fique a reveliaMinha sina, minha porfiaPeço a Deus, não me ignoreQue chegue, mas que demorePra eu ficar lambendo a cria!Nelson SouzaUruguaiana, Jan/2010
Crescer é ser cada diaum pouco mais de nós mesmos;é dar espontaneamente sem cobrar;é aprender a ser felizde dentro para fora;é ter sempre uma arma para lutare uma razão para ir em frente;é saber a hora exata de parare buscar um algo novo;é não devanear sobre o passado, mastrabalhar em cima dele para o futuroé reconhecer nossos errose valorizar nossas virtudes;é exigir dos outros apenaso que nós damos a eles;é realizar algo edificante;é sermos responsáveis por nossosatos e por suas conseqüências;é nos amarmos para que possamosamar aos outros como a nós mesmos;é assumirmos que nunca seremosgrandes, mas que o importanteé estarmos sempre em crescimento"Feliz aniversário Frei Paulo Zanatta
Le quatro bale de piovam
Giovani Corso
De norte ao sul
De leste ao oeste
A onda agora
E a galinha azul
Cocorococó Caldo Magi
O Homem não sabia realmente o que era o mundo enquanto não se aventurasse a conhecê-lo.
João Valentão, a lua está brilhando
E nuvens prateadas vêm surgindo
Estou sozinho aqui, mas confiando
Que você voltar, sempre sorrindo
Livro o vermelhão
Jim Kjelgaard
Tudo ver
Fazer que não vê
Para poder viver
Pai da Maura Rivero
As armas e os barões assinalados
Que da ocidental praia lusitana
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Tropobana
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana
E entre remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram
E também as memórias gloriosas
Daqueles reis que foram dilatando
A Fé, o império, a as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando
E aqueles que por obras valerosas
SE vão da lei morte liberando
Cantando espalharei por toda a parte
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cessam do sábio grego e do troiano
As navegações grandes que fizeram
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram
Que eu canto o peito ilustre lusitano
A quem Netuno e Marte obedeceram
Cesse tudo o que a musa antiga canta
Que outro valor mais alto se alevaanta
Luis Vaz de Camões
A vovó também é velha
Frazidinha como que
Passa o dia lá na rede
Entretida no crochê
As vezes fica zangada
Com o barrulho que faço
Pego um chinelo eu me ri
E ela ri e vem e me abraça
Um dia revirou a casa
Para seu óculos achar
Revirour canto por canto
E queria me culpar
Bem que sabia de tudo
Pois aquilo era uma festa
Pois a vovó tinha os óculos
Preso no alto da testa
O telefone de Deus
E a oração
O telefone de deus
É joelho no chão
De que uma vez
De que duas ou três
Se não atender
Disque outra vez
Cordeirinho cordeirinho
Que vieste aqui fazer
Pois não sabe do lobinho
Tive sede vim beber
Nas que cordeirinho belo
Como pudeste esquecer
Que no riacho do lobo
Cordeiro não vem beber
Cordeirinho eu sou
Do rebanho de Jesus
Me carrega noite e dia
Para o lindo céu me guia
Cordeirinho eu sou
Água clarinha
Que corre e que desce
Que sobe que caí
Que é fumacinha
Que são Pedrinhas
Que muda de forma constantemente
Que sai das nuvens
Que alegra as plantas
Que sacia a sede
De plantar e animais
E a minha também
Não falte jamais
Sogra tem dois dentes
1 para doer
Outro abrir garrafa
Minha sogra é uma beleza
Igual eu nunca vi
É boa muito boa
Ela lá e eu aqui
A sogra é igual
A cerveja é boa
Gelada em cima da mesa
Sogra é como batata
É boa embaixo da terra
Sogra é como trator
Só serve para trabalhar
O sapo não lava o pé
O Sapo não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa
Não lava o pé, porque não quer
Mas que chulé
A batata diz que tem
A barata diz que tem
7 saias de filó
É mentira da barata
Ela tem é uma só
Há há há ho ho ho
Ela tem uma só
A barata diz que tem
Um sapato de vivela
É mentira da barata
O sapato é da mãe dela
A barata diz que tem
Um sapato de veludo
É mentira da barata
O pé dela que é peludo
Carnicero con su carne
Dura nel alma
Yusted va matarme
Yove ouviere que Le aga
Si a ti me ls vende de nada
Es mas ouro que un pazo tambien
Comalo usted, queleva Acer
Una joven clienta, areceieu cadada
Me decia, carnicero usted robô
Mi esposa, oviere comer
Carne de vaca, yusted un gueso
Duro me dendio
Mauro Senen
Rosa Maria
De noite e dia
O Galo cantava
E a casa caía
Eu sabia
Que o sabia
Sabia
Assobiar
Veja só
O rico e o pobre são duas pessoas
O soldado protege os dois
O operário trabalha pelos três
O cidadão paga pelos quatro
O vagabundo coe pelos cinco
O advogado rouba os seis
O confessor condena os setembro
O médico mata os oito
O coveiro enterra os novembro
O diabo carrega os dez
A mulher engana os onze.
Autor desconhecido
Os Luziadas
As armas e os barões assinalados
Que, da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana
E entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles reis que foram dilatando
A fé, o império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando:
Cantando espalharei por toda a parte
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cessem do sábio grego e do troiano
As navegações grande que fizeram
Cales-se de Alexandre e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram,
Que eu canto o peito ilustre lusitano,
A quem Netuno e Marte obedeceram,
Cesse tudo o que a musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
Luiz Vaz de Camões
Divina Comédia
Da nossa vida em meio da jornada
Achei-me numa selva tenebrosa
Tendo perdido a verdadeira estrada
Dizei qual era é coisa tão penosa
Desta havia espessura a asperidade
Que a memória a relembra inda cuidadosa
Da morte há pouco mais de acerbidade
Mas para o bem narrar lá deparado
De outras coisas que vi, direi verdade
Dante Aligheri
O Senhor Ressuscitou
Eterno Rei e Senhor,
Filho do Pai muito amado,
à vossa imagem plasmastes
Adão, do barro formado.
Caiu o homem do mal,
Pelo inimigo enganado.
Mas assumistes seu corpo
Num seio virgem formado.
Unido a nós como homem,
Vós nos unistes a Deus
Pelo Batismo, nos destes
Herdar o Reino dos céus.
Para salvar todo homem,
Morrer na cruz aceitastes
Preço do nosso resgate,
O vosso sangue doastes.
Mas ressurgis, recebendo
Do Pai a Glória devida
Por vós, também ressurgidos,
Teremos parte na vida.
Sede, Jesus, para nós,
Gozo pascal, honra e glória.
Os que nasceram da graça,
Uni à vossa vitória.
Glória a Jesus triunfante
Que a própria morte venceu.
A ele, ao pai e ao Espírito
Louvor eterno no céu.
Liturgia da Horas
Mãos que encontram mãos
As mãos, cansadas de voarem sozinhas
Perseguindo procuram em mil vôos vãos
Pousam, por fim, sobre outras mãos
Como as tuas mãos pousam nas minhas
Outras no vente da terra, deitam grãos
Outras, também operosas, traçaram linhas
Outras, apascentaram o gado, colhem pinhas
E, outras, tão somente alertaram irmãos
Mãos, mãos e mais mãos... todas, capazes
De unir extremos e de edificar as bases
Que hão de acender luzes sobre os desvãos
Parentes, amores, amizades..a essência
De um raro toque de magia de existência
Mãos que, enfim encontram outras mãos!
José Paulo Rodrigues Nobre
Na caminhada da vida,
há sempre muitos desafios:
surpresas, tristezas, alegrias...
A vida é assim.
Às vezes, nos deparamos
com situações que nos afligem
e até mesmo nos fazem chorar.
Mas, saiba por certo que,
a cada momento da vida,
cada lágrima caída,
cada sorriso dado,
estará tudo anotado no diário de Deus."
Feliz Aniversário
Frei Paulo Zanatta
No teus oitentas anos
Nossa vida é ilusão que delicia
Cada ser, carrega uma saudade
A vida é assim como poesia
Em cada verso, uma saudade
As paginas de vida são anos
Que passam e não voltam mais
Recordar é sentir os desejamos
Das alegrias que ficam para atrás
Os versos que hoje ofereço
Demonstro amor carinho e apreço
Que o bom Jesus venha de proteger
Senhor é desejo viver intensamente
Sei que nesta data estás contente
Chegou a idade que almejas ter
Mulher tem mais força
Que uma junta de boi mando
Darci Fagundes
Contada por Maciel Manuel
O homem bate na mulher
Mulher bate na criança
Criança bate no cachorro
Cachorro bate no gato
Gato bate no rato
Rato bate no queijo
Queijo bate no bolso do homem.
Mãe
Mãe são só três letras Deus criou a Santa mãe
Mas se imenso significado Num gesto puro e nobre
Que todo o filho devotado Criou à rica e a pobre
Deve amar com todo ardor Pra enfeitar a natureza
Dedicar-lhe todo o amor E todos tenham a certeza
Carinho, afeto e devoção Na imensidão desta vida
És a maior invenção Que o amor da mãe querida
De Deus nosso criador É a nossa maior riqueza
Nasceste para amar Quantos tem a sua viva
Sacrossanta criatura Eu quisera ter a minha
Cheia de amor e ternura Mas a muito a coitadinha
É uma rosa sem espinho Partiu para a eternidade
O teu colo é nosso ninho É triste a realidade
Que nos dá com afeição Pra mim que fiquei sozinho
Onde até a amamentação E agora em vez do carinho
É uma prova de carinho É só tristeza e saudade
Muitas vezes sofre calada E aqueles que a tem viva
Recebendo ingratidão Em tamanha felicidade
Dos filhos a incompreensão Dêem a ela carinho e bondade
No aconchego do lar Não tem ressentimento
Às vezes põe-se a chorar E agradeça os momentos
E a Deus coragem implora De carinho e de ternura
Pois como Nossa Senhora E veja nesta criatura
Nasceste só para amar O mais puro sentimento
O filho quando é solteiro O arrependimento vem tarde
Da valor a mãe que tem Quando pesa a consciência
Não faz o mesmo porém Pois o mundo tudo é ciência
Quando arruma casamento Do nascimento ao além
Já muda de pensamento Quem perde a mãe que tem
Parece viver tranqüilo Perde uma parte da vida
E a coloca num asilo E o amor da mãe querida
No mais cruel sofrimento Não se encontra em mais ninguém
.A Noiva
Branca nuvem sobre a lua
Cai o véu sobre teu rosto
Tu vinhas na cerração
Na fria manhã de agosto.
Tomba o véu, por tuas costas.
Que d’água. Catarata.
O teu vestido de espumas,
Todo bordado de prata
A cauda de teu vestido
Branca geada pela estrada.
Princesa de um reino frágil.
Estrela em contos de fada.
De onde vem esse aroma,
Chuva em campo de esmeralda.
Virá do riso da moça
Ou das flores da grinalda?
Despedida sobre lençóis
Tão logo a noite vier
Um soluço desfaz o
Encanto
E amanheces mulher.
Yo te tuve
Y te mantuve
Y te di
Hoy no tengo
Ni mantengo
Ni te tengo
Ni te doy
Busca otro
Que te tenga
Te mantenga
Y te de
Porque yo no tengo
Ni te Puedo mantener
Aniversario de Diaconado
Me tornei diácono para servir
A Igreja de Nosso Senhor
A 25 anos estou nesta luta
Trabalhando para o Redentor
25 anos já passaram
Desde o dia 26 de maio
A missão continua
Toda cheia de amor
Faço a minha parte
Conto com as graças do Senhor
para me tornar teu servidor
O diaconado é uma missão
Que recebi do Senhor
Nela busco a edificação
Frei Paulo Zanatta celebrou 25º de diácono em 26-05-2010
POESIA (POPULARES)
Odílio Ferreira
Você partiu sem dizer adeus
Voltou para junto do pai
Voltou para a casa paterna
Sim voltou para junto de Deus
O relógio do tempo parou
Este não podia consertar
Parou no tempo imprevisto
Parou para descansar
Como era bom o tempo de criança
Quando vocês iam nos visitar
Com toda sua família na serra
Em Garibaldi foram nos procurar
Nas andanças pelo Rio Grande
A alma capixaba a perambular
Sempre a procura de amigos
Trabalhando pela saúde e paz
Em Porto Alegre sempre foi visitar
Sempre falava de meus avós
De minha família queria falar
E o bom café servia e devia tomar
Quando entrei no seminário
Na chácara fui visitar
La inventava-mos um pouco de tudo
Que nem percebia o tempo passar
Belém Novo ficou na história
Lá um dia fui trabalhar
Meu prazer era saber
O dia que Seu Odilio e Ilka fossem passar
Foi o lar de minha família
Quando em Porto Alegre fossem consultar
Era uma casa acolhedora
Sempre prontos a nos ajudar
Nunca perdi a ligação
Desta família e modelar
Sempre telefono na Capital
Para saber como estão e visitar
Sua morte pegou-nos de surpresa
No Dia da Festa do Corpo de Deus
Que o Cristo ressuscitado
O Leve na presença de Deus
Ficamos entristecidos pela ausência
Pela suas brincadeiras e bondade
Tanta criatividade era sua marca
Em sua casa era uma festividade
Seu Odílio você era amigo
Bondoso bom e brincalhão
Era a alegria de casa
Descanse em paz querido irmão
Todos os que o conheceram disseram
Que bondade que paixão
Vivia para sua família
Foi um homem foi um amigão
Sua história foi marcada
Por muitas lembranças e recordações
Muitas coisas bonitas e belas
Porém sempre queria voltar para o rincão
Partiu o amigão
Volte para junto de Deus Pai
Junto do Deus Filho
Do teu Espírito Santo. Que teu
Adeus seu Odilio
Adeus meu irmão
Adeus alma inquieta
Adeus, adeus, irmão
Bagé, 28-05-2005
Frei Paulo Zanatta
Chova água
Uma garoa
Cada pingo
Uma lagoa
Mulher do Morgado
História
Um fazendeiro tinha uma capataz e esse tinha uma mulher bonita. Ele estudou uma viajem para capataz a São Paulo. Ele disse que encontraria com um aleijado na rodoviária que anda de muleta e manca de uma perna. Quando o capataz chegou na rodoviária de são Paulo, encontrou o aleijado e leu a carta que tinha um cheque com o dinheiro. Isso fala alto pois tem razão.
Disse o aleijão que fazia de tudo para que o capataz retorna-se no mesmo dia com o primeiro vôo. Que iria compara a passagem para as 4h da tarde, mas ele acabou perdendo o avião. O aleijado mandou um bilhete dizendo.
Disse meu compadre lá de fora
Brasileiro ou Português
Quando quiser comer ela
Mande ele outra vez
A PRIMAVERA 2009
Frei Paulo Zanatta
A primavera diferente
A vegetação está sofrendo
Nada brota direito
E o mundo em transformação
O Ser humano mexe na natureza
Bombas foguetes e irradiação
Quem sofre com tudo isso
São todos que menos tem condição
Assim é a vida no planeta
Mudou tanto não é mesma
Uma hora é inverno outra é verão
A vida esta morrendo
A cada lugar há um lixão
Coitados dos que sobreviverão
Poesias diversas
Maura Rodrigues Reveiro
Ana Nunes Leitão
No fundo do mar tem peixe
E na beira tem camarão
E nas ondas dos teus cabelos
Navega meu coração
O sapatinho me aperta
E as meias me dão calor
O menino da frente
Me tem loco de amor
Vem saindo sol
Redondo como uma espora
Me fizeram a cama curta
Que eu dormi com os pés de fora
Terezinha de Jesus
Abre a porta e vê quem é
É um homem pequenino
Que tem medo de mulher
Eu sabia tantos versos
Que eu tinha um saco cheio
Mas os ratos deram nele
E deixaram pelo meio
Não tenho ricos presentes
Nada te posso ofertar
Mas por isso do meu peito
Meu coração vai falar
Sempre ao lado dos seus filhos
Os paizinhos queridos
Desejo-lhe mil venturas
De tão longa vida
Com “a” escrevo amor
Com “p” escrevo paixão
Com “t” escrevo Tereza
Barroco do meu coração
Escrevi na areia fina
Com pena de pavão
Para dar saber ao povo
Que por ti tenho paixão
Quisera ser um lagrima
Para em teus olhos nascer
Correr pela tua face
Em teus lábios morrer
Quem quiser saber meu nome
Dá uma volta no quartel
O meu nome está escrito
No chapéu do Coronel
Eu estava na janela
Comendo rapadura
Passou meu namorado
Me chamou de cara dura
Eu estava no portão
Tomando chimarrão
Passou o namorado
Me chamou de coração
Quando veres a garça branca
nos ares assim voando
lembra-te que minhas saudades
que vão te acompanhando
Atirei um limão verde
De cima da sacristia
Deu no cravo deu na rosa
Deu no moço que eu queria
No tempo que te amava
Mais gostastes que eu andasse no mar
Tapado de palha seca
Chupado pelos carrapatos
No tempo em que eu te amava
Eu pulava cera de espinho
Agora pago dinheiro
Para não ver teu fusinho
Eu sabia tanto verso
Que tinha um saco cheio
Os fatos me bateram
Me deixaram pelo meio
Escrevi na areia fina
Com pena de pavão
Para dar saber ao povo
Que por ti tenho paixão
Gosto da rosa branca
Nas não desprezo açucena
Não sei que tem meus olhos
Que gosto da cor morena
Gosto da letra l
Por ela suspiro e choro
Por que com ela escrevo
Lauro que mais adoro
Se eu pudesse e bem quisesse
Fazer o dia maior
Dava um nó na fita verde
Fazia parar o sol
Eu estava na janela
Comendo rapadura
Passou meu namorado
Me chamou de cara dura
Eu estava na janela
Tomando um copo d’água
Passou meu namorado
Me chamou de caixa d’água
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu amava
Coitadinha já morreu
Eu sábia tanto verso
Que tinha um saco cheio
Os ratos me bateram
Me deixaram pelo meio
Dia Mundial da Juventude
Juventude é sol nascente
Ditosa aurora da vida,
É mar revolta, corrente,
Longínquo cais de partida
Juventude é esperança
Chama sedenta de amor
Música, passo de dança
É raiz, néctar e flor.
Juventude é rara graça
Que deus deu á Natureza
Vive-a bem, que quando passa
Deixa saudade e tristeza
Seguindo Maria
Frei Paulo Zanatta
Lá vou eu, nos caminhos de Maria
Lá vou eu, vou com Deus no coração
Lá vou eu, vou irmão, vou companheiro
Se preciso romeiro, pisar firme nesse chão
Vou, eu vou seguindo Maria
Dentro do meu peito, luz do caminhar
Vou, eu vou, levando alegria,
Plantando a fé, em todo lugar.
Lá vou eu, vou traçar a minha sorte
Pois destino é coisa que a gente faz
Lá vou eu, não me rendo a força bruta
Sou duro de queda e luta
Sofro porém durmo em paz
Irmão Cordeiro alimentava-se de insetos e, quando nessa moleza total saiu de sua alma o soneto que segue gravado na palhoça que ficou meses, as letras eram de sangue e ele jamais o esqueceu.....: (no barro)
Sinto que morro lentamente à fome
Meu corpo treme, sou uma chaga e dor,
Sangram-me as mãos e os pés, sinto o torpor
Sinto a agonia que me rói e consome
A noite é longa e cruelmente insone
Gemem fantasmas entre as trevas Horror...
Correm insetos em meu corpo e o ardor
Gera um inferno sem igual, sem nome
Tornei-me um verme da crueldade humana
Meu corpo nu, marcado de violência
Coteja o sangue de uma vingança insana
Não peço aos homens nem perdão, nem clemência
Ao Deus que tudo vê e nada engana
Proclamo a minha fé é inocência
Certo dia dirigentes da Frelino de visita ao campo de concentração viram a avioneta que haviam estacionado levantar vôo e desaparecer. Nela ia Irmão Cordeiro à caminho da Rodésia e da Liberdade...
Relatos feitos pro amigos de irmão Cordeiro
Se é de can caiani
Se é de bu bucheça
No Samba das tiririca
Pimenta Pipoca Pitanga e Pita
Vou ensinar a Letra
Vou ensinar a Letra
Vou perguntar a Letra
Vou perguntar a Letra
Valdir Vinagre da Torotama – RS
Sou pequeno de tamanho
E grande de sentimentos
Aceita meus senhores
Os meus cumprimentos
Quando eu era pequenino
Não sabia faze nada
Só ia na cozinha
Roubar marmelada
Batatinha quando nasce
Põe a rama pelo chão
O nenê quando dorme
Põe a mão no coração
São João trolo-ló tão tão
Quando toca gaita bate nela
Todos anjos aqui na terra
Tocam gaita trala-lá gaita raita ta raita ta
Saracura do banhado
Pica pau do Mato grosso
As meninas do meu bairro
Tem catinga no pescoço
Nana nenê
Nenê não quer durmir
Papai foi na roça
Mamãe logo vem
Ciranda cirandinha
Vamos todos cirandar
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
Um velha muito velha
Fez xixi na canequinha
Foi contar para sua vizinha
Que era caldo de galinha
Foi o bico do latão
Arafunga Judeu Arafunga Judeu
Nabuco foi no mato
Caçar com a funda
Encontrou um macaco
Com o dedo na bunda
Macaco está no mato
Está com medo de sair
Mete espora na taquara
Vai bater em Taquari
Meio dia
Panela no fogo
Barriga vazia
Macaco torrado que vem da Bahia
Fazendo micagem para Dona Maria
Eu tenho um chapéu
Que custou 1500
Quando boto na cabeça
Só me falta o casamento
Côco pelado
Caiu no melado
Quebrou uma perna
E ficou aleijado
Une dune te
Salamim mingue
Sorvete colore
O escolhido foi você
Passa passa passará
Quem de trás ficará
A porteira está aberta
Para quem quiser passar
Ropolfo Valentino
Morreu de dor de dente
Comendo rapadura
Sentado na patente
No baile do Sarapico
É um baile muito engraçado
Dança pobre e dança rico
Dança patrão dança empregado
São João da calça branca
Quantos pães têm no forno
25 pães e um queimado
Quem foi que queimou?
Meu chapéu tem três pontas
Três pontas tem o meu chapéu
Se não tiver 3 pontas
Não é o meu chapéu
Levanta Maria que é dia
8 horas o sol já raiou
Passarinho já fez o seu ninho
Na varanda do meu bangalô
Meu cavalo zaino
Ele correu 15 carreiras
Todas 15 ele ganhou
Oi que cavalo bom
Meu boi barroso
Meu boi pitanga
O teu lugar
É lá na canga
Fui no mato cortar lenha
Cortei o dedo do pé
Amarrei com fita verde
Cabelinho de Zezé
Lá de traz naquele morro
Tem um pé de bananeira
Meu pai morreu de fome
E minha mãe de caganeira
Adeus terra fumenta
Nunca mais verei tu
Criei ferrugem nos dentes
E teia de aranha na cabeça
Havia uma barata
Na careca do vovô
Assim que ela me viu
Bateu assas e voou
Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto não tinha nada
Ninguém podia entrar nela não
Por que a casa não tinha chão
Ciranda cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinha
Era pouco e se acabou
Atirei o pau no gato toto
Mas o gato to não morreu reu reu
Dona chica ca admimou-se se
Do berro do berro que o gato deu miau.
Meu amigo Joaquim Bento
Você canta e não entoa
Se o cantador tome atento
De você eu ganho a toa
A carrocinha pegou
3 cachorro de uma vez
Trá lá lá que gente é essa
Trá lá lá que gente há
A camélia que caiu do galho
Ficou tão triste e depois morreu
Vem jardineira, vem meu amor
Não fiques triste
Por que este mundo é todo teu
Tu é muito mais bonita
Que a camélia que morreu
Cravo de Jô jogaram cachambá
Tira botas e deixa o Zé Pereira entrar
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue zigue zá
Um dois feijão com arroz
Três quatro feijão no prato
Cinco seis batata inglês
Sete oito pão e biscoito
Nove e dez levante os pés
Rozeira braça
Cheia de flor
Botão de rosa
Do meu amor
Torce retorce
Procuro mas não vejo
Não sei se era pulga
Ou se era percevejo
Rosa Maria
De noite e de dia
O galo cantava
E a casa caía
Moça bonita
Vestida de chita
Saia rasgada
Calça remendada
Terezinha de Jesus
Foi a queda foi ao chão
Acodia 3 cavaleiros
Todos os 3 com chapéu na mão
O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O 3º foi aquele que a Tereza deu a mão
Meu amor Meu amorzinho
Meu amor meu amorzão
Você é meu tijolinho
Na minha construção.
Quando era pequeno
Minha mãe de dava leite
Agora que sou grande
Ela me da porrete
Quem quer saber meu nome
Da uma volta no galpão
Meu nome esta escrito
Na ponta do meu facão
Quem quer saber meu nome
Da uma volta no chiqueiro
Meu nome esta escrito
Na orelha do terneiro
Que quer saber meu nome
Da uma volta no jardim
O meu nome esta escrito
Numa folha de jasmim
Lá em baixo de minha cama
Tem um ninho de ratão
Quem não sabe contar
Força não ser meta no salão
Ba-ba-lu Ba-ba-lu da califórnia
califórnia do Brasil
Es-ta-dos Unidos
Balança seu vestido
Pra frente pra traz
Um dois três
Meia feita
Meia há de se fazer
Diga lá minha menina
Quantas meias há de ser
Lua nova trovejada
30 dias são molhadas
Tudo bem cantou a coruja
No baile do quero-quero
Se me dão café com leite
Café preto é que não quero
A cachaça é minha primas
O vinho meu primeiro irmão
Que toma muita cachaça
Caí estendido no chão
Alguém que mora no céu
Gosta de mim
Existe alguém
Eu sei que vai me guiar
Pra onde
Que eu tenho
Que andar
Pra onde
Que eu tenho
Que andar
Era uma vez
Um lugarzinho
No meio de nada
Uma mostrando pra outra
Que dava mais felicidade
Pra gente ser feliz
Tem quem cultivar
Novas fantasias
A nossa liberdade
Uma história de amor
De aventura de magia
Só tem haver
Quem já foi criança uma dia
Ave maria cheia de graça
Um copo de vinho
Na ponta da garrafa
Musiquinha....
Moça casada
morando na porta
É Parecida
com a cabrita n horta.
Fr Macedo
Eu sabia tanto verso
Que já estou de saco cheio
Os ratos me bateram
E deixaram pelo meio
La vecha cígola
ghe perso ei denti
Com su istrumenti
No sona piu
Lenço se ata no pescoço
Cavalo se ata no toco
Moça se prende com amor
A vida tem seu troco
Jovem que se enamora
Fica apaixonado
Não enxerga mais nada
A vida perde o gosto.
Ó Norma
Ò Norma
Eu quero teu teu amor
De qualquer forma
Ò mamãe
Ò mamâe
eu quero o teu amor
do teu jeito
Frei Paulo Zanatta
Ò Noêmia
Ò Noêmia
Bélgica do Brasil
A viva é assim
Eu tenho um chapéu
Que custou mil e quinhentos
Quando ponho na cabeça
Só me falta o casamento
Mais um ano vida
O tempo passa por ti
Não para de correr
Espero que não tenha fim
Bem-me-quer
Mal me quer
Muito pouco
Quase nada
Vai desfolhando a flor mal-me-quer
Socorra-me subi no ônibus em Marrocos. Leia ao contrário da a mesma coisa
Zé de Lima rua Laura mil e dez. leia aço contrário
Borboleta, borboletão tá na cozinha
Fazendo chocolate para madrinha
Poti, Poti, perna de pau olho de vidro
Nariz de pica pau, pau, pau, pau
Nariz de pica pau (três vezes)
Borboleta está no fogão
Fazendo maçarão
Para o irmão
Poti, Poti perna de pau
Olho de vidro nariz de pica pau
Batatinha quando nasce
esparrama pelo chão
a menina que namora
bota a mão no coração
O que tem asa mas não voa
Tem bico e não belisca
O que é
Campo grande
Gado miúdo
Moça bonita
Velho carrancudo
O que é o céu, as estrelas , a lua e as o sol
Meu avô tem uma conta
Que não pode se contar
Minha avó tem um lençol
Que não pode se dobrar
O que é estrela e céu
ZOCA
Frei Paulo Zanatta
Querida Maria Luiza
Zoca por opção
Mulher de fibra e coragem
Servidora de coração
Assim conheci em Bagé
A finesse dessa anfitriã
Simples e corajosa
Amorosa de coração
Marta que não é Maria
Servidora do Senhor
Atenta na messe do amor
Franciscana em tudo
Santa no servir amar
Foi uma bênção para os irmãos
A TEMPESTADE
Frei Paulo Zanatta
O céu está escurecendo
A nuvens correm ligeiro no céu
A natureza quieta e silenciosa
Agora é questão de esperar
A escuridão aumenta
Começa a ventar
Coitada das casas humildes
Não sei se vão agüentar
Aqui a gente reza
Santa Barbara vem nos ajudar
Está tormenta vem nos livrar
O granizo é impiedoso
Arrebenta os telhados
O vento destrói sem esperar
O Calor
E uma sensação desagradável
Não lugar para se refrescar
Ventiladores e sombra fresca
São escassos em todo lugar
O verão de dois mil e dez
É coisa fora do normal
Nunca sentimos tento calor
É um sofrimento desigual
O povo procura água
Praia, rios e lagoa para refrescar
Ou qualquer prá se banhar
Verão muito quente
Calor quente prá matar
E o preço que temos que pagar
Féria 2010
Sempre é um motivo especial
Sair dessa realidade se afastar
Para encontrar outra pessoa
Parentes e familiares do lugar
Viagens para outras localidades
E uma alegria a experimentar
Conhecer outras realidades
Presente e conhecidos a cumprimentar
Vi a alegria das pessoas de cada lugar
Vibrando com seu trabalho
E com as atividades a executar
Vi outros descansando
Preparando-se para retornar
As atividades prestes a começar
Dedicado a minha mãePare...Pare imediatamente...Com todas as minhas forçasEu peço que pare...A partir de hoje,Esteja terminantemente proibidaSaber contar mais que dez,De um centímetro crescer,De o corpo amadurecer,De caminhar com os próprios pés.Fica então determinado,Que o vestidinho rendadoNunca vai sair de moda,Que as brincadeiras de rodaSurgirão bem à tardinha,Que as bonecas e a casinhaSerão sempre bem cuidadas,Revistinhas rabiscadasEnfeitando as historinhas.Varias tardes quando chegoAtordoado da lida,Sei que me espera escondidaQuerendo me assustar,Ou acaba de deitar,Entre bonecas e panelinhasFinge que dorme quietinhaTapa os olhos com o cheirinho,Pra que eu à acorde com beijinhoMe convidando à brincar.Deixe tudo como esta!É lindo te ver brincando.As trancinhas balançando Quando corre pro meu braço E adormecer num abraçoTão puro, tão verdadeiro,Que me sinto por inteiroUm ser humano fecundo,Pois semear amor no mundo,É nosso dever primeiro.Perante todos, admito,Que tudo que tenho ditoÉ de egoísmo profundo,Pois ligeiro gira o mundoE a vida anda depressa.Mas a natureza é estaTemos todos um destino,E cabe a nos manter o tinoE tornar tudo uma festa.Então siga minha filha...Siga imediatamente...Com as forças que me restam,Eu ordeno que siga...De hoje em diante,Será meu maior prazerContar juntos nossos passos,Viver no mesmo compassoPara podermos crescer.Que tu cresças na virtude,E que Deus me de saúdePra seguir no teu costado,Pois cada tombo levadoTu não vais estar sozinha,A mão de Deus encaminhaPara teu porto seguro,E eu te livro do escuro,Minha eterna Florzinha.Fica claro nosso trato.Tentarei não ser tão chatoQuanto à roupa e cabelo ,Mas em troca peço zeloPelos conselhos que der,E se caso um dia vierDeitar no colo do pai,Saibas que daqui só saiQuando tu mesmo quiser.Como tudo tem seu tempo,Uma coisa que lamentoÉ aceitar que em alguns anosVais ter asas e outros planos,Meu desejo, que não fique a reveliaMinha sina, minha porfiaPeço a Deus, não me ignoreQue chegue, mas que demorePra eu ficar lambendo a cria!Nelson SouzaUruguaiana, Jan/2010
Crescer é ser cada diaum pouco mais de nós mesmos;é dar espontaneamente sem cobrar;é aprender a ser felizde dentro para fora;é ter sempre uma arma para lutare uma razão para ir em frente;é saber a hora exata de parare buscar um algo novo;é não devanear sobre o passado, mastrabalhar em cima dele para o futuroé reconhecer nossos errose valorizar nossas virtudes;é exigir dos outros apenaso que nós damos a eles;é realizar algo edificante;é sermos responsáveis por nossosatos e por suas conseqüências;é nos amarmos para que possamosamar aos outros como a nós mesmos;é assumirmos que nunca seremosgrandes, mas que o importanteé estarmos sempre em crescimento"Feliz aniversário Frei Paulo Zanatta
Le quatro bale de piovam
Giovani Corso
De norte ao sul
De leste ao oeste
A onda agora
E a galinha azul
Cocorococó Caldo Magi
O Homem não sabia realmente o que era o mundo enquanto não se aventurasse a conhecê-lo.
João Valentão, a lua está brilhando
E nuvens prateadas vêm surgindo
Estou sozinho aqui, mas confiando
Que você voltar, sempre sorrindo
Livro o vermelhão
Jim Kjelgaard
Tudo ver
Fazer que não vê
Para poder viver
Pai da Maura Rivero
As armas e os barões assinalados
Que da ocidental praia lusitana
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Tropobana
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana
E entre remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram
E também as memórias gloriosas
Daqueles reis que foram dilatando
A Fé, o império, a as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando
E aqueles que por obras valerosas
SE vão da lei morte liberando
Cantando espalharei por toda a parte
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cessam do sábio grego e do troiano
As navegações grandes que fizeram
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram
Que eu canto o peito ilustre lusitano
A quem Netuno e Marte obedeceram
Cesse tudo o que a musa antiga canta
Que outro valor mais alto se alevaanta
Luis Vaz de Camões
A vovó também é velha
Frazidinha como que
Passa o dia lá na rede
Entretida no crochê
As vezes fica zangada
Com o barrulho que faço
Pego um chinelo eu me ri
E ela ri e vem e me abraça
Um dia revirou a casa
Para seu óculos achar
Revirour canto por canto
E queria me culpar
Bem que sabia de tudo
Pois aquilo era uma festa
Pois a vovó tinha os óculos
Preso no alto da testa
O telefone de Deus
E a oração
O telefone de deus
É joelho no chão
De que uma vez
De que duas ou três
Se não atender
Disque outra vez
Cordeirinho cordeirinho
Que vieste aqui fazer
Pois não sabe do lobinho
Tive sede vim beber
Nas que cordeirinho belo
Como pudeste esquecer
Que no riacho do lobo
Cordeiro não vem beber
Cordeirinho eu sou
Do rebanho de Jesus
Me carrega noite e dia
Para o lindo céu me guia
Cordeirinho eu sou
Água clarinha
Que corre e que desce
Que sobe que caí
Que é fumacinha
Que são Pedrinhas
Que muda de forma constantemente
Que sai das nuvens
Que alegra as plantas
Que sacia a sede
De plantar e animais
E a minha também
Não falte jamais
Sogra tem dois dentes
1 para doer
Outro abrir garrafa
Minha sogra é uma beleza
Igual eu nunca vi
É boa muito boa
Ela lá e eu aqui
A sogra é igual
A cerveja é boa
Gelada em cima da mesa
Sogra é como batata
É boa embaixo da terra
Sogra é como trator
Só serve para trabalhar
O sapo não lava o pé
O Sapo não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa
Não lava o pé, porque não quer
Mas que chulé
A batata diz que tem
A barata diz que tem
7 saias de filó
É mentira da barata
Ela tem é uma só
Há há há ho ho ho
Ela tem uma só
A barata diz que tem
Um sapato de vivela
É mentira da barata
O sapato é da mãe dela
A barata diz que tem
Um sapato de veludo
É mentira da barata
O pé dela que é peludo
Carnicero con su carne
Dura nel alma
Yusted va matarme
Yove ouviere que Le aga
Si a ti me ls vende de nada
Es mas ouro que un pazo tambien
Comalo usted, queleva Acer
Una joven clienta, areceieu cadada
Me decia, carnicero usted robô
Mi esposa, oviere comer
Carne de vaca, yusted un gueso
Duro me dendio
Mauro Senen
Rosa Maria
De noite e dia
O Galo cantava
E a casa caía
Eu sabia
Que o sabia
Sabia
Assobiar
Veja só
O rico e o pobre são duas pessoas
O soldado protege os dois
O operário trabalha pelos três
O cidadão paga pelos quatro
O vagabundo coe pelos cinco
O advogado rouba os seis
O confessor condena os setembro
O médico mata os oito
O coveiro enterra os novembro
O diabo carrega os dez
A mulher engana os onze.
Autor desconhecido
Os Luziadas
As armas e os barões assinalados
Que, da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana
E entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles reis que foram dilatando
A fé, o império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando:
Cantando espalharei por toda a parte
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cessem do sábio grego e do troiano
As navegações grande que fizeram
Cales-se de Alexandre e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram,
Que eu canto o peito ilustre lusitano,
A quem Netuno e Marte obedeceram,
Cesse tudo o que a musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
Luiz Vaz de Camões
Divina Comédia
Da nossa vida em meio da jornada
Achei-me numa selva tenebrosa
Tendo perdido a verdadeira estrada
Dizei qual era é coisa tão penosa
Desta havia espessura a asperidade
Que a memória a relembra inda cuidadosa
Da morte há pouco mais de acerbidade
Mas para o bem narrar lá deparado
De outras coisas que vi, direi verdade
Dante Aligheri
O Senhor Ressuscitou
Eterno Rei e Senhor,
Filho do Pai muito amado,
à vossa imagem plasmastes
Adão, do barro formado.
Caiu o homem do mal,
Pelo inimigo enganado.
Mas assumistes seu corpo
Num seio virgem formado.
Unido a nós como homem,
Vós nos unistes a Deus
Pelo Batismo, nos destes
Herdar o Reino dos céus.
Para salvar todo homem,
Morrer na cruz aceitastes
Preço do nosso resgate,
O vosso sangue doastes.
Mas ressurgis, recebendo
Do Pai a Glória devida
Por vós, também ressurgidos,
Teremos parte na vida.
Sede, Jesus, para nós,
Gozo pascal, honra e glória.
Os que nasceram da graça,
Uni à vossa vitória.
Glória a Jesus triunfante
Que a própria morte venceu.
A ele, ao pai e ao Espírito
Louvor eterno no céu.
Liturgia da Horas
Mãos que encontram mãos
As mãos, cansadas de voarem sozinhas
Perseguindo procuram em mil vôos vãos
Pousam, por fim, sobre outras mãos
Como as tuas mãos pousam nas minhas
Outras no vente da terra, deitam grãos
Outras, também operosas, traçaram linhas
Outras, apascentaram o gado, colhem pinhas
E, outras, tão somente alertaram irmãos
Mãos, mãos e mais mãos... todas, capazes
De unir extremos e de edificar as bases
Que hão de acender luzes sobre os desvãos
Parentes, amores, amizades..a essência
De um raro toque de magia de existência
Mãos que, enfim encontram outras mãos!
José Paulo Rodrigues Nobre
Na caminhada da vida,
há sempre muitos desafios:
surpresas, tristezas, alegrias...
A vida é assim.
Às vezes, nos deparamos
com situações que nos afligem
e até mesmo nos fazem chorar.
Mas, saiba por certo que,
a cada momento da vida,
cada lágrima caída,
cada sorriso dado,
estará tudo anotado no diário de Deus."
Feliz Aniversário
Frei Paulo Zanatta
No teus oitentas anos
Nossa vida é ilusão que delicia
Cada ser, carrega uma saudade
A vida é assim como poesia
Em cada verso, uma saudade
As paginas de vida são anos
Que passam e não voltam mais
Recordar é sentir os desejamos
Das alegrias que ficam para atrás
Os versos que hoje ofereço
Demonstro amor carinho e apreço
Que o bom Jesus venha de proteger
Senhor é desejo viver intensamente
Sei que nesta data estás contente
Chegou a idade que almejas ter
Mulher tem mais força
Que uma junta de boi mando
Darci Fagundes
Contada por Maciel Manuel
O homem bate na mulher
Mulher bate na criança
Criança bate no cachorro
Cachorro bate no gato
Gato bate no rato
Rato bate no queijo
Queijo bate no bolso do homem.
Mãe
Mãe são só três letras Deus criou a Santa mãe
Mas se imenso significado Num gesto puro e nobre
Que todo o filho devotado Criou à rica e a pobre
Deve amar com todo ardor Pra enfeitar a natureza
Dedicar-lhe todo o amor E todos tenham a certeza
Carinho, afeto e devoção Na imensidão desta vida
És a maior invenção Que o amor da mãe querida
De Deus nosso criador É a nossa maior riqueza
Nasceste para amar Quantos tem a sua viva
Sacrossanta criatura Eu quisera ter a minha
Cheia de amor e ternura Mas a muito a coitadinha
É uma rosa sem espinho Partiu para a eternidade
O teu colo é nosso ninho É triste a realidade
Que nos dá com afeição Pra mim que fiquei sozinho
Onde até a amamentação E agora em vez do carinho
É uma prova de carinho É só tristeza e saudade
Muitas vezes sofre calada E aqueles que a tem viva
Recebendo ingratidão Em tamanha felicidade
Dos filhos a incompreensão Dêem a ela carinho e bondade
No aconchego do lar Não tem ressentimento
Às vezes põe-se a chorar E agradeça os momentos
E a Deus coragem implora De carinho e de ternura
Pois como Nossa Senhora E veja nesta criatura
Nasceste só para amar O mais puro sentimento
O filho quando é solteiro O arrependimento vem tarde
Da valor a mãe que tem Quando pesa a consciência
Não faz o mesmo porém Pois o mundo tudo é ciência
Quando arruma casamento Do nascimento ao além
Já muda de pensamento Quem perde a mãe que tem
Parece viver tranqüilo Perde uma parte da vida
E a coloca num asilo E o amor da mãe querida
No mais cruel sofrimento Não se encontra em mais ninguém
.A Noiva
Branca nuvem sobre a lua
Cai o véu sobre teu rosto
Tu vinhas na cerração
Na fria manhã de agosto.
Tomba o véu, por tuas costas.
Que d’água. Catarata.
O teu vestido de espumas,
Todo bordado de prata
A cauda de teu vestido
Branca geada pela estrada.
Princesa de um reino frágil.
Estrela em contos de fada.
De onde vem esse aroma,
Chuva em campo de esmeralda.
Virá do riso da moça
Ou das flores da grinalda?
Despedida sobre lençóis
Tão logo a noite vier
Um soluço desfaz o
Encanto
E amanheces mulher.
Yo te tuve
Y te mantuve
Y te di
Hoy no tengo
Ni mantengo
Ni te tengo
Ni te doy
Busca otro
Que te tenga
Te mantenga
Y te de
Porque yo no tengo
Ni te Puedo mantener
Aniversario de Diaconado
Me tornei diácono para servir
A Igreja de Nosso Senhor
A 25 anos estou nesta luta
Trabalhando para o Redentor
25 anos já passaram
Desde o dia 26 de maio
A missão continua
Toda cheia de amor
Faço a minha parte
Conto com as graças do Senhor
para me tornar teu servidor
O diaconado é uma missão
Que recebi do Senhor
Nela busco a edificação
Frei Paulo Zanatta celebrou 25º de diácono em 26-05-2010
Você partiu sem dizer adeus
Voltou para junto do pai
Voltou para a casa paterna
Sim voltou para junto de Deus
O relógio do tempo parou
Este não podia consertar
Parou no tempo imprevisto
Parou para descansar
Como era bom o tempo de criança
Quando vocês iam nos visitar
Com toda sua família na serra
Em Garibaldi foram nos procurar
Nas andanças pelo Rio Grande
A alma capixaba a perambular
Sempre a procura de amigos
Trabalhando pela saúde e paz
Em Porto Alegre sempre foi visitar
Sempre falava de meus avós
De minha família queria falar
E o bom café servia e devia tomar
Quando entrei no seminário
Na chácara fui visitar
La inventava-mos um pouco de tudo
Que nem percebia o tempo passar
Belém Novo ficou na história
Lá um dia fui trabalhar
Meu prazer era saber
O dia que Seu Odilio e Ilka fossem passar
Foi o lar de minha família
Quando em Porto Alegre fossem consultar
Era uma casa acolhedora
Sempre prontos a nos ajudar
Nunca perdi a ligação
Desta família e modelar
Sempre telefono na Capital
Para saber como estão e visitar
Sua morte pegou-nos de surpresa
No Dia da Festa do Corpo de Deus
Que o Cristo ressuscitado
O Leve na presença de Deus
Ficamos entristecidos pela ausência
Pela suas brincadeiras e bondade
Tanta criatividade era sua marca
Em sua casa era uma festividade
Seu Odílio você era amigo
Bondoso bom e brincalhão
Era a alegria de casa
Descanse em paz querido irmão
Todos os que o conheceram disseram
Que bondade que paixão
Vivia para sua família
Foi um homem foi um amigão
Sua história foi marcada
Por muitas lembranças e recordações
Muitas coisas bonitas e belas
Porém sempre queria voltar para o rincão
Partiu o amigão
Volte para junto de Deus Pai
Junto do Deus Filho
Do teu Espírito Santo. Que teu
Adeus seu Odilio
Adeus meu irmão
Adeus alma inquieta
Adeus, adeus, irmão
Bagé, 28-05-2005
Frei Paulo Zanatta
Chova água
Uma garoa
Cada pingo
Uma lagoa
Mulher do Morgado
História
Um fazendeiro tinha uma capataz e esse tinha uma mulher bonita. Ele estudou uma viajem para capataz a São Paulo. Ele disse que encontraria com um aleijado na rodoviária que anda de muleta e manca de uma perna. Quando o capataz chegou na rodoviária de são Paulo, encontrou o aleijado e leu a carta que tinha um cheque com o dinheiro. Isso fala alto pois tem razão.
Disse o aleijão que fazia de tudo para que o capataz retorna-se no mesmo dia com o primeiro vôo. Que iria compara a passagem para as 4h da tarde, mas ele acabou perdendo o avião. O aleijado mandou um bilhete dizendo.
Disse meu compadre lá de fora
Brasileiro ou Português
Quando quiser comer ela
Mande ele outra vez
A PRIMAVERA 2009
Frei Paulo Zanatta
A primavera diferente
A vegetação está sofrendo
Nada brota direito
E o mundo em transformação
O Ser humano mexe na natureza
Bombas foguetes e irradiação
Quem sofre com tudo isso
São todos que menos tem condição
Assim é a vida no planeta
Mudou tanto não é mesma
Uma hora é inverno outra é verão
A vida esta morrendo
A cada lugar há um lixão
Coitados dos que sobreviverão
Poesias diversas
Maura Rodrigues Reveiro
Ana Nunes Leitão
No fundo do mar tem peixe
E na beira tem camarão
E nas ondas dos teus cabelos
Navega meu coração
O sapatinho me aperta
E as meias me dão calor
O menino da frente
Me tem loco de amor
Vem saindo sol
Redondo como uma espora
Me fizeram a cama curta
Que eu dormi com os pés de fora
Terezinha de Jesus
Abre a porta e vê quem é
É um homem pequenino
Que tem medo de mulher
Eu sabia tantos versos
Que eu tinha um saco cheio
Mas os ratos deram nele
E deixaram pelo meio
Não tenho ricos presentes
Nada te posso ofertar
Mas por isso do meu peito
Meu coração vai falar
Sempre ao lado dos seus filhos
Os paizinhos queridos
Desejo-lhe mil venturas
De tão longa vida
Com “a” escrevo amor
Com “p” escrevo paixão
Com “t” escrevo Tereza
Barroco do meu coração
Escrevi na areia fina
Com pena de pavão
Para dar saber ao povo
Que por ti tenho paixão
Quisera ser um lagrima
Para em teus olhos nascer
Correr pela tua face
Em teus lábios morrer
Quem quiser saber meu nome
Dá uma volta no quartel
O meu nome está escrito
No chapéu do Coronel
Eu estava na janela
Comendo rapadura
Passou meu namorado
Me chamou de cara dura
Eu estava no portão
Tomando chimarrão
Passou o namorado
Me chamou de coração
Quando veres a garça branca
nos ares assim voando
lembra-te que minhas saudades
que vão te acompanhando
Atirei um limão verde
De cima da sacristia
Deu no cravo deu na rosa
Deu no moço que eu queria
No tempo que te amava
Mais gostastes que eu andasse no mar
Tapado de palha seca
Chupado pelos carrapatos
No tempo em que eu te amava
Eu pulava cera de espinho
Agora pago dinheiro
Para não ver teu fusinho
Eu sabia tanto verso
Que tinha um saco cheio
Os fatos me bateram
Me deixaram pelo meio
Escrevi na areia fina
Com pena de pavão
Para dar saber ao povo
Que por ti tenho paixão
Gosto da rosa branca
Nas não desprezo açucena
Não sei que tem meus olhos
Que gosto da cor morena
Gosto da letra l
Por ela suspiro e choro
Por que com ela escrevo
Lauro que mais adoro
Se eu pudesse e bem quisesse
Fazer o dia maior
Dava um nó na fita verde
Fazia parar o sol
Eu estava na janela
Comendo rapadura
Passou meu namorado
Me chamou de cara dura
Eu estava na janela
Tomando um copo d’água
Passou meu namorado
Me chamou de caixa d’água
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu amava
Coitadinha já morreu
Eu sábia tanto verso
Que tinha um saco cheio
Os ratos me bateram
Me deixaram pelo meio
Dia Mundial da Juventude
Juventude é sol nascente
Ditosa aurora da vida,
É mar revolta, corrente,
Longínquo cais de partida
Juventude é esperança
Chama sedenta de amor
Música, passo de dança
É raiz, néctar e flor.
Juventude é rara graça
Que deus deu á Natureza
Vive-a bem, que quando passa
Deixa saudade e tristeza
Seguindo Maria
Frei Paulo Zanatta
Lá vou eu, nos caminhos de Maria
Lá vou eu, vou com Deus no coração
Lá vou eu, vou irmão, vou companheiro
Se preciso romeiro, pisar firme nesse chão
Vou, eu vou seguindo Maria
Dentro do meu peito, luz do caminhar
Vou, eu vou, levando alegria,
Plantando a fé, em todo lugar.
Lá vou eu, vou traçar a minha sorte
Pois destino é coisa que a gente faz
Lá vou eu, não me rendo a força bruta
Sou duro de queda e luta
Sofro porém durmo em paz
Irmão Cordeiro alimentava-se de insetos e, quando nessa moleza total saiu de sua alma o soneto que segue gravado na palhoça que ficou meses, as letras eram de sangue e ele jamais o esqueceu.....: (no barro)
Sinto que morro lentamente à fome
Meu corpo treme, sou uma chaga e dor,
Sangram-me as mãos e os pés, sinto o torpor
Sinto a agonia que me rói e consome
A noite é longa e cruelmente insone
Gemem fantasmas entre as trevas Horror...
Correm insetos em meu corpo e o ardor
Gera um inferno sem igual, sem nome
Tornei-me um verme da crueldade humana
Meu corpo nu, marcado de violência
Coteja o sangue de uma vingança insana
Não peço aos homens nem perdão, nem clemência
Ao Deus que tudo vê e nada engana
Proclamo a minha fé é inocência
Certo dia dirigentes da Frelino de visita ao campo de concentração viram a avioneta que haviam estacionado levantar vôo e desaparecer. Nela ia Irmão Cordeiro à caminho da Rodésia e da Liberdade...
Relatos feitos pro amigos de irmão Cordeiro
Se é de can caiani
Se é de bu bucheça
No Samba das tiririca
Pimenta Pipoca Pitanga e Pita
Vou ensinar a Letra
Vou ensinar a Letra
Vou perguntar a Letra
Vou perguntar a Letra
Valdir Vinagre da Torotama – RS
Sou pequeno de tamanho
E grande de sentimentos
Aceita meus senhores
Os meus cumprimentos
Quando eu era pequenino
Não sabia faze nada
Só ia na cozinha
Roubar marmelada
Batatinha quando nasce
Põe a rama pelo chão
O nenê quando dorme
Põe a mão no coração
São João trolo-ló tão tão
Quando toca gaita bate nela
Todos anjos aqui na terra
Tocam gaita trala-lá gaita raita ta raita ta
Saracura do banhado
Pica pau do Mato grosso
As meninas do meu bairro
Tem catinga no pescoço
Nana nenê
Nenê não quer durmir
Papai foi na roça
Mamãe logo vem
Ciranda cirandinha
Vamos todos cirandar
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
Um velha muito velha
Fez xixi na canequinha
Foi contar para sua vizinha
Que era caldo de galinha
Foi o bico do latão
Arafunga Judeu Arafunga Judeu
Nabuco foi no mato
Caçar com a funda
Encontrou um macaco
Com o dedo na bunda
Macaco está no mato
Está com medo de sair
Mete espora na taquara
Vai bater em Taquari
Meio dia
Panela no fogo
Barriga vazia
Macaco torrado que vem da Bahia
Fazendo micagem para Dona Maria
Eu tenho um chapéu
Que custou 1500
Quando boto na cabeça
Só me falta o casamento
Côco pelado
Caiu no melado
Quebrou uma perna
E ficou aleijado
Une dune te
Salamim mingue
Sorvete colore
O escolhido foi você
Passa passa passará
Quem de trás ficará
A porteira está aberta
Para quem quiser passar
Ropolfo Valentino
Morreu de dor de dente
Comendo rapadura
Sentado na patente
No baile do Sarapico
É um baile muito engraçado
Dança pobre e dança rico
Dança patrão dança empregado
São João da calça branca
Quantos pães têm no forno
25 pães e um queimado
Quem foi que queimou?
Meu chapéu tem três pontas
Três pontas tem o meu chapéu
Se não tiver 3 pontas
Não é o meu chapéu
Levanta Maria que é dia
8 horas o sol já raiou
Passarinho já fez o seu ninho
Na varanda do meu bangalô
Meu cavalo zaino
Ele correu 15 carreiras
Todas 15 ele ganhou
Oi que cavalo bom
Meu boi barroso
Meu boi pitanga
O teu lugar
É lá na canga
Fui no mato cortar lenha
Cortei o dedo do pé
Amarrei com fita verde
Cabelinho de Zezé
Lá de traz naquele morro
Tem um pé de bananeira
Meu pai morreu de fome
E minha mãe de caganeira
Adeus terra fumenta
Nunca mais verei tu
Criei ferrugem nos dentes
E teia de aranha na cabeça
Havia uma barata
Na careca do vovô
Assim que ela me viu
Bateu assas e voou
Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto não tinha nada
Ninguém podia entrar nela não
Por que a casa não tinha chão
Ciranda cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinha
Era pouco e se acabou
Atirei o pau no gato toto
Mas o gato to não morreu reu reu
Dona chica ca admimou-se se
Do berro do berro que o gato deu miau.
Meu amigo Joaquim Bento
Você canta e não entoa
Se o cantador tome atento
De você eu ganho a toa
A carrocinha pegou
3 cachorro de uma vez
Trá lá lá que gente é essa
Trá lá lá que gente há
A camélia que caiu do galho
Ficou tão triste e depois morreu
Vem jardineira, vem meu amor
Não fiques triste
Por que este mundo é todo teu
Tu é muito mais bonita
Que a camélia que morreu
Cravo de Jô jogaram cachambá
Tira botas e deixa o Zé Pereira entrar
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue zigue zá
Um dois feijão com arroz
Três quatro feijão no prato
Cinco seis batata inglês
Sete oito pão e biscoito
Nove e dez levante os pés
Rozeira braça
Cheia de flor
Botão de rosa
Do meu amor
Torce retorce
Procuro mas não vejo
Não sei se era pulga
Ou se era percevejo
Rosa Maria
De noite e de dia
O galo cantava
E a casa caía
Moça bonita
Vestida de chita
Saia rasgada
Calça remendada
Terezinha de Jesus
Foi a queda foi ao chão
Acodia 3 cavaleiros
Todos os 3 com chapéu na mão
O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O 3º foi aquele que a Tereza deu a mão
Meu amor Meu amorzinho
Meu amor meu amorzão
Você é meu tijolinho
Na minha construção.
Quando era pequeno
Minha mãe de dava leite
Agora que sou grande
Ela me da porrete
Quem quer saber meu nome
Da uma volta no galpão
Meu nome esta escrito
Na ponta do meu facão
Quem quer saber meu nome
Da uma volta no chiqueiro
Meu nome esta escrito
Na orelha do terneiro
Que quer saber meu nome
Da uma volta no jardim
O meu nome esta escrito
Numa folha de jasmim
Lá em baixo de minha cama
Tem um ninho de ratão
Quem não sabe contar
Força não ser meta no salão
Ba-ba-lu Ba-ba-lu da califórnia
califórnia do Brasil
Es-ta-dos Unidos
Balança seu vestido
Pra frente pra traz
Um dois três
Meia feita
Meia há de se fazer
Diga lá minha menina
Quantas meias há de ser
Lua nova trovejada
30 dias são molhadas
Tudo bem cantou a coruja
No baile do quero-quero
Se me dão café com leite
Café preto é que não quero
A cachaça é minha primas
O vinho meu primeiro irmão
Que toma muita cachaça
Caí estendido no chão
Alguém que mora no céu
Gosta de mim
Existe alguém
Eu sei que vai me guiar
Pra onde
Que eu tenho
Que andar
Pra onde
Que eu tenho
Que andar
Era uma vez
Um lugarzinho
No meio de nada
Uma mostrando pra outra
Que dava mais felicidade
Pra gente ser feliz
Tem quem cultivar
Novas fantasias
A nossa liberdade
Uma história de amor
De aventura de magia
Só tem haver
Quem já foi criança uma dia
Ave maria cheia de graça
Um copo de vinho
Na ponta da garrafa
Musiquinha....
Moça casada
morando na porta
É Parecida
com a cabrita n horta.
Fr Macedo
Eu sabia tanto verso
Que já estou de saco cheio
Os ratos me bateram
E deixaram pelo meio
La vecha cígola
ghe perso ei denti
Com su istrumenti
No sona piu
Lenço se ata no pescoço
Cavalo se ata no toco
Moça se prende com amor
A vida tem seu troco
Jovem que se enamora
Fica apaixonado
Não enxerga mais nada
A vida perde o gosto.
Ó Norma
Ò Norma
Eu quero teu teu amor
De qualquer forma
Ò mamãe
Ò mamâe
eu quero o teu amor
do teu jeito
Frei Paulo Zanatta
Ò Noêmia
Ò Noêmia
Bélgica do Brasil
A viva é assim
Eu tenho um chapéu
Que custou mil e quinhentos
Quando ponho na cabeça
Só me falta o casamento
Mais um ano vida
O tempo passa por ti
Não para de correr
Espero que não tenha fim
Bem-me-quer
Mal me quer
Muito pouco
Quase nada
Vai desfolhando a flor mal-me-quer
Socorra-me subi no ônibus em Marrocos. Leia ao contrário da a mesma coisa
Zé de Lima rua Laura mil e dez. leia aço contrário
Borboleta, borboletão tá na cozinha
Fazendo chocolate para madrinha
Poti, Poti, perna de pau olho de vidro
Nariz de pica pau, pau, pau, pau
Nariz de pica pau (três vezes)
Borboleta está no fogão
Fazendo maçarão
Para o irmão
Poti, Poti perna de pau
Olho de vidro nariz de pica pau
Batatinha quando nasce
esparrama pelo chão
a menina que namora
bota a mão no coração
O que tem asa mas não voa
Tem bico e não belisca
O que é
Campo grande
Gado miúdo
Moça bonita
Velho carrancudo
O que é o céu, as estrelas , a lua e as o sol
Meu avô tem uma conta
Que não pode se contar
Minha avó tem um lençol
Que não pode se dobrar
O que é estrela e céu
ZOCA
Frei Paulo Zanatta
Querida Maria Luiza
Zoca por opção
Mulher de fibra e coragem
Servidora de coração
Assim conheci em Bagé
A finesse dessa anfitriã
Simples e corajosa
Amorosa de coração
Marta que não é Maria
Servidora do Senhor
Atenta na messe do amor
Franciscana em tudo
Santa no servir amar
Foi uma bênção para os irmãos
A TEMPESTADE
Frei Paulo Zanatta
O céu está escurecendo
A nuvens correm ligeiro no céu
A natureza quieta e silenciosa
Agora é questão de esperar
A escuridão aumenta
Começa a ventar
Coitada das casas humildes
Não sei se vão agüentar
Aqui a gente reza
Santa Barbara vem nos ajudar
Está tormenta vem nos livrar
O granizo é impiedoso
Arrebenta os telhados
O vento destrói sem esperar
O Calor
E uma sensação desagradável
Não lugar para se refrescar
Ventiladores e sombra fresca
São escassos em todo lugar
O verão de dois mil e dez
É coisa fora do normal
Nunca sentimos tento calor
É um sofrimento desigual
O povo procura água
Praia, rios e lagoa para refrescar
Ou qualquer prá se banhar
Verão muito quente
Calor quente prá matar
E o preço que temos que pagar
Féria 2010
Sempre é um motivo especial
Sair dessa realidade se afastar
Para encontrar outra pessoa
Parentes e familiares do lugar
Viagens para outras localidades
E uma alegria a experimentar
Conhecer outras realidades
Presente e conhecidos a cumprimentar
Vi a alegria das pessoas de cada lugar
Vibrando com seu trabalho
E com as atividades a executar
Vi outros descansando
Preparando-se para retornar
As atividades prestes a começar
Dedicado a minha mãePare...Pare imediatamente...Com todas as minhas forçasEu peço que pare...A partir de hoje,Esteja terminantemente proibidaSaber contar mais que dez,De um centímetro crescer,De o corpo amadurecer,De caminhar com os próprios pés.Fica então determinado,Que o vestidinho rendadoNunca vai sair de moda,Que as brincadeiras de rodaSurgirão bem à tardinha,Que as bonecas e a casinhaSerão sempre bem cuidadas,Revistinhas rabiscadasEnfeitando as historinhas.Varias tardes quando chegoAtordoado da lida,Sei que me espera escondidaQuerendo me assustar,Ou acaba de deitar,Entre bonecas e panelinhasFinge que dorme quietinhaTapa os olhos com o cheirinho,Pra que eu à acorde com beijinhoMe convidando à brincar.Deixe tudo como esta!É lindo te ver brincando.As trancinhas balançando Quando corre pro meu braço E adormecer num abraçoTão puro, tão verdadeiro,Que me sinto por inteiroUm ser humano fecundo,Pois semear amor no mundo,É nosso dever primeiro.Perante todos, admito,Que tudo que tenho ditoÉ de egoísmo profundo,Pois ligeiro gira o mundoE a vida anda depressa.Mas a natureza é estaTemos todos um destino,E cabe a nos manter o tinoE tornar tudo uma festa.Então siga minha filha...Siga imediatamente...Com as forças que me restam,Eu ordeno que siga...De hoje em diante,Será meu maior prazerContar juntos nossos passos,Viver no mesmo compassoPara podermos crescer.Que tu cresças na virtude,E que Deus me de saúdePra seguir no teu costado,Pois cada tombo levadoTu não vais estar sozinha,A mão de Deus encaminhaPara teu porto seguro,E eu te livro do escuro,Minha eterna Florzinha.Fica claro nosso trato.Tentarei não ser tão chatoQuanto à roupa e cabelo ,Mas em troca peço zeloPelos conselhos que der,E se caso um dia vierDeitar no colo do pai,Saibas que daqui só saiQuando tu mesmo quiser.Como tudo tem seu tempo,Uma coisa que lamentoÉ aceitar que em alguns anosVais ter asas e outros planos,Meu desejo, que não fique a reveliaMinha sina, minha porfiaPeço a Deus, não me ignoreQue chegue, mas que demorePra eu ficar lambendo a cria!Nelson SouzaUruguaiana, Jan/2010
Crescer é ser cada diaum pouco mais de nós mesmos;é dar espontaneamente sem cobrar;é aprender a ser felizde dentro para fora;é ter sempre uma arma para lutare uma razão para ir em frente;é saber a hora exata de parare buscar um algo novo;é não devanear sobre o passado, mastrabalhar em cima dele para o futuroé reconhecer nossos errose valorizar nossas virtudes;é exigir dos outros apenaso que nós damos a eles;é realizar algo edificante;é sermos responsáveis por nossosatos e por suas conseqüências;é nos amarmos para que possamosamar aos outros como a nós mesmos;é assumirmos que nunca seremosgrandes, mas que o importanteé estarmos sempre em crescimento"Feliz aniversário Frei Paulo Zanatta
Le quatro bale de piovam
Giovani Corso
De norte ao sul
De leste ao oeste
A onda agora
E a galinha azul
Cocorococó Caldo Magi
O Homem não sabia realmente o que era o mundo enquanto não se aventurasse a conhecê-lo.
João Valentão, a lua está brilhando
E nuvens prateadas vêm surgindo
Estou sozinho aqui, mas confiando
Que você voltar, sempre sorrindo
Livro o vermelhão
Jim Kjelgaard
Tudo ver
Fazer que não vê
Para poder viver
Pai da Maura Rivero
As armas e os barões assinalados
Que da ocidental praia lusitana
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Tropobana
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana
E entre remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram
E também as memórias gloriosas
Daqueles reis que foram dilatando
A Fé, o império, a as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando
E aqueles que por obras valerosas
SE vão da lei morte liberando
Cantando espalharei por toda a parte
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cessam do sábio grego e do troiano
As navegações grandes que fizeram
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram
Que eu canto o peito ilustre lusitano
A quem Netuno e Marte obedeceram
Cesse tudo o que a musa antiga canta
Que outro valor mais alto se alevaanta
Luis Vaz de Camões
A vovó também é velha
Frazidinha como que
Passa o dia lá na rede
Entretida no crochê
As vezes fica zangada
Com o barrulho que faço
Pego um chinelo eu me ri
E ela ri e vem e me abraça
Um dia revirou a casa
Para seu óculos achar
Revirour canto por canto
E queria me culpar
Bem que sabia de tudo
Pois aquilo era uma festa
Pois a vovó tinha os óculos
Preso no alto da testa
O telefone de Deus
E a oração
O telefone de deus
É joelho no chão
De que uma vez
De que duas ou três
Se não atender
Disque outra vez
Cordeirinho cordeirinho
Que vieste aqui fazer
Pois não sabe do lobinho
Tive sede vim beber
Nas que cordeirinho belo
Como pudeste esquecer
Que no riacho do lobo
Cordeiro não vem beber
Cordeirinho eu sou
Do rebanho de Jesus
Me carrega noite e dia
Para o lindo céu me guia
Cordeirinho eu sou
Água clarinha
Que corre e que desce
Que sobe que caí
Que é fumacinha
Que são Pedrinhas
Que muda de forma constantemente
Que sai das nuvens
Que alegra as plantas
Que sacia a sede
De plantar e animais
E a minha também
Não falte jamais
Sogra tem dois dentes
1 para doer
Outro abrir garrafa
Minha sogra é uma beleza
Igual eu nunca vi
É boa muito boa
Ela lá e eu aqui
A sogra é igual
A cerveja é boa
Gelada em cima da mesa
Sogra é como batata
É boa embaixo da terra
Sogra é como trator
Só serve para trabalhar
O sapo não lava o pé
O Sapo não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa
Não lava o pé, porque não quer
Mas que chulé
A batata diz que tem
A barata diz que tem
7 saias de filó
É mentira da barata
Ela tem é uma só
Há há há ho ho ho
Ela tem uma só
A barata diz que tem
Um sapato de vivela
É mentira da barata
O sapato é da mãe dela
A barata diz que tem
Um sapato de veludo
É mentira da barata
O pé dela que é peludo
Carnicero con su carne
Dura nel alma
Yusted va matarme
Yove ouviere que Le aga
Si a ti me ls vende de nada
Es mas ouro que un pazo tambien
Comalo usted, queleva Acer
Una joven clienta, areceieu cadada
Me decia, carnicero usted robô
Mi esposa, oviere comer
Carne de vaca, yusted un gueso
Duro me dendio
Mauro Senen
Rosa Maria
De noite e dia
O Galo cantava
E a casa caía
Eu sabia
Que o sabia
Sabia
Assobiar
Veja só
O rico e o pobre são duas pessoas
O soldado protege os dois
O operário trabalha pelos três
O cidadão paga pelos quatro
O vagabundo coe pelos cinco
O advogado rouba os seis
O confessor condena os setembro
O médico mata os oito
O coveiro enterra os novembro
O diabo carrega os dez
A mulher engana os onze.
Autor desconhecido
Os Luziadas
As armas e os barões assinalados
Que, da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana
E entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles reis que foram dilatando
A fé, o império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando:
Cantando espalharei por toda a parte
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cessem do sábio grego e do troiano
As navegações grande que fizeram
Cales-se de Alexandre e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram,
Que eu canto o peito ilustre lusitano,
A quem Netuno e Marte obedeceram,
Cesse tudo o que a musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
Luiz Vaz de Camões
Divina Comédia
Da nossa vida em meio da jornada
Achei-me numa selva tenebrosa
Tendo perdido a verdadeira estrada
Dizei qual era é coisa tão penosa
Desta havia espessura a asperidade
Que a memória a relembra inda cuidadosa
Da morte há pouco mais de acerbidade
Mas para o bem narrar lá deparado
De outras coisas que vi, direi verdade
Dante Aligheri
O Senhor Ressuscitou
Eterno Rei e Senhor,
Filho do Pai muito amado,
à vossa imagem plasmastes
Adão, do barro formado.
Caiu o homem do mal,
Pelo inimigo enganado.
Mas assumistes seu corpo
Num seio virgem formado.
Unido a nós como homem,
Vós nos unistes a Deus
Pelo Batismo, nos destes
Herdar o Reino dos céus.
Para salvar todo homem,
Morrer na cruz aceitastes
Preço do nosso resgate,
O vosso sangue doastes.
Mas ressurgis, recebendo
Do Pai a Glória devida
Por vós, também ressurgidos,
Teremos parte na vida.
Sede, Jesus, para nós,
Gozo pascal, honra e glória.
Os que nasceram da graça,
Uni à vossa vitória.
Glória a Jesus triunfante
Que a própria morte venceu.
A ele, ao pai e ao Espírito
Louvor eterno no céu.
Liturgia da Horas
Mãos que encontram mãos
As mãos, cansadas de voarem sozinhas
Perseguindo procuram em mil vôos vãos
Pousam, por fim, sobre outras mãos
Como as tuas mãos pousam nas minhas
Outras no vente da terra, deitam grãos
Outras, também operosas, traçaram linhas
Outras, apascentaram o gado, colhem pinhas
E, outras, tão somente alertaram irmãos
Mãos, mãos e mais mãos... todas, capazes
De unir extremos e de edificar as bases
Que hão de acender luzes sobre os desvãos
Parentes, amores, amizades..a essência
De um raro toque de magia de existência
Mãos que, enfim encontram outras mãos!
José Paulo Rodrigues Nobre
Na caminhada da vida,
há sempre muitos desafios:
surpresas, tristezas, alegrias...
A vida é assim.
Às vezes, nos deparamos
com situações que nos afligem
e até mesmo nos fazem chorar.
Mas, saiba por certo que,
a cada momento da vida,
cada lágrima caída,
cada sorriso dado,
estará tudo anotado no diário de Deus."
Feliz Aniversário
Frei Paulo Zanatta
No teus oitentas anos
Nossa vida é ilusão que delicia
Cada ser, carrega uma saudade
A vida é assim como poesia
Em cada verso, uma saudade
As paginas de vida são anos
Que passam e não voltam mais
Recordar é sentir os desejamos
Das alegrias que ficam para atrás
Os versos que hoje ofereço
Demonstro amor carinho e apreço
Que o bom Jesus venha de proteger
Senhor é desejo viver intensamente
Sei que nesta data estás contente
Chegou a idade que almejas ter
Mulher tem mais força
Que uma junta de boi mando
Darci Fagundes
Contada por Maciel Manuel
O homem bate na mulher
Mulher bate na criança
Criança bate no cachorro
Cachorro bate no gato
Gato bate no rato
Rato bate no queijo
Queijo bate no bolso do homem.
Mãe
Mãe são só três letras Deus criou a Santa mãe
Mas se imenso significado Num gesto puro e nobre
Que todo o filho devotado Criou à rica e a pobre
Deve amar com todo ardor Pra enfeitar a natureza
Dedicar-lhe todo o amor E todos tenham a certeza
Carinho, afeto e devoção Na imensidão desta vida
És a maior invenção Que o amor da mãe querida
De Deus nosso criador É a nossa maior riqueza
Nasceste para amar Quantos tem a sua viva
Sacrossanta criatura Eu quisera ter a minha
Cheia de amor e ternura Mas a muito a coitadinha
É uma rosa sem espinho Partiu para a eternidade
O teu colo é nosso ninho É triste a realidade
Que nos dá com afeição Pra mim que fiquei sozinho
Onde até a amamentação E agora em vez do carinho
É uma prova de carinho É só tristeza e saudade
Muitas vezes sofre calada E aqueles que a tem viva
Recebendo ingratidão Em tamanha felicidade
Dos filhos a incompreensão Dêem a ela carinho e bondade
No aconchego do lar Não tem ressentimento
Às vezes põe-se a chorar E agradeça os momentos
E a Deus coragem implora De carinho e de ternura
Pois como Nossa Senhora E veja nesta criatura
Nasceste só para amar O mais puro sentimento
O filho quando é solteiro O arrependimento vem tarde
Da valor a mãe que tem Quando pesa a consciência
Não faz o mesmo porém Pois o mundo tudo é ciência
Quando arruma casamento Do nascimento ao além
Já muda de pensamento Quem perde a mãe que tem
Parece viver tranqüilo Perde uma parte da vida
E a coloca num asilo E o amor da mãe querida
No mais cruel sofrimento Não se encontra em mais ninguém
.A Noiva
Branca nuvem sobre a lua
Cai o véu sobre teu rosto
Tu vinhas na cerração
Na fria manhã de agosto.
Tomba o véu, por tuas costas.
Que d’água. Catarata.
O teu vestido de espumas,
Todo bordado de prata
A cauda de teu vestido
Branca geada pela estrada.
Princesa de um reino frágil.
Estrela em contos de fada.
De onde vem esse aroma,
Chuva em campo de esmeralda.
Virá do riso da moça
Ou das flores da grinalda?
Despedida sobre lençóis
Tão logo a noite vier
Um soluço desfaz o
Encanto
E amanheces mulher.
Yo te tuve
Y te mantuve
Y te di
Hoy no tengo
Ni mantengo
Ni te tengo
Ni te doy
Busca otro
Que te tenga
Te mantenga
Y te de
Porque yo no tengo
Ni te Puedo mantener
Aniversario de Diaconado
Me tornei diácono para servir
A Igreja de Nosso Senhor
A 25 anos estou nesta luta
Trabalhando para o Redentor
25 anos já passaram
Desde o dia 26 de maio
A missão continua
Toda cheia de amor
Faço a minha parte
Conto com as graças do Senhor
para me tornar teu servidor
O diaconado é uma missão
Que recebi do Senhor
Nela busco a edificação
Frei Paulo Zanatta celebrou 25º de diácono em 26-05-2010